tag:blogger.com,1999:blog-65681101669298645432024-03-13T20:02:24.000-07:00Material de ApoioFábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.comBlogger79125tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-4407237333841665902013-10-12T04:36:00.002-07:002013-10-12T04:36:59.718-07:00Quando ocorre um surto psicótico<br />
Um surto psicótico é caracterizado pela perda da noção de realidade e por uma desorganização do pensamento. Trata-se de um quadro preocupante, pois não sabemos qual será a evolução. Pode ser um surto psicótico breve (298.8 do DSM 4) indo até a esquizofrenia, um quadro mais grave. Pode também fazer parte de uma Depressão Psicótica.<br />
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Muitas vezes a pessoa não tem sentimento de doença ou seja não percebe que está fora da sua normalidade e por isso recusa tratamentos: "Para que médico e remédio se eu não tenho nada?" Sintomas como desorientação temporal, confusão mental, idéias de perseguição (delírios), escuta de vozes (alucinações), alterações comportamentais como descuido da higiene, agressividade e sintomas clínicos como insônia, perda de apetite com perda de peso fazem parte deste quadro.<br />
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Um sintoma muito importante seria a desconfiança; o paciente sente que os outros estão olhando para ele, falando dele, rindo dele ou planejanto algum mal contra ele. Paciente enxerga "ligações" entre as aparentes coincidências ou encontros que são interpretados como ameaças ou perseguição.<br />
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Em alguns casos a internação se faz necessária, como quando a agressividade é intensa, a recusa ao tratamento ou o risco de suicídio. O internamento pode durar alguns dias, o tempo necessário para o paciente sair da crise e aderir ao tratamento. Muitas vezes tentamos evitá-la pois o tratamento funciona quando feito em casa, desde que haja adesão no que diz respeito ao uso dos medicamentos, com algum familiar se dispondo a administrar o medicamento, a despeito da recusa do paciente. <br />
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Uma experiência freqüente é a consulta com familiares, que poderão ficar mais à vontade para descrever os sintomas, sem a presença do paciente, e a medicação ser administrada escondida em alimentos, sólidos ou líquidos ou até mesmo uma reunião familiar para insistir para que ele use os medicamentos que podem ser dados à noite. Isso funciona quando o paciente não é muito teimoso. Outras vezes o paciente aceita ir ao consultório, quando o médico pode minimizar o problema, dando o tratamento adequado e explicando que serve para insônia ou para o estresse, já que não é possível conscientizar o paciente sobre o seu transtorno nesta fase aguda.<br />
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A abordagem de aconselhamento com o paciente na crise, quanto ao problema mental não funciona. O tratamento medicamentoso é fundamental. Quando passar a crise ele reconhecerá que não esteve bem. Geralmente conscientização na fase aguda não é possível.<br />
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Do ponto de vista espiritual, há uma tendências de os religiosos argumentarem que se trata de algum transtorno espiritual, algo que excluiria a dimensão biológica e psíquica. O mesmo ocorre com os profissionais que não consideram os fatores espirituais. Na nossa opinião, a abordagem mais eficiente e consiste em uma integração das áreas médica, psicológica e apoio espiritual, respeitando a tradição religiosa do paciente. Estes tratamento podem ser feitos paralelamente sem nenhum prejuízo, pelo contrário.<br />
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É durante um surto psicótico que ocorre uma perda de realidade, onde não há diferenciação entre o mundo real e o imaginário da pessoa. "Quando a pessoa está em uma crise psicótica, ela confunde os pensamentos internos dela com o mundo real. Ela não consegue distinguir o que são os pensamentos dela e o que realmente está acontecendo no mundo", comenta o psiquiatra da Unifesp, Marcelo Fernandes.<br />
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Em alguns casos há ainda uma ruptura muito intensa no contato com amigos e com a própria pessoa. "O indivíduo começa a não se reconhecer e a não reconhecer o outro. Ele não entende a situação que está vivendo no momento, mesmo que esta seja muito intensa para ele", comenta o psiquiatra da Unicamp Mário Eduardo Costa Pereira.<br />
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Segundo Fernandes, os dois principais sintomas do surto psicótico são os delírios e alucinações. "Quando está em surto, o indivíduo não deixa de estar consciente, mas ele vê a realidade de uma maneira distorcida", explica.<br />
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Um caso freqüente entre indivíduos em surto é sensação constante de estarem sendo perseguidos. "Ele pode achar, por exemplo, que está sendo ameaçado ou mesmo perseguido. É uma sensação muito real e intensa. Nesses casos, o indivíduo pode cometer atos de violência contra pessoas próximas", relata Eli Cheniaux Junior, psiquiatra da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.<br />
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A duração de uma crise psicótica varia de acordo com suas causas, e seu tratamento pode variar de acompanhamento médico ao uso de remédios. "Sob um estresse muito grande, a pessoa pode ter um surto psicótico que dure apenas horas. Esse tipo de crise, se tratada, pode não voltar a acontecer", comenta Fernandes.<br />
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No entanto, o psiquiatra Cheniaux afirma que, em sua maioria, os surtos duram, no mínimo, algumas semanas. "Casos de surtos breves e causados por um estresse muito elevado são muito raros", comenta. Ele lembra ainda que algumas vezes a crise pode estar relacionada a doenças genéticas, quadros de depressão ou de origem orgânica.<br />
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"É importante salientar que casos de crise psicótica causadas por um trauma muito brutal ocorrem geralmente em pessoas de personalidade sensível, que sempre foram tímidas e quietas, por exemplo", finaliza Pereira.<br />
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Pode ser causado por doenças como a esquizofrenia, por um trauma muito grande ou pelo uso de drogas, a exemplo da cocaína.<br />
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Caracteriza-se pelo aparecimento repentino de sintomas como alterações de comportamento, alucinações ou delírios. A pessoa em surto psicótico pode tornar-se agressiva, agitada, isolada ou com comportamento estranho e pode colocar a vida dela e de outros em risco.<br />
O surto pode ser desencadeado por causas psiquiátricas (esquizofrenia, transtorno bipolar, uso e abstinência de substâncias etc.) ou condições médicas (infecções, condições pós-operatórias, intoxicação por medicamentos etc.). Um surto psicótico é uma emergência médica e exige tratamento especializado.<br />
Como agir:<br />
- Não confronte a pessoa em surto, mantenha uma postura neutra e compreensiva até que a ajuda especializada chegue<br />
- Proteja o ambiente, afastando objetos que podem ser usados para agressão (como facas, armas e utensílios perigosos)<br />
- Vigie a pessoa se houver risco de fuga ou autoagressão<br />
- Se o surto é resultado do não uso de uma medicação habitual, administre-a imediatamente<br />
- Se a pessoa em surto estiver sob tratamento, entre em contato com o profissional que a atende para orientações específicas<br />
- Se houver risco de agressividade, suicídio ou homicídio iminente deve-se entrar em contato com a polícia para garantir a integridade da pessoa afetada e daqueles que estão com ela no momento do surto<br />
- Caso os acompanhantes consigam manejar o indivíduo, ele deve ser encaminhado para um serviço médico de emergência, preferencialmente com atendimento psiquiátrico<br />
- Em casos graves, internação psiquiátrica é necessária para investigação e intervenções apropriadas. Casos mais leves podem ser atendidos em ambulatórios e não necessitam internação<br />
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Psicose é o nome usado para um problema médico que afeta o cérebro de maneira que a pessoa perde o contato com a realidade. Quando a pessoa tem este problema de repente, dizemos que ela tem um episódio ou surto psicótico. Uma pessoa pode também ficar com a doença pelo resto da vida, o que chamamos de psicose crônica.<br />
Psicoses ocorrem com mais freqüência no final da adolescência e início da vida adulta, algo entre os 17 e 28 anos de idade, mais ou menos. De cada 100 pessoas da população, 3 terão um episódio psicótico na vida. Ela atinge qualquer pessoa, de qualquer raça ou classe social.<br />
Os sintomas principais são:<br />
1) Pensamentos desorganizados – não se entende bem o que a pessoa psicótica está dizendo, não faz sentido o que ela diz. Pode haver dificuldade de concentração. Os pensamentos podem estar acelerados ou muito lentos.<br />
2) Alucinações – so alterações da percepção. O psicótico vê coisas, ouve vozes ou sons, sente sabores que não existem na realidade. Pode ouvir vozes de perseguição, ver um animal querendo atacá-lo que não existe naquele ambiente.<br />
3) Delírios ou crenças falsas – delírio é uma alteração do conteúdo do pensamento. Há delírios de grandeza (“Eu sou o presidente do país.”), de ciúme (“Todos me traem.”), de perseguição (“Você [dizendo para o médico] está aqui para me matar!”), místicos (“Eu sou Jesus Cristo.”), etc. A pessoa crê ser isto real. E nada a convence de que não é.<br />
4) Mudança de sentimentos – ocorrem sem razão aparente. Sensação de isolamento do mundo, estranheza, como se tudo se movesse em câmara lenta, e ora muito alegre, ora deprimido demais, ou sem nenhuma emoção, como se fosse uma máquina.<br />
5) Mudança de comportamento – a pessoa pode estar acelerada e agitado, andando de lá para cá o tempo todo, ou extremamente parada (catatonia), passando horas e dias sentada sem fazer nada com olhar perdido. Pode ficar rindo sem motivo (hebefrenia). A mudança do comportamento depende de outras alterações, por exemplo, se a pessoa tem alucinação auditiva de que uma voz está lhe dizendo para fugir, ela ficará muito inquieta e irá querer sair correndo. Ou pode estar muito assustada e não conseguir dormir. Outros param de comer porque há no delírio a idéia de que colocaram veneno na comida.<br />
Num primeiro episódio psicótico a pessoa começa com alterações pouco perceptíveis, e ela pode descrever mudanças que percebe, como por ex., dizer que não consegue sentir sentimentos como antes, que alguns pensamentos perturbam, têm insônia, sente-se meio aérea como estando saindo da realidade. Em seguida a isto ocorre a crise aguda na qual surgem os sintomas psicóticos citados acima. Depois podem recuperar com tratamento. Muitos tem só uma crise na vida, outros têm recaídas e outros ainda nunca recuperam.<br />
Alguns tipos de psicose são:<br />
1) Psicose induzida por drogas – como álcool, maconha, cocaína, etc. Alguns dos usuários de drogas podem já ter tido comportamento um tanto psicótico e a droga piora seu estado mental, enquanto que outros desencadeiam o surto com o uso da droga.<br />
2) Psicose orgânica – causada por lesão cerebral ou enfermidade física que altere o funcionamento do cérebro, como a encefalite, a AIDS, tumor cerebral, reação química a certos remédios em pessoas predisponentes talvez (pós-cirúrgico).<br />
3) Psicose reativa breve – sintomas aparecem de forma súbita em resposta a um evento muito estressante para uma pessoa muito sensível. A pessoa recupera em poucos dias.<br />
4) Esquizofrenia – quando há mudanças psicóticas por pelo menos seis meses. Atinge uma em cada 100 pessoas. Há diferentes tipos como a paranóide, hebefrênica, catatônica, simples.<br />
5) Transtorno Bipolar – era chamada de psicose maníaco-depressiva. Há alteração do estado de humor caracterizado pela alternância de momentos de exagerada euforia (mania) com depressão. Na fase da euforia a pessoa se acha um deus onipotente e faz coisas fora da realidade, como comprar coisas sem ter como pagar, planejar viagens fantásticas, etc. Na fase depressiva pode escutar vozes que lhe dizem para matar-se.<br />
6) Transtorno esquizoafetivo – a pessoa tem alterações como no bipolar e no esquizofrênico mas não se enquadra em nenhum dos dois diagnósticos.<br />
O tratamento da psicose inclui:<br />
Medicamentos prescritos por médico psiquiatra;<br />
Orientação familiar;<br />
Hospitalização se necessário;<br />
Hospital-dia, CAPS nas cidades, Terapia Ocupacional;<br />
Grupos de ajuda para familiares com psicose;<br />
ajuda muito uma dieta vegetariana;<br />
Também ajuda muita atividade física ao ar livre (caminhadas assistidas);<br />
Hidroterapia (banhos de contraste quente-frio, etc.).<br />
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Generalidades<br />
A psicose é um estado anormal de funcionamento psíquico. Mesmo não sabendo exatamente como são as patologias psiquiátricas, podemos imaginar algo semelhante ao compará-las com determinadas experiências pessoais. A tristeza e a alegria assemelham-se à depressão e a mania, a dificuldade de recordar ou de aprender estão relacionada à demência e ao retardo, o medo e a ansiedade perante situações corriqueiras têm relações com os transtornos fóbicos e de ansiedade. Da mesma forma outros transtornos psiquiátricos podem ser imaginados a partir de experiências pessoais. No caso da psicose não há comparações, nem mesmo um sonho por mais irreal que seja, não é semelhante à psicose.<br />
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A essência da psicose<br />
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Quando alguém nos conta uma história realista dependendo da confiança que temos nessa pessoa acreditaremos na história. Na medida em que constatamos indícios de que a história é falsa começamos a pensar que nosso amigo se enganou ou que no fundo não era tão confiável assim. Nesse evento o que se passou? Primeiro, um fato é admitido como verdadeiro, depois novos conhecimentos ligados ao primeiro são adquiridos, por fim a confrontação dos fatos permite a verificação de uma discordância. Do raciocínio lógico surgiu um questionamento. Essa forma de proceder provavelmente é exercida diariamente por todos nós. A forma de conduzir idéias confrontando-as com os fatos é uma maneira de estabelecer o contato com a realidade. O que aconteceria se essa função mental não pudesse mais ser executada? Estaríamos diante de um estado psicótico!<br />
Pois bem, o aspecto central da psicose é a perda do contato com a realidade, dependendo da intensidade da psicose. Num dado momento a perda será de maior ou menor intensidade. Os psicóticos quando não estão em crise, zelam pelo seu bem estar, alimentam-se, evitam machucar-se, têm interesse sexual, estabelecem contato com pessoas reais. Isto tudo é indício da existência de um relacionamento com o mundo real. A psicose propriamente dita começa a partir do ponto em que o paciente relaciona-se com objetos e coisas que não existem no nosso mundo. Modifica seus planos, suas idéias, suas convicções, seu comportamento por causa de idéias absurdas, incompreensíveis, ao mesmo tempo em que a realidade clara e patente significa pouco ou nada para o paciente. Um psicótico pode sem motivo aparente cismar que o vizinho de baixo está fazendo macumba para ele morrer, mesmo sabendo que no apartamento de baixo não mora ninguém. A cisma nesse caso pertence ao mundo psicótico e a informação aceita de que ninguém mora lá é o contato com o mundo real. No nosso ponto de vista são dados conflitantes, para um psicótico não são, talvez ele não saiba explicar como um vizinho que não está lá pode fazer macumba para ele, mas a explicação de como isso acontece é irrelevante, o fato é que o vizinho está fazendo macumba e pronto. O psicótico vive num mundo onde a realidade é outra, inatingível por nós ou mesmo por outros psicóticos, mas vive simultaneamente neste mundo real.<br />
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Delírio, o principal sintoma<br />
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O delírio é toda convicção inabalável, incompreensível e absurda que um psicótico tem. O delírio pode ser proveniente de uma recordação para a qual o paciente dá uma nova interpretação, pode vir de um gesto simples realizado por qualquer pessoa como coçar a cabeça pode vir de uma idéia criada pelo próprio paciente, pode ser uma fantasia como acreditar que seres espirituais estejam enviando mensagens do além através da televisão, ou mais realistas como achar que seu sócio está roubando seu dinheiro. O delírio proveniente de eventos simples como coçar a cabeça são as percepções delirantes. Ver uma pessoa coçar a cabeça não pode significar nada, mas para um paciente delirante pode, como um sinal de que a pessoa que coçou a cabeça julga-o (paciente) homossexual. Quando a idéia é muito absurda é fácil ver que se trata de um delírio, mas quando é plausível é necessário examinar a forma como o paciente pratica a idéia que defende. O exemplo do vizinho acima citado também é um delírio. A constatação de um delírio não é tarefa para leigos, nem mesmo os clínicos gerais estão habilitados para isso; somente os psiquiatras e profissionais da área de saúde mental.<br />
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Surto Psicótico é um episódio de dissociação da estrutura psíquica do indivíduo, fazendo com que este mostre comportamentos socialmente estranhos e diferentes, devido à momentânea incapacidade de pensar racionalmente.<br />
Começar o tratamento nos primeiros surtos evita sérias complicações e agravamento da psicose. Quanto mais cedo começarem o tratamento melhor o prognóstico do paciente.<br />
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Os surtos são comuns na esquizofrenia e podem ocorrer na fase maníaca aguda do transtorno bipolar. Também podem ocorrer devido a substâncias psicoativas, como álcool, maconha,[3] anfetamina, cocaína, etc.<br />
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Características<br />
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Durante o surto podem ocorrer manifestações de paranóia, alucinações e delírios.<br />
O surto geralmente dura algumas semanas e pode ser encurtado de acordo com a medicação administrada. A medicação também pode impedir um surto ou torná-lo menos grave se ocorrer. Normalmente o surto é precedido por comportamentos estranhos do indivíduo, que só podem ser detectados poucos dias antes que este entre em crise. Sendo assim, é muito importante acompanhar pacientes nesta situação a fim de medicá-los antes do início do surto.<br />
Segundo o DSM IV, um dos sintomas para se diagnosticar esquizofrenia é a duração do surto de, no mínimo, seis meses.<br />
Não pode ser transmitida para outras pessoas, é uma desorganização mental grave e não tem poder para induzir outras mentes a fazer o mesmo. Surtos psicóticos também podem ocorrer em individuos portadores de diabétes tipo 1, pela incidência de baixas taxas de açúcar.<br />
Quando os surtos psicóticos começam antes dos 20 anos o prognóstico é pior. A idade de início da esquizofrenia no homem (15 a 25 anos) é menor que na mulher (25 a 35 anos). Isso ocorre pelas diferenças entre fontes de estresse e hormônios entre homens e mulheres.<br />
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Início da esquizofrenia<br />
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Sintomas comuns de início de esquizofrenia incluem:<br />
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Regressão;<br />
Confusão mental;<br />
Transtornos de ansiedade que progridem para estado de pânico;<br />
Delirium;<br />
Delírio;<br />
Excitação motora;<br />
Insônia e;<br />
Catatonia.<br />
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O surto psicótico é um importante preditor de esquizofrenia. É importante que nos primeiros surtos psicóticos haja uma intervenção na família, pois os surtos são altamente desestruturantes da estrutura familiar e a participação da família é essencial no tratamento das psicoses.[5]<br />
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Fontes:<br />
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http://www.psicosite.com.br/tra/psi/psicose.htm<br />
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http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI2740227-EI1520,00-Entenda+o+que+e+um+surto+psicotico.html<br />
<br />
http://saude.ig.com.br/minhasaude/primeirossocorros/surto+psicotico/ref1237829470202.html<br />
<br />
http://www.portalnatural.com.br/saude-mental/doencas-mentais-e-tratamentos/o-que-e-psicose/#axzz2Oe6O3BIT<br />
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Surto_psic%C3%B3ticoFábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com398tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-52747578435853901582012-07-25T20:57:00.002-07:002012-07-25T20:57:09.907-07:00TDAH<br />
<h2 class="title" style="color: #b06126; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 2.1em; margin: 0px auto 0.25em;">
<a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/associacao-de-psiquiatria-responde-materias-sobre-tdah" style="color: #3c4171; font-size: 1.1em; margin: 0px auto; text-decoration: none;">Associação de Psiquiatria responde matérias sobre TDAH</a></h2>
<span class="submitted" style="color: #666666; display: block; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 1.1em; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 10px; padding-left: 5px; padding-top: 10px;"><br /></span><div class="content" style="color: #222222; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin: 0.5em 0px; padding-left: 5px; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<a href="http://www.tdah.org.br/br/noticias/reportagens/item/359-manifesto-oficial-de-esclarecimento-%C3%A0-sociedade-sobre-o-tdah-seu-diagn%C3%B3stico-e-tratamento.html" style="color: #111111; text-decoration: none;" target="_blank"><span style="font-size: small;"><strong>Carta de Esclarecimento à Sociedade sobre o TDAH, seu Diagnóstico e Tratamento</strong></span></a></div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
Recentemente, uma série de matérias sobre o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido veiculada pela mídia jornalística não especializada. Em boa parte dessas matérias, profissionais apresentados como especialistas em saúde e educação (embora seus currículos informem não terem publicações científicas sobre o assunto) transmitem opiniões pessoais como se fossem informações científicas. Pior, suas opiniões não refletem os conhecimentos atuais sobre o transtorno, que é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde e sobre o qual constam centenas de publicações em bancos de dados (<a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/" style="color: #111111; text-decoration: none;" title="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/">http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/</a>) descrevendo claramente as graves consequências nas esferas acadêmica, familiar, social e profissional. Tais opiniões equivocadas são nocivas para pacientes, familiares e para a população como um todo.</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
A afirmação de que o TDAH "não existe", de que os medicamentos aprovados pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o tratamento desse transtorno são "perigosos" e tornam as crianças "obedientes" é, na melhor das hipóteses, expressão pública de ignorância em relação ao tema, investigado cientificamente de modo extenso por pesquisadores de todo o mundo, muitos deles brasileiros. Na pior das hipóteses, configura crime porque veicula informações erradas sobre tema de saúde pública. Incontáveis Associações Médicas ao redor do mundo já se posicionaram não deixando dúvidas sobre a validade do TDAH (vide posicionamento da Associação Médica Americana em Referências no final do texto).</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
Tais matérias induzem os leitores à falsa conclusão que há dúvidas não apenas quanto à existência do TDAH, como sobre os benefícios do tratamento medicamentoso. Obviamente, tais textos jamais citam qualquer artigo científico, nenhum dado de pesquisa, demonstrando os tais efeitos "perigosos" ou graves. E, numa prova incontestável da natureza parcial e enganosa, em desrespeito aos princípios básicos do jornalismo, deixam de citar centenas de artigos científicos que documentam fartamente os benefícios, a eficácia e a segurança dos medicamentos usados no tratamento do TDAH. Recentemente, um grande estudo publicado no mais importante jornal Inglês de Psiquiatria documentou que o metilfenidato é a medicação mais eficaz em Psiquiatria e uma das mais eficazes em toda a Medicina (vide em Referências no final do texto).</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
Os sintomas que caracterizam o TDAH não são comportamentos infantis comuns, meras variações da normalidade, que médicos, pais e professores querem "controlar". Seria o mesmo que dizer que diabete é um mero aumento de açúcar no sangue, uma simples variação do normal observado na população. Noventa e cinco por cento das crianças e adolescentes não tem a intensidade e gravidade de sintomas que os portadores de TDAH, do mesmo modo que 90% dos adultos não têm níveis elevados de açúcar. Diagnósticos são frequentemente estabelecidos pela intensidade e gravidade. A lista é grande: hipertensão arterial, glaucoma, osteoporose, hipertireoidismo, etc. Todos eles, à semelhança do que ocorre no TDAH, cursam com graves consequências para o indivíduo. Proposições do tipo "quem não esquece alguma coisa de vez em quando?" ou "quem não responde impulsivamente de vez em quando?" são, além de superficiais, irrelevantes: todos os sintomas do TDAH ocorrem em frequência e intensidade não observada em indivíduos normais.</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
O diagnóstico do TDAH é realizado através de entrevista clínica e há extensa literatura científica sobre a fidedignidade deste procedimento. A sugestão de que a ausência de exames complementares tornaria o diagnóstico "frágil" novamente reflete inacreditável desconhecimento de saúde mental: também não há exames para os diagnósticos de Depressão, Autismo, Transtorno do Pânico, Esquizofrenia, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno Bipolar, etc.<br />A comunidade científica Brasileira, aqui representada por mais de 20 associações e grupos de pesquisa, reitera que o TDAH pode ser diagnosticado de modo fidedigno e seu tratamento, se bem conduzido, tem grandes chances de diminuir os prejuízos que esses indivíduos apresentam ao longo da vida. Embora tratamentos não farmacológicos possam auxiliar bastante no manejo terapêutico do TDAH, todos os artigos científicos disponíveis indicam que o tratamento farmacológico é a primeira escolha para a maioria dos portadores.</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
Fornecer informações equivocadas e ocultar dados científicos bem documentados é dificultar ou retardar o acesso da população ao diagnóstico ou a tratamento, é a expressão de uma das mais perversas formas de discriminação social: a Psicofobia.</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
Referências:<br />1. Diagnosis and Treatment of Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder in Children and Adolescents. Larry S. Goldman, MD; Myron Genel, MD; Rebecca J. Bezman, MD; Priscilla J. Slanetz, MD, MPH; for the Council on Scientific Affairs, American Medical Association - JAMA. 1998;279(14):1100-1107<br />2. Putting the efficacy and general medicine medication into perspective: review of meta- analysis. Stefan Leucht, Sandra Hierl, Werner Kissling, Markus Dold and John M. Davis. British Journal of Psychiatry, 2012, 200:97-106</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
Entidades signatárias<br />1 - Associação Brasileira de Psiquiatria<br />2 - Associação Brasileira do Déficit de Atenção<br />3 – Sociedade Brasileira de Pediatria<br />4 – Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil<br />5 – Associação Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e profissões afins<br />6 – Academia Brasileira de Neurologia<br />7 – Sociedade Brasileira de Neuropsicologia<br />8 – Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul<br />9 – Sociedade Interdisciplinar de Neurociência Aplicada à Saúde e Educação<br />10 – Associação Nacional de Dislexia<br />11 – Ambulatório dos Estudos de Aprendizagem do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Neurologia e Pediatria)<br />12 – DISAPRE – Laboratório de Pesquisa em Distúrbios da Aprendizagem e da Atenção – Faculdade de Ciências Médicas - Universidade de Campinas<br />13 – Laboratório de Investigações Neuropsicológicas – Universidade Federal de Minas Gerais<br />14 – Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento – Universidade Federal de Minas Gerais<br />15 - Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência (UPIA) da Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP-EPM)<br />16 – Centro de Referência para Criança com TDAH Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira – Universidade Federal do Rio de Janeiro<br />17 – Ambulatório de Neuropsicologia Pediátrica do Serviço de Neurologia do Complexo Hospitalar Professor Edgar Santos da Universidade Federal da Bahia<br />18 – Ambulatório de Distúrbio de Aprendizagem da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo<br />19 – GEDA - Grupo de Estudos e Pesquisa do Déficit de Atenção da Universidade Federal do Rio de Janeiro<br />20 – NANI – Núcleo de Atendimento Neuropsicólogo Infantil – Universidade Federal do Estado de São Paulo<br />21 - Comunidade Aprender Criança – Instituto Glia<br />22 – Núcleo de Investigações da Impulsividade e da Atenção da Universidade Federal de Minas Gerais<br />23 – Centro de Orientação Escolar - Hospital da Criança Santo Antonio da Santa Casa de Porto Alegre<br />24 – Laboratório de Clínica Cognitiva do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia<br />25 - Programa de Déficit de Atenção/ Hiperatividade do Hospital de Clinicas de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul<br />26 – Serviço de Psiquiatria Infantil da Santa Casa do Rio de Janeiro<br />27 - Grupo de Pesquisa em Neurodesenvolvimento, escolaridade e aprendizagem – CNPq<br />28 - Ambulatório de Déficit de Atenção (AMBDA) da Universidade Federal de Minas Gerais<br />29 – Instituto ABCD</div>
</div>Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-51423918753810964062012-07-17T04:15:00.003-07:002012-07-17T04:15:47.290-07:00Noções de Psiquiatria<br />
Do site Matéria on-line<br />
<br />
Data:<br />
25/02/00<br />
Professor:<br />
Dr. Dirceu Zorzetto Filho<br />
Resposavel:<br />
Anna Carolina Pavelec<br />
Titulo:<br />
O normal e o patológico em Psiquiatria<br />
Materia<br />
<br />
O normal e o patológico em Psiquiatria Professor: Dr. Dirceu Zorzetto Filho.<br />
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Introdução A Psiquiatria é a especialidade médica que se dedica ao estudo, diagnóstico, tratamento e prevenção de distúrbios emocionais e de comportamento. O objeto de estudo da Psiquiatria é a Mente ou Psique e os fenômenos psicológicos por ela produzidos, que podem expressar-se numa ampla variedade de manifestações. Nenhuma forma de conhecimento (e principalmente a Medicina) pode abrir mão de um parâmetro que diferencie uma condição dita normal de suas variações, que podem inclusive atingir um determinado nível que se considere patológico. Neste caso poderíamos afirmar que existe uma “normalidade psíquica”, bem como sua contraparte, uma “anormalidade psíquica”, apesar de todas as divergências que possam existir em relação à esses conceitos.<br />
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Conceito de Psiquismo A palavra psiquismo deriva do grego psiqué – alento, sopro de vida, alma - e em psiquiatria serve para designar um "aparelho" responsável por um conjunto de funções - as funções psíquicas ou mentais. O indivíduo para se perceber, tomar conhecimento do ambiente físico e cultural ao seu redor, utiliza uma série de funções psíquicas que lhe permitem avaliar as suas relações com o meio ambiente em que vive. Essas funções psíquicas englobam: Consciência<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Senso-percepção Memória<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Afeto Pensamento<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Julgamento Motivação<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Comportamento motor.<br />
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Os estados de anormalidade psíquica representam alterações quantitativas e/ou qualitativas de uma ou várias das funções descritas acima. Cabe lembrar que a patologia não cria funções novas, apenas amplia, atenua ou distorce funções somáticas ou psíquicas existentes.<br />
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Funções psíquicas e algumas de suas alterações Consciência<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Rebaixamento, estreitamento, estados dissociativos Senso-percepção<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Ilusões, alucinações Memória Amnésias, memórias falsas Afeto<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Euforia, depressão, exaltação, labilidade, fobia Pensamento<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Preocupações, dúvidas, delírios de perseguição, bloqueio Julgamento<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Planos irrealistas, falta de compreensão, interpretação ilógica, pessimismo excessivo Motivação<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Apatia, ausência de interesse,, desânimo, iniciativa Comportamento motor<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Agitação, maneirismos, compulsões, falta de controle de impulsos Orientação<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Desorientação<br />
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Existe uma longa e desgastante discussão quanto a natureza do psiquismo/mente. Uma corrente da psicologia, psicanálise e filosofia entende os fenômenos psíquicos como algo que extrapola os limites do físico e orgânico; postula que a atividade psíquica não teria uma sede, um "órgão" biológico a que estivesse vinculada. Um outro grupo (constituídos por psiquiatras de orientação biológica e neurocientistas) acredita que as funções psíquicas são expressões extremamente sofisticadas e elaboradas da atividade cerebral. Defendem a tese de que as funções psíquicas são um reflexo da função cerebral e que os circuitos neurais e os processos neuroquímicos que os mantém em permanente atividade constituem a base física das emoções e da percepção.<br />
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Normalidade Psíquica O conceito de normalidade psíquica é questão de grande controvérsia. Obviamente quando se trata de casos extremos, cujas alterações comportamentais e mentais são de intensidade acentuada e de longa duração, o delineamento das fronteiras entre o normal e patológico não é tão problemático. No entanto, existem situações limítrofes em que a diferença entre os comportamentos e formas de sentir normais e patológicas é muito tênue. CRITÉRIOS DE NORMALIDADE Há vários critérios de normalidade em medicina e em psicopatologia. A adoção de um ou outro depende, entre outras coisas, de opções filosóficas, ideológicas e pragmáticas do profissional. Apresentam-se em seguida os principais critérios de normalidade utilizados em psicopatologia: 1. Normalidade como ausência de doença: O primeiro critério que geralmente se utiliza é o de saúde como “ausência de sintomas, de somais ou de doenças”. Lembremos aqui do velho aforismo médico que diz: “A saúde é o silêncio dos órgãos”. Normal, do ponto de vista psicopatológico, seria, então, aquele indivíduo que simplesmente não é portador de transtorno mental definido. Tal critério é bastante falho e precário, pois, além de redundante, baseia-se em uma “definição negativa”, ou seja, defini-se a normalidade não por aquilo que ela supostamente é, mas, sim, por aquilo que ela não é, pelo que lhe falta. 2. Normalidade ideal: A normalidade aqui é tomada como uma certa “utopia”. Estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal, o que é supostamente “sadio”, mais “evoluído”. Tal norma depende, portanto, de critérios socioculturais e ideológicos, e, no mais das vezes, dogmáticos e doutrinários. Exemplos de tais conceitos de normalidade são aqueles baseados na adaptação do indivíduo às normas morais e políticas de determinada sociedade. 3. Normalidade estatística: A normalidade estatística identifica norma e freqüência. É um conceito de normalidade que se aplica especialmente a fenômenos quantitativos, com determinada distribuição estatística na população geral (como peso, altura, tensão arterial, horas de sono, quantidade de sintomas ansiosos, etc.). O normal passa a ser aquilo que se observa com mais freqüência. Os indivíduos que se situam, estatisticamente, fora (ou no extremo) de uma curva de distribuição normal, passam, por exemplo, a ser considerados anormais ou doentes. É um critério muitas vezes falho em saúde geral e mental, pois nem tudo o que é freqüente é necessariamente “saudável”, assim como nem tudo que é raro ou infreqüente é patológico. Tome-se como exemplo fenômenos como as cáries dentárias, a presbiopia, os sintomas ansiosos e depressivos leves, o uso pesado de álcool, fenômenos esses que podem ser muitos freqüentes, mas que evidentemente não podem, a priori, ser considerados normais ou saudáveis. 4. Normalidade como bem estar: A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu, em 1958, a saúde como o completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente como ausência de doença. É um conceito criticável por ser muito vasto e impreciso, pois bem-estar físico, mental e social é tão utópico que poucas pessoas se encaixariam na categoria “saudáveis”. 5. Normalidade funcional: Tal conceito irá assentar-se sobre aspectos funcionais e não necessariamente quantitativos. O fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é disfuncional, provoca sofrimento para o próprio indivíduo ou para seu grupo social. 6. Normalidade como processo: Neste caso, mais do que uma visão estática, consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários. Este conceito é particularmente útil em psiquiatria infantil e de adolescentes, assim como em psiquiatria geriátrica. 7. Normalidade subjetiva: Aqui é dada maior ênfase à percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação ao seu estado de saúde, às suas vivências subjetivas. O ponto falho deste critério é que muitos indivíduos que se sentem bem, “muito saudáveis e felizes”, como no caso de pessoas em fase maníaca, apresentam de fato um transtorno mental grave. 8. Normalidade como liberdade: Alguns autores de orientação fenomenológica e existencial propõem conceituar a doença mental como perda da liberdade existencial. Desta forma, a saúde de liberdade sobre o mundo e sobre o próprio destino. A doença mental é constrangimento do ser, é fechamento, fossilização das possibilidades existenciais. Portanto, de modo geral, pode-se concluir que os critérios de normalidade e de doença em psicopatologia variam consideravelmente em função dos fenômenos específicos com os quais trabalhamos e, também, de acordo com as opções filosóficas do profissional. De forma, essa é uma área da psicopatologia que exige uma postura permanentemente crítica e reflexiva dos profissionais. Por exemplo, todos nós concordamos que o suicídio é uma atitude que exprime algum grau de anormalidade do funcionamento psíquico. Entretanto, no final da II Guerra Mundial, o piloto japonês kamikase que jogava seu avião carregado de bombas contra navios norte-americanos era considerado um herói, um homem de extrema coragem pelos seus compatriotas. Podemos então constatar o quanto o conceito de3 normalidade psíquica é circunstancial e não-universal: Naquela época, diante daquela situação e perante os padrões culturais japoneses, o suicídio do piloto kamikase não era considerado um gesto de loucura! Ao contrário: sua atitude era julgada como um exemplo de devoção ao Imperados e abnegação pela sua pátria. Constituía um ideal ser seguido e não um distúrbio psíquico que necessitasse de tratamento psiquiátrico. Atualmente assistimos a uma mudança de posição em relação ao homossexualismo. Anteriormente definido como uma espécie de perversão (desvio) sexual, desde 1980 não faz mais parte da lista de distúrbios mentais elaborada pela Associação Americana de Psiquiatria, demonstrando o quanto determinadas opiniões a respeito dos comportamentos modificam-se durante a História. Vale lembrar que na Grécia Antiga o comportamento homossexual era bastante freqüente e não causava estranheza. Comportamentos considerados "patológicos" ou "anormais" em determinadas épocas, não o são em outras, evidenciando que normalidade psíquica é também um conceito transitório e não permanente. Dentro de uma mesma época e de uma mesma cultura, existem divergências quanto ao que pode ser considerado anormal. Por exemplo, qual o limite entre o fazer uso social de bebidas alcoólicas e se tornar um alcoolista ou um bebedor-problema? Qual a tolerância , em relação ao consumo de drogas, na Jamaica e no Irã? Se formos examinar os critérios e limites que separam uma condição da outra veremos o quanto eles podem ser tênues e causar discordância entre os próprios especialistas no problema. Estamos diante de outra característica do conceito de normalidade psíquica: ele é relativo e não-absoluto. Resumindo, podemos dizer que Normalidade Psíquica é um conceito de valor (ideal), circunstancial, transitório e relativo. Reconhecer sua subjetividade e relatividade não significa que na prática todo tipo de conduta deva ser considerada como normal; nem tampouco apregoar que não existe distúrbio mental! Em épocas diversas da história da humanidade e em culturas completamente diferentes são encontrados relatos sobre pessoas que tinham comportamentos e idéias "estranhas" ou padeciam de intenso sofrimento emocional. Estes relatos quase sempre trazem associado uma idéia que explicava o que ocorria com essas pessoas e qual a melhor maneira de "tratá-las". Atualmente, a despeito de uma série de discordâncias, o conhecimento científico aponta o cérebro como o órgão diretamente relacionado ao nosso funcionamento psíquico. Reconhece-se a importância das condições e contradições sociais que eclodem com intensidade insuportável para o indivíduo (principalmente em nosso país). Além disso, concorda-se que as primeiras vivências do bebê e sua interação com a mãe, seu desenvolvimento psico-sexual e os acontecimentos significativos na sua história de vida possam contribuir para a formação de problemas de ordem psíquica. Entretanto, é o cérebro quem vai intermediar as relações de todos esses fatores com o nosso corpo.<br />
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Conceito de Saúde Mental<br />
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Embora a expressão "Saúde Mental' possa ter significados diferentes para diferentes pessoas, a auto-estima e a capacidade de estabelecer relações afetivas com outras pessoas são componentes importantes da saúde mental universalmente aceitos. Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que não são perfeitas nem podem ser tudo para todos. Elas vivenciam uma vasta gama de emoções que incluem tristeza, raiva e frustração, assim como alegria, amor e satisfação. São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana, mas também sabem procurar ajuda quando têm dificuldades em lidar com traumas e períodos de transição importantes: perda de pessoas queridas, dificuldades conjugais, problemas escolares e profissionais ou a perspectiva da aposentadoria. Karl Menninger, um eminente psiquiatra norte-americano, diz que "saúde mental é a adaptação do homem ao mundo e aos demais homens com um máximo de eficácia e felicidade". O conceito de Saúde Mental implica na existência de: 1) capacidade funcional e produtiva preservada; 2) estado de equilíbrio do indivíduo consigo mesmo e com outras pessoas com quem se relaciona; 3) adaptação criativa (não uma aceitação passiva) ao meio em que vive.<br />
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O que é um "distúrbio mental"? Em 1980, um grupo composto por vários pesquisadores e psiquiatras clínicos, apresentou seu relatório final de um grande projeto para a elaboração de um novo manual para o diagnóstico de distúrbios mentais, conhecido como DSM-III (sigla que significa a terceira versão do Manual de Estatística e Diagnóstico dos Distúrbios Mentais, promovido pela Associação Americana de Psiquiatria). Segundo este manual, atualmente na sua 4ª edição (DSM-IV), Distúrbio Mental é definido como "uma síndrome ou padrão comportamental ou psicológico clinicamente significativo que ocorre numa pessoa e está associado com a presença de mal-estar e incapacidade; com um aumento significativo do risco de vida, dor, incapacidade ou uma importante perda de liberdade. Esta síndrome ou padrão não deve ser meramente uma resposta esperável para um evento particular (por exemplo: morte de um ser querido). Nenhum comportamento desviante, isto é, político, religioso ou social, nem conflitos entre o indivíduo e a sociedade são distúrbios mentais, a não ser que o conflito ou o desvio seja um sintoma de uma disfunção da pessoa". Brendan Maher assinala três critérios que permitem considerar uma conduta como patológica e necessitada de ajuda terapêutica. Esses critérios implicariam na existência de: 1) Angústia pessoal intensa: a pessoa sofre um intenso e desagradável desconforto emocional, insatisfação com sua vida e sofrimento emocional subjetivo que a leva a solicitar ajuda especializada; 2) Condutas incapacitantes: atitudes que prejudicam o desenvolvimento das potencialidades do indivíduo e comprometem seu desempenho pessoal, profissional e social, tais como o comportamento dependente, passivo, agressivo e fóbico. Estes comportamentos acabam levando a uma maior ou menor incapacitação no desempenho de uma tarefa ou obrigação; 3) Contato deficiente com a realidade: caracteriza-se pela compreensão distorcida da realidade socialmente compartilhada, levando a procedimentos inadequados e às vezes perigosos para o indivíduo ou para outras pessoas. Alguns desses comportamentos são motivados por crenças falsas, delírios, alucinações auditivas e visuais e por interpretações errôneas dos acontecimentos.<br />
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Tendências futuras<br />
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O fato de uma determinada condição comportamental ser vista ou não como doença ocorre em função de muitos fatores: econômicos, sociais, biológicos, etc. À medida que uma sociedade aprimora sua educação, torna-se mais informada e mais estável, as incapacidades (mecanismos adaptativos perturbados) deixam de ser considerados como problemas morais, teológicos ou sociais e se tornam problemas médicos. Muitas condições que hoje consideramos doença passaram por essa transição: epilepsia, mania e várias psicoses. Mudanças similares podem, atualmente, estar tendo lugar em relação ao alcoolismo, dependência à drogas, delinqüência, comportamentos violentos, impulsividade e criminalidade.<br />
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SUGESTÕES DE LEITURA: Associação Americana de Psiquiatria – Manual diagnóstico e estatístico de distúrbios mentais – 4ª ed (DSM-IV). Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Organização Mundial de Saúde – Classificação dos transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. Dalgalarrondo, Paulo. Semiologia e psicopatologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: ArtMed, 2000.<br />
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Data:<br />
28/02/00<br />
Professor:<br />
Dr. Dirceu Zorzetto Filho<br />
Resposavel:<br />
Anna Carolina Pavelec<br />
Titulo:<br />
BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO<br />
Materia<br />
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O NOSSO CÉREBRO É QUE NOS TORNA HUMANOS A essência de uma pessoa emerge da existência de funções mentais que permitem a ela pensar e perceber, amar e odiar, aprender e lembrar, resolver problemas, comunicar-se através da fala e da escrita, criar e destruir civilizações. IMPACTO DAS MODERNAS TÉCNICAS DE NEUROIMAGEM. Ressonância magnética funcional SPECT PET rCBF COMO ESTUDAR O CÉREBRO? Sistemas estruturais Evolução filogenética Sistemas funcionais ESTRUTURA DO CÉREBRO HUMANO Hemisférios Lobos Tratos nervosos Núcleos e gânglios<br />
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HEMISFÉRIOS “Lateralização Cerebral”: cada hemisfério tem suas próprias áreas de especialização mental.<br />
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LATERALIZAÇÃO CEREBRAL HEMISFÉRIO ESQUERDO funções verbais e racionais processa a informação de maneira analítica, seqüencial e linear.<br />
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HEMISFÉRIO DIREITO funções artísticas e visuo-espaciais processa a informação visuo-espacial, emocional e de forma global.<br />
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LOBOS Frontal Parietal Temporal Occipital Límbico<br />
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FUNÇÕES DO LOBO FRONTAL Autoconsciência Funções executivas Regula a expressão da emoção e do comportamento motor<br />
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DISFUNÇÕES DO LOBO FRONTAL Anormalidades do lobo frontal estão associadas com: • esquizofrenia, • distúrbios da atenção, • transtorno obsessivo-compulsivo e • transtorno do humor.<br />
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FUNÇÕES DO LOBO PARIETAL Coordenação das sensações Comportamento motor Orientação espacial Reconhecimento de pessoas e objetos. FUNÇÕES DO LOBO TEMPORAL Memória Linguagem Aprendizado<br />
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DISFUNÇÕES DO LOBO TEMPORAL Comprometimento do lobo temporal dominante: • euforia • alucinações auditivas • delírios Anormalidades do lobo temporal não-dominante: • disforia • depressão • irritabilidade • afeto inadequado.<br />
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LOBO OCCIPITAL Associado à visão e a memória visual.<br />
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TRATOS NERVOSOS Formados por neurônios dispostos em feixes, que conduzem os sinais nervosos. 1. CORPO CALOSO 2. CÍNGULO 3. FASCÍCULO PROSENCEFÁLICO MEDIAL 4. SISTEMA MESENCEFÁLICO PERIVENTRICULAR 5. TRATOS MESOLÍMBICO E MESOCORTICAL<br />
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CORPO CALOSO: A PONTE ENTRE OS HEMISFÉRIOS. Permite que cada hemisfério do cérebro receba e envie informação para o outro, coordenando as funções entre os lados esquerdo e direito do cérebro.<br />
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CÍNGULO: O CENTRO DAS EMOÇÕES Está envolvido com a integração da emoção e do pensamento. Participa da reação emocional à dor e da regulação do comportamento agressivo.<br />
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FASCÍCULO PROSENCEFÁLICO MEDIAL: O LOCAL DA RECOMPENSA. Envolvidos no processamento de experiências prazerosas e de recompensa.<br />
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SISTEMA MESENCEFÁLICO PERIVENTRICULAR: O LOCAL DA PUNIÇÃO Conecta as funções emocionais, cognitivas e hormonais. Esta é a via primária de inibição ou punição no cérebro.<br />
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TRATOS MESOLÍMBICO E MESOCORTICAL Via mesolímbica: Mesencéfalo sistema límbico. Via mesocortical: Mesencéfalo lobo frontal.<br />
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NÚCLEOS São grupamentos de células nervosas semelhantes à um caroço, que constituem o cerne de funções especializadas. 1. TÁLAMO 2. LOCUS COERULEUS 3. AMÍGDALA 4. NÚCLEO SUPRAQUIÁSMÁTICO 5. RAFE DORSAL 6. CORPO ESTRIADO 7. HIPOTÁLAMO 8. NÚCLEO ACCUMBENS<br />
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TÁLAMO CONSCIÊNCIA – nossa noção de saber quem somos, o que fazemos e o que pensamos a cada instante. Funciona como um radar, captando todas as informações ao redor. LOCUS COERULEUS Situa-se no tronco cerebral e contém células produtoras de noradrenalina. Responsável pela manutenção do estado de vigília quando ativado e do sono, quando inativado.<br />
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AMÍGDALA Mediação e controle das atividades emocionais: amizade, amor e afeição, medo, ira e na agressividade Fundamental para a auto-preservação: centro identificador do perigo.<br />
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NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO Funciona como um marca-passo dos ritmos circadianos internos (ritmos fisiológicos e ciclo vigília-sono).<br />
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RAFE DORSAL Grupo de neurônios envolvidos na regulação da ansiedade, tendo uma ação inibitória sobre o estado ansioso desencadeado.<br />
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CORPO ESTRIADO Grupo de núcleos, chamados de NÚCLEOS DA BASE, envolvidos com o controle motor, tônus muscular e movimentos involuntários.<br />
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HIPOTÁLAMO Representa a interface entre a mente (psique) e o corpo (soma). Ele dirige a regulação interna (homeostase) do apetite, sede, crescimento e desenvolvimento, função imunológica, metabolismo, função sexual e reprodutora<br />
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HIPOTÁLAMO Produz um ajustamento de funções vegetativas básicas (desejo e atividade sexual, fome, sede, regulação da temperatura) e mudanças físicas imediatas (atividades cardíaca, pulmonar, intestinal e glandular) através do sistema nervoso autônomo.<br />
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HIPOTÁLAMO Partes laterais relacionam-se com o prazer e a raiva. Porção mediana ligada à aversão, ao desprazer e tendência ao riso incontrolável<br />
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NÚCLEO ACCUMBENS Relacionado com o comportamento de auto-reforço, prazer e gratificação (recompensa).<br />
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ÁREA PRÉ-FRONTAL Compreende toda a região anterior não motora do lobo frontal. Envolvida em complexos comportamentos de planejamento, introspeção e execução de comportamentos. VISÃO EVOLUCIONÁRIA DO CÉREBRO HUMANO. Arquipálio Paleopálio Neopálio<br />
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CÉREBRO REPTILIANO (OU VISCERAL). Constituição: • estruturas do tronco cerebral: bulbo, cerebelo, ponte e mesencéfalo • globo pálido • bulbos olfatórios. É a unidade primitiva responsável pela auto-preservação: local dos mecanismos de agressão e das reações instintivas dos chamados arcos reflexos.<br />
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CÉREBRO REPTILIANO (OU VISCERAL). Responsável pelo controle de funções viscerais (cardíaca, pulmonar, intestinal, etc.), indispensáveis à preservação da vida. Modula os “reflexos afetivos”. FORMAÇÃO RETICULAR: controla o nível geral de vigília. Implicada no distúrbios de déficit de atenção e de ansiedade. SISTEMA LÍMBICO: O CÉREBRO EMOCIONAL Constituição: • estruturas do sistema límbico: núcleos (amígdala, corpo estriado, hipotálamo), tratos (cíngulo) e o hipocampo. Cria funções que permitem distinguir entre o que agrada ou desagrada. Ligado às funções afetivas como o cuidado materno e os comportamentos lúdicos.<br />
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SISTEMA LÍMBICO: O CÉREBRO EMOCIONAL Dá origem à emoções e sentimentos, como ira, pavor, paixão, amor, ódio, alegria e tristeza. Responsável por alguns aspectos da identidade pessoal e por importantes funções ligadas à memória.<br />
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O HIPOCAMPO É essencial para a aprendizagem e consolidação de novas memórias. Células extremamente sensíveis aos estímulos do meio ambiente: estados de estresse podem destruí-las.<br />
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O CÉREBRO PENSANTE: NEOCORTEX. A camada mais recentemente desenvolvida e avançada do ponto de vista evolutivo. Envolvido na integração e modulação do pensamento, a percepção, a capacidade de relembra-se de acontecimentos, o planejamento, a resolução de problemas, a linguagem e a consciência,<br />
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Data:<br />
31/03/00<br />
Professor:<br />
Dr. Dirceu Zorzetto Filho<br />
Resposavel:<br />
Anna Carolina Pavelec<br />
Titulo:<br />
Fundamentos dos tratamentos psicoterápicos<br />
Materia<br />
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O QUE É PSICOTERAPIA? Psicoterapia é um tratamento de problemas emocionais e distúrbios comportamentais, no qual uma pessoa com treinamento especializado, estabelece uma relação profissional com o paciente e através de meios psicológicos de comunicação (verbal e não verbal) procura: a) aliviar os distúrbios emocionais; b) remover, modificar ou adiar sintomas; c) reverter ou mudar padrões de comportamento desajustados; d) encorajar o desenvolvimento e o amadurecimento da personalidade. Vamos tentar deixar mais claros alguns conceitos que estão incluídos n a definição acima.<br />
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PARA QUE SERVEM AS PSICOTERAPIAS? A definição aponta que as as psicoterapias são indicadas para o "tratamento de problemas emocionais e distúrbios comportamentais". Por "problemas emocionais" compreendemas uma ampla variedade de fenômenos de natureza psíquica que podem expressar-se através de sentimentos desagradáveis (angústia, irritação, depressão, mêdo, pânico, etc), pensamentos vivenciados como absurdos (obsessões) ou que representem graves distorções da realidade (delírios), incapacidade de engajar-se em qualquer atividade produtiva e satisfatória, além do aumento do risco de sofrimento pessoal e orgânico. "Distúrbios comportamentais" designa um grupo de perturbações que consistem em atividades repetitivas e persistentes, que violam os direitos de outras pessoas (ex: vandalismo, agressão física, roubo, vadiagem, uso de drogas, mentiras persistentes, desafio à autoridade, dificuldade de desenvolvimento de laços afetivos ou sociais). QUALIDADES EXIGIDAS DE UM PSICOTERAPEUTA A própria definição de psicoterapia propõe que o processo seja conduzido por uma pessoa com treinamento especializado, ou seja, para lidar de maneira adequada com os problemas emocionais e distúrbios comportamentais o profissional deve preencher alguns pré-requisitos, entre os quais estão relacionados: a) conhecimento teórico dos processos de desenvolvimento psicológico normais e patológicos e de suas expressões na vida cotidiana; b) atitude de interesse face às reações e emoções humanas, entendendo que as mesmas precisam ser compreendidas e que as intervenções racionais baseadas neste entendimento podem ter efeitos benéficos para o paciente; c) um alto grau de "ïnsight" sobre sua própria personalidade, o que lhe possibilita utilizar o conhecimento de seus próprios sentimentos num processo de empatia com o paciente; d) ser capaz de não permitir que seus próprios sentimentos, problemas pessoais ou preconceitos interfira no que se diz ao paciente. Os pacientes não estão interessados nas tragédias pessoais de outrem, certamente não quando se encontram mergulhados nas deles mesmos. A reunião de todas essas qualidades resulta numa intervenção de máxima simplicidade e eficiência.<br />
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CARACTERÍSTICAS DA RELAÇÃO PSICOTERAPÊUTICA PROFISSIONAL Ao contrário das relações não-profissionais, que são parte da natureza social do ser humano, o relacionamento profissional psicoterapêutico é um compromisso de colaboração, iniciado e mantido num nível de atuação profissional, em busca de objetivos terapêuticos específicos. Embora a relação psicoterapêutica seja uma relação de ajuda, ela não deve ser confundida com amizade, assistencialismo, caridade ou "dar um colo" para o paciente. Além disso, ela não ocorre ao acaso, num "deixa rolar", ao invés disso é deliberadamente planejada e mantida pelo terapêuta. Na prática, caracteriza-se pela aplicação de três características essenciais de relacionamento: a) Empatia: envolve o aspecto compreensivo em relação ao outro, a capacidade de entender como o paciente está se sentindo, julgando e vivenciando sua vida; b) Não-Crítica: existe uma aceitação da personalidade do paciente, sem julgamentos moralistas e maniqueístas. Esta postura não significa entretanto uma aprovação da sua maneira de se relacionar e resolver suas dificuldades, mas sim um entendimento dos padrões de comportamento e defesas do ego que o paciente se utiliza para resolver seus conflitos (internos e interpessoais), manter seu equlíbrio psíquico e adaptar-se ao meio que o rodeia; c) Profissional: o psicoterapêuta é um profissional da área de saúde mental que presta um serviço e para isso é remunerado (pelo próprio paciente, por parentes, convênios ou securidade social); no momento de sua atuação não está prestando um favor ao paciente, não realiza uma caridade ou um gesto de amizade, e sobretudo não procura catequizar ou aliciar o paciente para compartilhar suas crenças religiosas, políticas, ideológicas ou filosóficas.<br />
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TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS ("MEIOS PSICOLÓGICOS DE COMUNICAÇÃO"). Constituem o instrumental, a "ferramenta de trabalho" do psicoterapêuta. O repertório de estratégias é abrangente e as formas são variadas (terapia individual, de casal, familiar, grupal). Todas elas dependem do estabelecimento de uma adequada comunicação (verbal e não verbal). A seguir citaremos algumas das principais técnicas de intervenção psicoterápica: TÉCNICAS DE APOIO a) Sugestão/Orientação: é um dos mais antigos métodos de psicoterapia, onde o médico (ou terapêuta) valendo-se da autoridade que o paciente lhe confere, a utiliza para orientá-lo e influenciá-lo a tomar certas decisões, modificar comportamentos que lhe sejam prejudiciais, previnir certos riscos trazidos por determinadas atitudes. A partir da revelação das dificuldades do paciente, o terapêuta o aconselha e instrui de modo a estabelecer e atingir objetivos específicos, e a reconhecer e evitar áreas de conflito e situações causadoras de ansiedade. Também chamado aconselhamento; b) Ab-reação (Catarse): processo que consiste em tornar consciente afetos , idéias e/ou lembranças que estavam em nível inconsciente. Inclui não só a recordação de lembranças e experiências esquecidas, mas também o reviver das mesmas durante a sessão psicoterápica, com a apropriada manifestação emocional e descarga de afeto. Esse processo é geralmente facilitado pelo fato do paciente adquirir consciência da relação causal entre a emoção não descarregada anteriormente e os sintomas que ele apresenta no momento. Quando estes aspectos de sua vida emocional atingem o nível consciente, o paciente torna-se capaz de substituir seus desejos emocionais infantis, imaturos e irreais por um comportamento mais adequado e apropriado à sua situação real atual; c) Reasseguramento: o terapêuta seleciona ou enfatiza aspectos positivos da personalidade e da vida do paciente, os quais o próprio paciente tem subestimado. As qualidades do paciente são destacadas com ênfase, ou então, mostra-se como os recursos do paciente tem sido subutilizados devido às suas preocupação com os próprios problemas; TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS e) Confrontação: nesta técnica assume-se que o paciente deve aceitar as responsabilidades pelas suas ações e assumir as consequências de seu comportamento contra-produtivo. O paciente é exposto à dados reais acêrca de seu comportamento e atitudes, em relação aos quais não há escape e que exigem uma resposta. Tem utilidade no sentido de levar o paciente a perceber como as outras pessoas se sentem quando se relacionam com ele; f) Terapia Aversiva: consiste em associar o sintoma ou comportamento indesejável (p.ex.: alcoolismo, fetichismo, homossexualismo, comer exageradamente) à estímulos dolorosos ou desagradáveis até que esse sintoma desapareça ou o comportamento seja suprimido; g) Dessensibilização Sistemática: técnica em que um estímulo provocador de ansiedade é apresentado ao paciente quando este se encontra num estado de profundo relaxamento muscular, numa tentativa de quebrar a ligação entre o estímulo e o aparecimento de ansiedade; TÉCNICAS PSICANALÍTICAS h) Interpretação: processo pelo qual o terapeuta expressa em palavras o que veio a entender a respeito da vida mental do paciente. tal compreensão baseia-se nas descrições que o paciente faz das suas lembranças, fantasias, desejos, temores e outros elementos de conflitos psíquicos (inconscientes ou parcialmente conhecidos). A interpretação é o enunciado de novos conhecimentos a respeito do paciente e esclarece tendências mentais conflitantes que resultam em comportamento, sentimentos e outras atividades psíquicas. i) Análise dos Sonhos: sonhos são processos de pensamentos durante o sono. Englobam formas de linguagem simbólica que podem parecer sem significado, mas quando analisados em sua forma, em relação aos sentimentos que despertam, e história de vida do paciente, oferecem elementos-chaves para um observador experimentado, revelando os conflitos e dificuldades individuais básicas. Na análise dos sonhos ocorre uma utilização destes para ajudar a descobrir conteúdos mentais inconscientes, as fantasias infantis, seus impulsos subjacentes e os conflitos resultantes, permitindo correlacioná-los com o comportamento manifesto do paciente. OBJETIVOS DA PSICOTERAPIA a) Remover os sintomas: o objetivo principal da terapia é eliminar o sofrimento do paciente, bem como remover os prejuízos pessoais impostos pelos sintomas; b) Modificar os Sintomas: a despeito do desejo de que a recuperação seja sempre completa, certas circunstâncias impedem esse objetivo (motivação inadequada, estrutura frágil do ego, limitações de tempo e dinheiro). Estas situações impõem restrição na extensão da ajuda, que vão ter como consequência a modificação mais do que a cura dos sintomas do paciente; c) Adiar os Sintomas: existem formas severas de distúrbios emocionais, tais como esquizofrenias de mau prognóstico e distúrbios cerebrais orgânicos, nos quais a psicoterapia, mesmo quando aplicada corretamente, apenas consegue adiar um processo deteriorativo inevitável. Este efeito paliativo seria o de preservar o contato do paciente com a realidade; d) Reverter ou Mudar Padrões de Comportamento Desajustados: o reconhecimento em anos recentes de que muitos problemas sociais, profissionais, educacionais, conjugais e de relacionamento podem ter origem emocional extendeu o emprego da psicoterapia para a correção de relacionamentos interpessoais perturbados; e) Promover o Desenvolvimento e o Crescimento da Personalidade: a psicoterapia é um veículo para o amadurecimento da personalidade. Seu uso não fica limitado apenas aos distúrbios emocionais (patologia), mas abriga também os problemas de imaturidade emocional das "pessoas normais", como as inibições, os bloqueios emocionais, as dificuldades em se ter uma vida criativa, produtiva, com relacionamentos interpessoais satisfatórios. A psicoterapia ajuda na liberação dos poderosos recursos da mente humana das obstruções emocionais que impedem seus propósitos e inibem o crescimento pessoal.<br />
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EFICÁCIA DAS PSICOTERAPIAS Numa pesquisa preparada para a Academia Nacional de Ciências dos EUA, em 1978, Morris Parloff e colaboradores do Instituto Nacional de Saúde Mental resumiram os dados científicos sobre a eficácia das psicoterapias. O grupo de Parloff incluiu terapias tradicionais como psicanálise, psicoterapia de orientação analítica, terapia familiar e grupal, e terapia comportamental e chegou a conclusão de que pacientes tratados por psicoterapia "mostram uma melhora significativa no pensamento, humor, personalidade e comportamento, em relação a uma amostra comparável de pacientes não-tratados". Pacientes com sintomas de ansiedade e depressão suave tendem a exibir maior progresso em psicoterapia do que pacientes com queixas somáticas. "Acima de tudo, a decisão em si de começar terapia indica um compromisso de mudar.", conclui o relatório. Uma outra pesquisa, conduzida por Luborsky (1988), indica que "em pacientes ambulatoriais com distúrbios não-psicóticos (depressão moderada, distimia, ansiedade e distúrbio de personalidade), cerca de 65-80% apresentaram melhoras num nível de moderado à elevado com psicoterapia psicodinâmica".<br />
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PRINCIPAIS TIPOS DE PSICOTERAPIAS. O número de procedimentos psicológicos que já foi usado na tentativa de minorar o sofrimento emocional humano é imenso. Existem referências a mais de 400 tipos diferentes de psicoterapia, incluindo-se a psicanálise em um extremo e, num outro, técnicas mais breves com poucas sessões. Estudos comparativos sobre psicoterapias não tem conseguido responder a questão de qual é a "melhor" forma de psicoterapia. Um pequeno grupo, entretanto, tem resistido a prática clínica ao longo do tempo e vem se impondo pela sua utilidade no campo da saúde mental, ao lado de outras terapêuticas. Algumas psicoterapias são de uso corrente e constituem o principal recurso terapêutico disponível para muitas das situações do dia-a-dia do consultório. Aqui procuraremos abordar, de forma breve, aquelas formas de psicoterapia que se revelaram eficazes através da experiência clínica de vários anos e que também apresentem consistência científica em suas formulações teóricas. A tabela 1 resume os princípios e objetivos gerais dos três principais grupos de técnicas psicoterápicas.<br />
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Tabela 1 - OBJETIVOS GERAIS DAS DIFERENTES TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS TERAPIAS PSICANALÍTICAS<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Visam reformular, à longo prazo, a estrutura do caráter do indivíduo e as falhas em seu desenvolvimento psico-sexual, através de técnicas que visam tornar conscientes os conflitos psíquicos inconscientes.. TERAPIAS COMPORTAMENTAIS<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Valorizam a aprendizagem como fator de modificação, encaram os sintomas emocionais como fatores aprendidos e procuram remover esse hábitos através da aplicação de técnicas de aprendizagem..<br />
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TERAPIAS DE APOIO<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Objetivam o alívio dos sintomas emocionais e o restabelecimento do nível de funcionamento psíquico anterior, mediante o reforço de mecanismos de defesa e afastamento das pressões ambientais.<br />
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PSICANÁLISE<br />
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Freud sugeriu que a psicanálise podia ser vista como: (1) um método de tratamento das neuroses; (2) um conunto de teorias sobre as funções psicológicas humanas; e (3) um método de investigação sobre o funcionamento normal e anormal da mente. a) Objetivo: A psicanalíse trabalha no sentido de trazer à consciência do paciente os impulsos rechaçados e memórias perdidas, de forma a reintegrá-los ao todo da personalidade do paciente. Procura o máximo de auto-conhecimento e a alteração da estrutura da personalidade, através da obtenção de insight. b) Técnica: Trata-se de um processo longo, que exige contato frequente com o paciente. Este, é orientado a verbalizar tudo que lhe vem à cabeça e comunicar sem censura seus pensamentos, sentimentos, fantasias e sonhos. O analista interpreta esses elementos, assinalando os aspectos inconscientes do comportamento do paciente (técnica de interpretação). A partir desse trabalho mental, o paciente poderá obter uma melhor compreensão de si mesmo e de seus padrões de relacionamentos, podendo modificar os traços patológicos de seu caráter e estabelecer relações interpessoais mais saudáveis e criativas. c) Indicações: A principal indicação para a psicanálise, atualmente, são os problemas de relacionamento ou personalidade, onde conflitos passados se refletem na vida atual do paciente, produzindo sintomas físicos e psicológicos que justifiquem o tratamento.<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> d) Contra-indicações: Quadros psicóticos, dependências químicas e indivíduos com féficits intelectuais são pouco responsivos à psicanálise. Problemas agudos que exijam soluções urgentes, podem se beneficiar mais com outras técnicas psicoterápicas.<br />
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PSICOTERAPIA DE APOIO Visa a restauração do equilíbrio anterior, redução da ansiedade e do medo frente a situações novas e ajuda para aceitar situações inalteráveis. Procuram auxiliar o paciente a fortalecer funções frágeis do ego . Utilizam a educação, a sugestão, o aconselhamento, e medidas que visem restabelecer a confiança como forma de influenciar o paciente. Não há intenção de produzir insight sobre aspectos inconscientes. Utilizam-se predominantemente de elementos racionais como fatores para a mudança de comportamento. Indicações: - quadros psicóticos; - transtorno severo de personalidade; - pacientes com com problemas físicos limitantes e crônicos.<br />
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PSICOTERAPIA BREVE Tem por objetivo formas de tratamento que tenham resultados mais imediatos, práticos e de acesso mais fácil aos vários estratos sociais. Focalizam o mundo consciente do paciente, tem metas mais limitadas e objetivas. As indicações mais frequentes são conflitos ou problemas interpessoais específicos, bem como casos de ansiedade aguda ligados a perdas (morte, separação, doença).<br />
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TERAPIA COMPORTAMENTAL a) Objetivo: Postula que todo comportamento é aprendido e que os seres humanos seriam essencialmente modelados e determinados por seu meio sócio-cultural. Parte do princípio de que o comportamento pode ser mantido ou modificado em funçào de eventos ambientais e que podem ser conscientemente manipulados<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> b) Técnicas: A terapia comportamental procura fazer uma pessoa mudar sua forma de pensar e sentir, em decorrência de comportar-se diferentemente em algumas situações. Utiliza como técnicas a dessensibilização sistemática, o treinamento de assertividade, o condicionamento aversivo: visa através da punição, remover comportamentos indesejáveis e o relaxamento. c) Indicações: - agorafobia com ou sem pânico; - ansiedade frente a exames, fobia social, - disfunções sexuais; - rituais compulsivos; - adições (alcoolismo, drogas); - estresse pós-traumático.<br />
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TERAPIA COGNITIVA a) Objetivo Parte do princípio de que as causas básicas dos distúrbios emocionais são as idéias distorcidas das pessoas sobre elas mesmas e a respeito dos acontecimetos reais. O objetivo principal desta técnica é modificar padrões de pensamento mal-adaptados. b) Técnica: Inicialmente o terapeuta ajda o paciente a ter consciência de seus próprios pensamentos e a seguir a identificar aqueles pensamentos distorcidos ou incorretos. Depois, através de técnicas verbais procura auxiliá-lo na retomada do controle sobre os mesmos e na correção de seu caráter ilógico e irracional. c) Indicações: - nas fases agudas das depressões, concomitantemente ao tratamento psicofarmacológico; - fobias; - distúrbio obsessivo-compulsivo<br />
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TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL a) Objetivo: Parte da premissa de que os problemas emocionais são oriundos de dificuldades nas relações interpessoais, dentro da família , ou do casal, e de que os membros da família exercem influência uns sobre os outros para o desempenho de determinados papéis, que podem ser prejudiciais ao desenvolvimento ou reforçam a psicopatologia individual. Quando as pessoas que fazem parte de uma família não conseguem resolver racionalmente estes conflitos, isto pode gerar tensões emocionais tão fortes que um ou vários membros podem passar a ter condutas inadequadas (exercem papéis de dominadores, perseguidores, submissos, "ovelhas negras", doentes, etc). Dependendo da intensidade, esses comportamentos podem ser patológicos e levam a uma comunicação deficiente entre as pessoas dessa família.<br />
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b) Técnica: O objetivo da terapia familiar é a mobilização de um sistema de comunicação racional e eficaz entre os indivíduos, desenvolver a autonomia e a individualização dos diferentes membros, tornar descentralizados e mais flexíveis os padrões de liderança e tomada de decisões, reduzir os conflitos interpessoais, os sintomas e o desempenho do indivíduo. c) Indicações: - conflitos conjugais ou familiares; - problemas que envolvam conquista de autonomia e independencia por parte de adolescentes; - coadjuvante no tratamento de doenças em que a família tenha uma função importante na reabilitação do paciente; - tratamento das disfunções sexuais (terapia de casal).<br />
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. MANUAL DE PSIQUIATRIA – Osvaldo P. Almeida, Luiz Dractu e Ronaldo Laranjeira (eds). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. Cap. 21; 2. PSICOTERAPIA: UMA ABORDAGEM DINÂMICA - Paul Dewald. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. Caps. 7 e 8; 3. PSICOTERAPIAS: ABORDAGENS ATUAIS - Aristides Volpato Cordioli (org). Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.<br />
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Data:<br />
31/03/00<br />
Professor:<br />
Dr. Dirceu Zorzetto Filho<br />
Resposavel:<br />
Anna Carolina Pavelec<br />
Titulo:<br />
Fundamentos do tratamento psicoterápico - slides<br />
Materia<br />
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O que é psicoterapia? Psicoterapia é um tratamento de problemas emocionais e distúrbios comportamentais, no qual uma pessoa com treinamento especializado, estabelece uma relação profissional com o paciente e através de meios psicológicos de comunicação (verbal e não verbal). Para que servem as psicoterapias? a) aliviar os distúrbios emocionais; b) remover, modificar ou adiar sintomas; c) reverter ou mudar padrões de comportamento desajustados; d) encorajar o desenvolvimento e o amadurecimento da personalidade.<br />
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O que são “transtornos emocionais”? • sentimentos desagradáveis (angústia, irritação, depressão, mêdo, pânico, etc), • pensamentos vivenciados como absurdos (obsessões) ou que representem graves distorções da realidade (delírios), • incapacidade de engajar-se em qualquer atividade produtiva e satisfatória, • além do aumento do risco de sofrimento pessoal e orgânico.<br />
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O que são “distúrbios comportamentais”? Grupo de perturbações que consistem em atividades repetitivas e persistentes, que violam os direitos de outras pessoas: – vandalismo, – agressão física, – roubo, – vadiagem, – uso de drogas, – mentiras persistentes, – desafio à autoridade, – dificuldade de desenvolvimento de laços afetivos ou sociais).<br />
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Qualidades requeridas de um psicoterapeuta. • Conhecimento do desenvolvimento psicológico (normal e patológico); • Interesse pelas reações e emoções humanas; • Bom "ïnsight" sobre sua própria personalidade; • Não permitir que seus próprios sentimentos, problemas pessoais ou preconceitos interfira no relacionamento com o paciente.<br />
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Características da relação psicoterapêutica. • Empatia; • Não-Crítica; • Profissional.<br />
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Principais técnicas psicoterápicas. Objetivos das psicoterapias • Remover os sintomas; • Modificar os sintomas; • Adiar os sintomas; • Reverter ou mudar padrões de comportamento desajustados; • Promover o desenvolvimento e o amadurecimento da personalidade.<br />
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Eficácia das psicoterapias • Morris Parloff (Instituto Nacional de Saúde Mental 1978): pacientes tratados por psicoterapia "mostram uma melhora significativa no pensamento, humor, personalidade e comportamento, em relação a uma amostra comparável de pacientes não-tratados".<br />
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Eficácia das psicoterapias • Luborsky (1988), indica que "em pacientes ambulatoriais com distúrbios não-psicóticos (depressão moderada, distimia, ansiedade e distúrbio de personalidade), cerca de 65-80% apresentaram melhoras num nível de moderado à elevado com psicoterapia psicodinâmica". • Baxter (1998): a terapia comportamental cognitiva tem eficácia igual aos antidepressivos na prevenção de novos episódios de depressão.<br />
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Data:<br />
?<br />
Professor:<br />
Dr. Dirceu Zorzetto Filho<br />
Resposavel:<br />
Anna Carolina Pavelec<br />
Titulo:<br />
Fundamentos do diagnóstico psiquiátrico<br />
Materia<br />
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CARACTERÍSTICAS DOS SERES HUMANOS<br />
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Todos os seres humanos podem ser reconhecidos através de algumas características: Aquelas que o indivíduo tem em comum com todos os outros seres humanos. Aquelas que o indivíduo tem em comum com alguns seres humanos, mas não com todos. Aquelas que são únicas e específicas daquele indivíduo. Fica claro que um sistema de classificação de características humanas só pode ser baseada naquelas do segundo grupo.<br />
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CLASSIFICAÇÕES EM MEDICINA E PSIQUIATRIA Uma doença é primeiro reconhecida sindromicamente. À medida que o conhecimento científico progride, podemos reconhecer alterações funcionais características de determinadas síndrome. O próximo passo é reconhecer alterações estruturais e, pôr último, suas causas. Um transtorno não vai ser conceituado em termos sindrômicos se puder ser explicado em termos funcionais; uma síndrome funcional não vai ser deixada nestes termos se puder ser explicada ou definida em termos estruturais. A causa é prioritária. Com exceção das classificações de doenças baseadas na etiologia, todas os outros modelos de classificações médicas serão sempre provisórios, arbitrários e imperfeitos. Mesmo assim, essas classificações são necessárias, pois a partir das mesmas podemos testar empiricamente nossas hipóteses. Espera-se que elas estejam em constante evolução, aperfeiçoando-se cada vez mais e acompanhando os conhecimentos adquiridos na área médica.<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Na Psiquiatria, ainda estamos na fase de descrição de síndromes. Não conhecemos a etiologia ou, quando conhecida, ela é multifatorial. Portanto, as classificações etiológicas são inacessíveis, mas é indispensável tentar alcançá-las, e muito do progresso científico atual ocorre na busca deste objetivo.<br />
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MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA<br />
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1. CLASSIFICAÇÃO BASEADA EM SINTOMAS 2. CLASSIFICAÇÃO BASEADA NA ETIOLOGIA 3. CLASSIFICAÇÃO BASEADA EM NÍVEIS DE FUNCIONAMENTO MENTAL<br />
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PROPÓSITO DO DIAGNÓSTICO EM SAÚDE MENTAL 1. Definir entidades clínicas 2. Determinar o tratamento 3. Prognóstico 4. Investigação e comunicação científica 5. Hipóteses explicativas sobre o transtorno 6. Administração – Epidemiológico<br />
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CLASSIFICAÇÕES ATUAIS EM PSIQUIATRIA. As classificações atuais em Psiquiatria apresentam as seguintes tendências: predominância da abordagem empírica, sistema multi-axial de diagnóstico e aplicabilidade da informática. Alguns países possuem classificações próprias, mas, atualmente, duas delas são as mais influentes: a norte-americana (DSM) e a da Organização Mundial de Saúde (CID). A primeira encontra-se em sua quarta edição, mais conhecida pôr DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - fourth edition). Os objetivos gerais da Classificação dos Transtornos Mentais e de Comportamento da Classificação Internacional de Doenças, décima edição (CID-10), são os de permitir estatísticas de morbidade e mortalidade e ser um instrumento internacional de comunicação para educação e pesquisa.<br />
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PROCESSO DIAGNÓSTICO EM SAÚDE MENTAL.<br />
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1) Baseado em evidências empíricas: através da observação e descrição das características clínicas dos (a) sinais (manifestações objetivas), (b) sintomas (subjetivas) e, (c) comportamentos. 2) Hierarquização diagnóstica: são governadas pelos princípios de que quando um transtorno mental orgânico pode responder pelos sintomas, ele precede o diagnóstico de qualquer outro transtorno mental que possa produzir os mesmos sintomas e; quando transtornos como a esquizofrenia apresenta sintomas associados que são definidores de outras síndromes (p. ex. transtornos de ansiedade), o diagnóstico de esquizofrenia tem precedência. 3) Especificidade das categorias diagnósticas: determinados diagnósticos excluem a possibilidade de outros diagnósticos. Por exemplo, uma fobia não permite o diagnóstico concomitante de transtorno de pânico 4) Sistema multi-axial de diagnóstico: as modernas classificações tem um sistema multiaxial de avaliação, para garantir que cerats informações, valiosas para o planejamento do tratamento e previsão do prognóstico, sejam registradas em cada um dos cinco eixos. Nesta totalidade, o sistema multi-axial fornece uma abordagem bio-psico-social para a avaliação.<br />
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Eixos diagnósticos<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Exemplos clínicos Eixo I<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Transtornos Clínicos Depressão Maior Dependência do Álcool Eixo II<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Transtornos da Personalidade / Retardo Mental Dist. Dependente de Personalidade Eixo III<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Condições Médicas Gerais Cirrose alcoólica do fígado Eixo IV<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Problemas Psicossociais e Ambientais Aposentadoria antecipada Eixo V<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Avaliação Global do Funcionamento AGF atual: 44 AGF ano passado: 55<br />
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GRUPOS DE DOENÇAS MENTAIS DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID-10 / OMS)<br />
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1 - Transtornos Mentais Orgânicos 2 - Transtornos Mentais e Comportamentais Devido ao Uso de Substâncias Psicoativas 3 - Esquizofrenia, Transtornos Esquizotípicos e Delirantes 4 - Transtornos do Humor (Afetivos) 5 - Transtornos Neuróticos Relacionados ao Estresse e Somatomorfos 6 - Síndromes Comportamentais Associadas com Distúrbios Fisiológicos e Fatores Físicos 7 - Transtornos da Personalidade e do Comportamento Adulto<br />
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PRINCIPAIS SÍNDROMES PSIQUIÁTRICAS<br />
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1 - TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS A designação de transtornos mentais orgânicos refere-se a um grupo heterogêneo de transtornos que tem em comum uma etiologia demonstrável de lesão ou doença cerebral ou outra enfermidade que leve a uma disfunção cerebral. A disfunção pode ser primária (afecções que afetam diretamente o cérebro) ou secundária (transtornos sistêmicos que atingem o cérebro como um dos órgão envolvidos na patologia). Podem ser divididos em: A) TRANSTORNOS COGNITIVOS: 1) Delirium: síndrome cerebral orgânica aguda, caracterizada por perturbações simultâneas de consciência (obnubilação), atenção (dificuldade de focar e manter a tenção), percepção (ilusões e alucinações), desorientação temporal espacial e temporal, pensamento incoerente, memória (comprometimento da memória imediata e recente), comportamento psicomotor (mudanças rápidas e imprevisíveis de hipo a hiperatividade) e ciclo vigília-sono (insônia). 2) Demência: síndrome decorrente de doença cerebral, de natureza crônica e progressiva, na qual há importante prejuízo das funções corticais superiores, como: declínio da memória (dificuldade no aprendizado de novas informações); deterioração do julgamento e pensamento (incapacidade de planejamento e organização); a consciência encontra-se preservada; declínio no controle ou motivação emocional (labilidade emocional, irritabilidade, apatia, comportamento social inadequado). B) TRANSTORNOS MENTAIS DEVIDO À CONDIÇÕES MÉDICAS Várias doenças médicas podem causar sintomas que mimetizam quase todos os quadros psiquiátricos. Os exemplos incluem depressão causada por hipotireoidismo, quadros esquizofrênicos devido a tumores cerebrais e sintomas psicóticos observados em alguns pacientes com epilepsia.<br />
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2 - TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS ASSOCIADOS AO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS Estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um organismo vivo e uma substância, que se caracteriza pôr uma compulsão de utilizar a substância de forma repetida ou episódica, com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos e às vezes, para evitar o desconforto de sua abstinência. Essas substâncias incluem o álcool, solventes orgânicos (inalantes), benzodiazepinas, opióides (heroína, morfina), cocaína, maconha e haxixe. Podem ser classificados como abuso de substância, dependência de substância, intoxicação, abstinência, síndromes agudas e persistentes.<br />
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3 - TRANSTORNOS DO HUMOR (AFETIVOS). Nestes transtornos, a perturbação fundamental é uma alteração do humor ou afeto, usualmente para depressão ou elação, que é acompanhada pôr uma alteração no nível global de atividade. Incluem episódios depressivos e maníacos. A) DEPRESSÃO: síndrome caracterizada por rebaixamento do humor (tristeza profunda, melancolia), redução da energia e da atividade. A capacidade de sentir prazer, de interesse e de concentração está diminuída. O sono está perturbado e o apetite diminuído. A auto-estima e a confiança em si mesmo estão reduzidas. Idéias de culpa e de desvalorização freqüentemente estão presentes. O retardo psicomotor é marcante e acompanhado por perda da libido. B) MANIA: trata-se de alteração psíquicas na qual ocorre fundamentalmente uma modificação no estado de humor, que mostra-se desproporcionalmente elevado, podendo variar de uma jovialidade despreocupada a uma excitação quase incontrolável. Ocorre um aumento de energia, resultando em hiperatividade, pressão para falar e diminuição da necessidade de sono. A auto-estima está artificialmente inflada, com idéias grandiosas e confiança excessiva. Há perda das inibições sociais, resultando em comportamento imprudente ou inadequado às circunstâncias.<br />
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4 - ESQUIZOFRENIA, TRANSTORNO ESQUIZOTÍPICO E DELIRANTE. A esquizofrenia é o mais comum e o mais importante transtorno deste grupo. A) ESQUIZOFRENIA Os transtornos esquizofrênicos são caracterizados por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, e por afeto inadequado ou embotado. A consciência clara e a capacidade intelectual estão usualmente mantidas, embora certos déficit cognitivos possam surgir no curso do tempo. A perturbação envolve as funções mais básicas que dão à pessoa normal um senso de individualidade, unicidade e de direção de si próprio. Os pensamentos, sentimentos e atos mais íntimos são sentidos como conhecidos ou compartilhados pôr outros e pode se desenvolver delírios explicativos. As alucinações são comuns, e podem comentar sobre o comportamento e pensamentos do paciente. B) TRANSNSTORNO ESQUIZOTÍPICO Caracteriza-se pôr comportamento excêntrico e anomalias do pensamento e do afeto, os quais se assemelham àqueles vistos na esquizofrenia, entretanto os delírios, alucinações e as perturbações grosseiras do comportamento estão ausentes. C) TRANSTORNOS DELIRANTES Inclui uma variedade de transtornos nos quais os delírios de longa duração constituem a única ou a mais importante característica clínica. Freqüentemente os delírios são persecutórios, hipocondríacos ou grandiosos, mas podem estar relacionados com litígios, ciúme, somáticos ou achar que os outros pensam que ele cheira mal ou é homossexual.<br />
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5. TRANSTORNOS ANSIOSOS. Transtornos ansiosos são definidos como estados emocionais repetitivos ou persistentes nos quais a ansiedade patológica desempenha papel fundamental. Um estado ansioso pode ser considerado normal ou patológico, levando-se em conta o contexto e os possíveis desencadeantes, as características individuais do sujeito, para determinar se as manifestações ansiosas são desproporcionais em intensidade, duração e interferência com o desempenho e ou freqüência com que ocorrem. A) TRANSTORNOS FÓBICO-ANSIOSOS Neste grupo a ansiedade é evocada apenas, ou predominantemente, pôr certas situações ou objetos (externos ao indivíduo) bem definidos, os quais não são correntemente perigosos. B) TRANSTORNO DE PÂNICO Ataques recorrentes de ansiedade grave (pânico), de característica imprevisível. Os sintomas incluem início súbito, palpitações, dor no peito, sensação de choque, tontura e sentimentos de irrealidade. Secundariamente há medo de morrer, perder o controle ou ficar louco. C) TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA O aspecto essencial é a ansiedade, generalizada e persistente, com queixas de contínuo nervosismo, tremores, tensão muscular, sudorese, sensação de cabeça leve, palpitações, tontura e desconforto epigástrico. O paciente experimenta vários pressentimentos desagradáveis e preocupações. O curso tende a ser flutuante e crônico. D) TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO Caracteriza-se pela presença de pensamentos obsessivos e atos compulsivos recorrentes. E) TRANSTORNO A ESTRESSE GRAVE (OU DISTÚRBIO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO) Um evento excepcionalmente estressante produz uma reação aguda de estresse ou uma mudança de vida significativa levando a circunstâncias desagradáveis continuadas que resultam em um transtorno de ajustamento. O evento estressante é fator causal primário e determinante e o transtorno não teria ocorrido sem seu impacto.<br />
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6. TRANSTORNOS SOMATOFORMES E TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS (ou CONVERSIVOS). A) TRANSTORNOS SOMATOFORMES Caracterizam-se pela apresentação repetida de sintomas físicos juntamente com solicitações persistentes de investigação médicas, mas cuja avaliação clínica não revela doença física. A produção dos sintomas não é intencional; a pessoa não vivência a sensação de controle da produção dos sintomas, o que o distingue dos casos de simulação. Os sintomas mais comuns são dor abdominal associada a náuseas e vômitos. Inclui o Transtorno de Somatização e o Transtorno Hipocondríaco. B) TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS Quadros nos quais ocorre uma perda parcial ou completa das funções normais de integração das lembranças, da consciência, da identidade e das sensações imediatas, bem como do controle dos movimentos corporais. Eles são psicogênicos em sua origem, estando intimamente associados no tempo a eventos traumáticos, problemas insolúveis e intoleráveis ou relacionamentos perturbados. Esses quadros eram denominados histéricos, termo que se tem procurado evitar pelos vários significados que possui e pela conotação preconceituosa que adquiriu.<br />
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7. SÍNDROMES COMPORTAMENTAIS ASSOCIADAS A TRANSTORNOS FISIOLÓGICOS E FATORES FÍSICOS. A) TRANSTORNOS ALIMENTARES Engloba duas síndromes importantes e bem definidas. A anorexia nervosa é um transtorno caracterizado pôr deliberada perda de peso induzida e/ou mantida pelo paciente, associada a uma distorção da imagem corporal (pavor de engordar). A bulimia nervosa é uma síndrome caracterizada pôr repetidos ataques de hiperfagia e uma preocupação excessiva com controle de peso corporal, levando o paciente a adotar medidas extremas afim de mitigar os efeitos da alimentação (ex.: vômitos auto-induzidos). B) TRANSTORNOS DO SONO Inclui as condições nas quais a perturbação predominante é na quantidade, qualidade ou regulação do sono (insônia, hipersonia e transtorno do ciclo vigília-sono), mas também eventos episódicos anormais que ocorrem durante o sono (sonambulismo, terror noturno e pesadelos). C) DISFUNÇÕES SEXUAIS Engloba os vários modos nos quais um indivíduo é incapaz de participar de um relacionamento sexual como ele desejaria. Pode haver falta de interesse, falta de prazer ou falha nas respostas fisiológicas necessárias para a interação sexual efetiva (p. ex.: ereção) ou incapacidade de controlar ou experimentar orgasmo.<br />
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8. TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE. Este bloco inclui uma variedade de condições e de padrões de comportamento clinicamente significativos, os quais tendem a ser persistentes e são a expressão do estilo de vida e do modo de se relacionar, consigo mesmo e com os outros, características de um indivíduo. Abrangem padrões de comportamento profundamente arraigados e permanentes, manifestando-se como respostas inflexíveis a uma ampla série de situações pessoais e sociais. Representam desvios extremos do modo como um indivíduo em uma dada cultura, percebe, pensa, sente e se relaciona com os outros. Inclui as personalidades paranóides, esquizóide, anti-social, histriônica, evitativa, dependente e outras.<br />
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Data:<br />
?<br />
Professor:<br />
Dr. Dirceu Zorzetto Filho<br />
Resposavel:<br />
Anna Carolina Pavelec<br />
Titulo:<br />
Fundamentos do diagnóstico psiquiátrico - slides<br />
Materia<br />
<br />
CARACTERÍSTICAS DOS SERES HUMANOS • Aquelas que o indivíduo tem em comum com todos os outros seres humanos. • Aquelas que o indivíduo tem em comum com alguns seres humanos, mas não com todos. • Aquelas que são únicas e específicas daquele indivíduo.<br />
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MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA 1. CLASSIFICAÇÃO BASEADA EM SINTOMAS<br />
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2. CLASSIFICAÇÃO BASEADA NA ETIOLOGIA<br />
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3. CLASSIFICAÇÃO BASEADA EM NÍVEIS DE FUNCIONAMENTO MENTAL<br />
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CLASSIFICAÇÕES EM MEDICINA<br />
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DIAGNÓSTICO PSICODINÂMICO • Busca revelar e explicar os conflitos inconscientes do paciente e sua expressão através de sinais, sintomas e comportamentos. • Permite melhor entendimento da personalidade, conflitos e problemas de vida do paciente.<br />
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DIAGNÓSTICO FENOMENOLÓGICO • Considera os sinais, sintomas e comportamentos alterados como manifestação de uma “doença”. • Através de uma abordagem descritiva classifica os sinais e sintomas em categorias de distúrbio.<br />
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PROPÓSITO DO DIAGNÓSTICO EM SAÚDE MENTAL 1. Definir entidades clínicas 2. Determinar o tratamento 3. Prognóstico 4. Investigação e comunicação científica 5. Hipóteses explicativas sobre o transtorno 6. Administração - Epidemiológico<br />
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PRINCÍPIOS DA MODERNA NOSOGRAFIA<br />
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1. ATEÓRICA<br />
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2. DESCRITIVA<br />
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3. OPERATIVA<br />
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PROCESSO DIAGNÓSTICO EM SAÚDE MENTAL. • Baseado em evidências empíricas • Hierarquização diagnóstica • Especificidade das categorias diagnósticas • Sistema multi-axial de diagnóstico<br />
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EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Observação e descrição das características clínicas dos: a) sinais (manifestações objetivas), b) sintomas (subjetivas) e, c) comportamentos.<br />
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HIERARQUIA DIAGNÓSTICA ESPECIFICIDADE DO DIAGNÓSTICO • Determinados diagnósticos excluem a possibilidade de outros diagnósticos. – Uma fobia não permite o diagnóstico concomitante de transtorno de pânico.<br />
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DIAGNÓSTICO MULTI-AXIAL Eixo I Transtornos Clínicos Eixo II<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Transtornos da Personalidade / Retardo Mental Eixo III<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Condições Médicas Gerais Eixo IV<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Problemas Psicossociais e Ambientais Eixo V Avaliação Global do Funcionamento<br />
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EXEMPLO DE AVALIAÇÃO MULTI-AXIAL Eixo I Depressão Maior Dependência do Álcool Eixo II<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Dist. Dependente de Personalidade Eixo III<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Cirrose alcoólica do fígado Eixo IV<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Aposentadoria antecipada Eixo V AGF atual: 44 AGF ano passado: 55<br />
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O MÉTODO DIAGNÓSTICO CLASSIFICAÇÕES CONTEMPORÂNEAS • DSM-IV • CID-10<br />
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TRANSTORNOS DESCRITOS NO DSM-IV • Transtornos na Infância ou Adolescência • Transtornos Cognitivos • Transtornos Mentais Orgânicos • Abuso de Substâncias • Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos • Transtornos do Humor • Transtornos de Ansiedade<br />
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• Transtornos Somatoformes • Transtornos Factícios • Transtornos Dissociativos • Transtornos Sexuais • Transtornos Alimentares • Transtornos do Sono • Transt. do Controle dos Impulsos • Transt. de Ajustamento • Transt. da Personalidade<br />
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TRANSTORNOS MENTAIS DA CID-10 • Transtornos Mentais Orgânicos<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> • Transt. Devido ao Uso de Substâncias Psicoativas • Esquizofrenia, Transtornos Esquizotípicos e Delirante<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> • Transtornos do Humor (Afetivos)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> • Transtornos Neuróticos, Estresse e Somatoformes<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> • Transtornos Dissociativos e Somatomorfos • Síndromes Comportamentais Associadas com Distúrbios Fisiológicos e Fatores Físicos<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> • Transtornos da Personalidade<br />
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DICOTOMIAS NA CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS Psicótico X Neurótico Orgânico X Funcional<br />
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TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS • Grupo heterogêneo de transtornos que tem em comum uma etiologia demonstrável de lesão ou doença cerebral ou outra enfermidade que leve a uma disfunção cerebral. • DEMÊNCIA • DELIRIUM • TRANST. MENTAL DEVIDO A CONDIÇÕES MÉDICAS<br />
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USO DE SUBSTÂNCIAS PSICO-ATIVAS • Estado psíco-físico resultante do uso de uma substância com ação sobre S.N.C. e que se caracteriza por: – uma compulsão de utilizar a substância de forma repetida ou episódica, – finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos e, – evitar o desconforto de sua abstinência<br />
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TRANSTORNOS ESQUIZOFRÊNICOS E DELIRANTES • Distorções graves do pensamento (delírios) e da percepção (alucinações), com embotamento e inadequação do afeto. Ocorre com a consciência clara e capacidade intelectual mantida. • ESQUIZOFRENIA • TRANSTORNO ESQUIZOTÍPICO • TRANSTORNO DELIRANTE<br />
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TRANSTORNO DO HUMOR • Alteração fundamental do humor, usualmente para depressão ou euforia. • DEPRESSÃO • DISTÚRBIO BIPOLAR • DISTIMIA • CICLOTIMIA<br />
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TRANSTORNOS DA ANSIEDADE Estados emocionais repetitivos ou persistentes nos quais a ansiedade patológica desempenha papel fundamental.<br />
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• FOBIA SIMPLES E SOCIAL • TRANSTORNO DE PÂNICO • TRANST. DE ANSIEDADE GENERALIZADA • TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO • TRANSTORNO A ESTRESSE GRAVE<br />
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TRANSTORNOS DISSOCIATIVO E SOMATOFORME Caracterizam-se pela apresentação repetida de sintomas físicos ou perda parcial da consciência da própria identidade, sem que haja alteração fisiopatológica subjacente.<br />
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• TRANSTORNO DE SOMATIZAÇÃO • TRANSTORNO HIPOCONDRÍACO • TRANSTORNO DISSOCIATIVO • TRANSTORNO CONVERSIVO<br />
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SIND. COMPORTAMENTAIS ASSOCIADAS À TRANST. FISIOLÓGICOS E FATORES FÍSICOS • TRANSTORNOS ALIMENTARES – ANOREXIA , BULIMIA NERVOSA • TRANSTORNOS DO SONO – INSONIA, HIPERSONIA, SONANBULISMO • DISFUNÇÕES SEXUAIS – PERDA DO DESEJO SEXUAL, AVERSÃO SEXUAL, DISFUNÇÃO ORGÁSMICA.<br />
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TRANSTORNO DE PERSONALIDADE Padrões de comportamento arraigados, inflexíveis, causadores de sofrimento subjetivo e/ou problemas de relacionamento com outras pessoas. • PERSONALIDADE PARANÓIDE • PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE • PERSONALIDADE NARCISISTA • PERSONALIDADE HISTRIÔNICA • PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL • PERSONALIDADE DEPENDENTE • PERSONALIDADE EVITATIVA<br />
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Data:<br />
14/04/00<br />
Professor:<br />
Dr. Dirceu Zorzetto Filho<br />
Resposavel:<br />
Anna Carolina Pavelec<br />
Titulo:<br />
Transtornos neuropsiquiátricos: delirium e demência<br />
Materia<br />
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INTRODUÇÃO. Tradicionalmente considera-se que as doenças mentais podem ser causadas por agressão à integridade ou funcionamento do Sistema Nervoso Central ou por influências psicológicas e sociais desfavoráveis. Sabe-se também que lesões cerebrais podem provocar alterações psicológicas e comportamentais. Por outro lado, atividades mentais como pensamento, afetos e vontades e mecanismos psicológicos dependem de um cérebro para sua ocorrência. Enfim, não há oposição entre mecanismos psicológicos e orgânicos na instalação da doença mental, ambos refletindo o estado de funcionamento cerebral. Tal distinção ainda é importante na prática clínica. A etiopatogenia, o tratamento e a evolução de uma depressão causada por hipotireoidismo são diferentes das depressões endógenas ou mesmo daquelas decorrentes de outras doenças clínicas. Neste contexto, a<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A designação de transtornos mentais orgânicos refere-se a um grupo heterogêneo de transtornos que tem em comum uma etiologia demonstrável de lesão ou doença cerebral ou outra enfermidade que leve a uma disfunção cerebral. A disfunção pode ser primária (afecções que afetam diretamente o cérebro) ou secundária (transtornos sistêmicos que atingem o cérebro como um dos órgão envolvidos na patologia). Podem ser divididos em: A) TRANSTORNOS COGNITIVOS: 1) Delirium; 2) Demência. TRANSTORNOS MENTAIS DEVIDO À CONDIÇÕES MÉDICAS Várias doenças médicas podem causar sintomas que mimetizam quase todos os quadros psiquiátricos. Essa categoria inclui condições casualmente relacionadas a disfunção cerebral decorrente de doença cerebral primária, doença sistêmica afetando o cérebro secundariamente, transtornos endócrinos, outras doenças somáticas e substâncias tóxicas exógenas. Os exemplos incluem depressão causada por hipotiroidismo, quadros esquizofrênicos devido a tumores cerebrais e sintomas psicóticos observados em alguns pacientes com epilepsia.<br />
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Na literatura psiquiátrica encontramos diversas formas de classificar os transtornos mentais. Atualmente as mais importantes são a da Organização Mundial dA Saúde (CID-10) e a da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-IV).<br />
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A CID-10 divide os transtornos mentais orgânicos em:<br />
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1. Demência, tipo Alzheimer 2. Demência vascular 3. Demências em outras doenças 4. Síndrome amnéstica orgânica (não induzida por álcool ou outras substâncias psicoativas) 5. Delirium 6. Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e de doença física 7. Transtorno de personalidade e de comportamento decorrentes de doença, lesão e disfunção cerebrais.<br />
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DELIRIUM. DEFINIÇÃO Delirium é uma síndrome caracterizada pela alteração global das funções psíquicas e que se manifesta através de comprometimento da consciência, da atenção e das funções cognitivas. Freqüentemente se acompanha de alterações do ciclo vigília-sono e da psicomotricidade. É uma síndrome aguda decorrente de causas orgânicas. Em geral, o Delirium é decorrente de uma doença que progride rapidamente e que, se não identificada e tratada, pode representar uma ameaça real à vida do paciente. É uma síndrome organo-mental aguda(início rápido e duração breve) que se caracteriza por comprometimento cognitivo global (pensamento, percepção e memória), prejuízo da atenção, rebaixamento do nível de consciência, aumento ou diminuição da atividade psicomotora e perturbação do ciclo vigília-sono. A gravidade destes sintomas tende a flutuar no decorrer de um período de 24 horas e se intensificarem durante a noite.<br />
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SINONÍMIA É também conhecido por confusão mental, estado confusional agudo. Confusão aguda, síndrome cerebral aguda, encefalopatia e psicose tóxica tem sido empregados como sinônimo de Delirium.<br />
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CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS O comprometimento do nível de consciência e da atenção é obrigatório para caracterizar a síndrome.<br />
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PREVALÊNCIA A importância do Delirium não se deve somente à sua gravidade. Estima-se que sua prevalência seja de 10% de pacientes internados em um hospital geral, aumentando para 1/3 a ½, quando os pacientes internados são idosos. Apesar desta alta freqüência e do risco que representa, a ocorrência deste quadro não é diagnosticada em muitos casos.<br />
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FATORES PREDISPONENTES Crianças, idosos e pacientes portadores de lesões cerebrais são mais propensos a desenvolver Delirium. Drogas anticolinérgicas são particularmente favorecedoras do desenvolvimento do Delirium. O sistema colinérgico é afetado pelo envelhecimento e mesmo pelas doenças degenerativas cerebrais, e esta deficiência colinérgica torna esses indivíduos muito sensíveis aos efeitos dos medicamentos anticolinérgicos<br />
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FISIOPATOLOGIA A fisiopatologia do Delirium não é bem conhecida. Recentemente tem sido sugerido que uma redução da taxa do metabolismo oxidativo levaria a uma diminuição da síntese de acetilcolina. A insuficiência colinérgica seria a via final comum às diversas causas de Delirium. O comprometimento do metabolismo cerebral oxidativo resultaria numa síntese reduzido de neurotransmissores, notadamente a acetilcolina, cuja deficiência no cérebro encontra-se associada às encefalopatias tóxico-metabólicas.<br />
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QUADRO CLÍNICO O início é geralmente agudo, e o curso breve, de horas, dias ou semanas. Uma das características mais importantes do Delirium é a flutuação do quadro, ou seja, o nível de consciência varia durante o dia. Caracteristicamente, ocorre piora ao entardecer ou quando o paciente é exposto à estimulação excessivas ou muito escassa. O ciclo vigília-sono desorganiza-se, o sono é entrecortado em pequenos períodos. Há letargia e sonolência durante o dia e insônia à noite. A atenção voluntária encontra-se deficiente. O paciente tende a divagar, a produzir respostas entrecortadas, interrompendo as frases no meio. Tem dificuldade em dirigir a atenção e mantê-la nas tarefas propostas, distraindo-se com estímulos irrelevantes. Em decorrência da alteração da atenção, a retenção de dados novos encontra-se prejudicada, conduzindo à amnésia anterógrada importante. Após a recuperação o paciente não consegue relatar com detalhes os acontecimentos ocorridos durante o período de Delirium. A orientação temporal altera-se e não é rara a ocorrência de desorientação espacial. O paciente diz convicto que é noite, apesar dos raios de sol que entram pela janela; ou embora esteja numa enfermaria, afirma estar dentro de sua casa. O rendimento intelectual está prejudicado e o pensamento alterado. A fala do paciente encontra-se desorganizada, lentificada, confusa e incoerente. Podem ocorrer delírios e alucinações de qualquer tipo. O conteúdo dos delírios é freqüentemente de perseguição. As alucinações tendem a ser vívidas e assustadoras. Os pacientes apresentam ilusões, confundindo o equipamento de soro com cobras ou outros animais assustadores. O estado afetivo varia da discreta ansiedade à perplexidade e ao pavor intenso. A maioria dos pacientes apresenta lentificação psicomotora e apatia, embora possam ocorrer graus variados de aceleração e agitação psicomotora.<br />
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ETIOLOGIA Delírio é, por definição, uma síndrome mental orgânica devido à uma ou mais fatores orgânicos que acarretam uma disfunção cerebral abrangente. Estes fatores estão agrupados em 4 categorias principais: 1) Doenças cerebrais primárias 2) Doenças sistêmicas que secundariamente afetam o cérebro 3) Agentes tóxicos exógenos (medicamentos, drogas ilícitas, venenos) 4) Abstinência de certas substâncias como álcool e outras drogas.<br />
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DIAGNÓSTICO O diagnóstico do Delirium envolve duas etapas essenciais: 1) reconhecimento das características clínicas da síndrome e; 2) identificação do fator ou fatores causais. O diagnóstico baseia-se na história clínica, observação do paciente e exame do estado mental. Uma história de mudança aguda e recente do funcionamento cognitivo, atenção e comportamento do paciente é um indício da maior importância. Informações de familiares, dando conta da piora da confusão do paciente durante a noite, constituem outra observação fundamental. Durante a entrevista clínica, o examinador pode observar déficits cognitivos e de atenção. Ao proceder o exame do estado mental deve-se avaliar primeiramente se a consciência apresenta-se em alerta ou rebaixada. Quando possível deve-se fazer pesquisa de todos medicamentos e drogas ingeridos pelo paciente. A investigação laboratorial deve incluir o hemograma completo, glicemia, dosagem de sódio, potássio, uréia e creatinina, além de parcial de urina, raio-X de tórax, ECG e sorologia para sífilis e AIDS. A realização de EEG pode mostrar lentificação difusa do ritmo de base, com a ocorrência de ondas delta.<br />
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL O mais importante desafio diagnóstico no caso de Delirium é distingui-lo da demência, principalmente nos pacientes idosos, nos quais estas síndromes freqüentemente coexistem. Uma história de declínio intelectual que antecede o início abrupto do Delirium e o estado normalmente alerta do paciente, falam a favor de um quadro demencial. Outros diagnósticos diferenciais incluem um episódio maníaco, psicose esquizofrênica ou psicose reativa: em tais casos o EEG apresenta-se normal.<br />
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CURSO E PROGNÓSTICO O quadro de Delirium raramente persiste por mais de uma semana. A evolução pode ser pela restauração do funcionamento cerebral ou para outro transtorno mental orgânico, como a demência. Quando se trata de pessoas idosas, os quadros de Delirium apresentam maiores tempo de hospitalização e taxas de mortalidade.<br />
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TRATAMENTO O princípio básico da abordagem de um paciente com Delirium consiste em identificar e tratar sua causa ao mesmo tempo em que se cuida das condições gerais do doente. Medidas gerais incluem manter o paciente em ambientes tranqüilos, moderadamente iluminados, evitando seu isolamento total. Orientação e reasseguramento são freqüentemente necessários. A presença de um familiar junto ao paciente pode ser tranquilizadora. Deve se dar atenção ao controle da hidratação e do equilíbrio hidroeletrolítico. O uso de medicamentos deve ser muito criterioso. Exceto nos casos de delirium tremens o uso de benzodiazepínicos para sedação está contra-indicado no Delirium. Pacientes excessivamente agitados podem ser sedados com neurolépticos potentes (haloperidol, na dose de 2-5mg, VO ou IM, a cada 30 minutos).<br />
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DEMÊNCIAS. DEFINIÇÃO A demência é uma síndrome caracterizada pela deterioração de habilidades intelectuais previamente adquiridas que interfere na atividade ocupacional e social. A demência irá se desenvolver em 5-11% de todas as pessoas acima de 65%, e irá afetar cerca de 50% de todos acima de 85 anos. Nos idosos a causa mais comum da demência é a doença de Alzheimer. Em 1906, o Dr. Alois Alzheimer, um neuropatologista alemão, descreveu os achados neuropatológicos encontrados no cérebro de uma paciente com demencia progressiva e que constiuem até hoje a marca registrada da doença que passou a levar seu nome: perda neuronal, fusos neurofibrilares e placas senis. Perda da memória recente é o principal sintoma da demência que leva um paciente – ou aquele que cuida dele – a procurar ajuda médica.<br />
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ETIOLOGIA A demência em adultos pode ser causada por mais de 140 condições médicas. A doença de Alzheimer é responsável por aproximadamente 65% de todos os casos de demência em adultos. A segunda causa de demência em adultos é o distúrbio vascular cerebral com múltiplos infartos cerebrais ou demência vascular (17%). Causas menos comuns incluem a doença de Pick, coréia de Huntington, AIDS e doença de Parkinson. O quadro abaixo enumera as principais causas de demência:<br />
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Principais etiologias das demências 1. Doenças degenerativas (Alzheimer, Pick, Parkinson, Huntington) 2. Doenças cardiovasculares (demência multi-infarto) 3. Alcoolismo 4. Hidrocefalia de pressão normal 5. TCE, tumores cerebrais 6. Transtornos endócrinos, metabólicos e nutricionais 7. Doenças infecciosas (Creutzfeldt-Jakob, AIDS, sífilis) 8. Intoxicação por drogas.<br />
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PATOLOGIA E FISIOPATOLOGIA O diagnóstico da Doença de Alzheimer pode ser determinado definitivamente apenas por visualização, em autópsia, das lesões características no cérebro. Patologia macroscópia: graus variados de atrofia cerebral cortical, com alargamento de fissuras, sulcos e ventrículos. Patologia microscópica: o aspecto histopatológico característico desta doença é a presença de fusos neurofibrilares (estruturas citoplasmáticas intraneuronais, compostas de filamentos helicoidais). Características histológicas adicionais incluem a presença de placas senis (estruturas extracelulares compostas de axônios e dendritos distróficos, peptídeo -amilóide e astrócitos) e perda neuronal.<br />
<br />
NEUROQUÍMICA A alteração de neurotransmissores mais consistente observada nos cérebros com Doença de Alzheimer é baixa atividade colinérgica cortical e a reduzida quantidade das enzimas colina-acetiltransferase e acetilcolinesterase.<br />
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FATORES DE RISCO Além da idade, possíveis fatores de risco para Doença de Alzheimer incluem: 1. História familiar de Doença de Alzheimer, mal de Parkinson ou Síndrome de Down; 2. Sexo feminino 3. Educação (uma reserva ou limiar mental maior atrasa o início dos sintomas clínicos) 4. Traumatismos cranianos<br />
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PATOGENIA A etiologia e a patogênese da Doença de Alzheimer não são conhecidas. Este distúrbio complexo possui, provavelmente, múltiplas causas. As pesquisas apontam as seguintes hipóteses: 1. Predisposição genética: relatórios recentes apontam uma associação entre a apolipoproteína E e a Doença de Alzheimer. Mutações genéticas causais específicas sobre os cromossomos 21, 1 e 14 também foram descritas. Vários trabalhos tem relacionado a síndrome de Down com a Doença de Alzheimer (pacientes com esta síndrome tem maiores probabilidades de desenvolverem Alzheimer quando atingem a meia-idade). 2. Toxicidade do alumínio: estudos recentes sugerem que o alumínio pode ser um co-fator no processo da fosforilação de uma forma aberrante de neurofibrilamentos. 3. Infeção: alguns investigadores sugeriram que um agente transmissível não-convencional (prion) pode estar envolvido na etiopatogenia da Doença de Alzheimer.<br />
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QUADRO CLÍNICO O início do quadro demencial geralmente é insidioso, e a evolução, lenta e progressiva. A evolução dos sintomas pode ser dividida em três estágios: 1. Estádio inicial: caracteriza-se pela deterioração da memória, dificuldade de concentração, fatigabilidade e alteração da personalidade. As alterações do discurso são discretas ocorrendo repetição e perseveração de frases, dificuldade para encontrar palavras e empobrecimento do vocabulário. Sào raras as alterações neurológicas nesta fase. 2. Estádio intermediário: começam a surgir dificuldades nas atividades de rotina (dona de casa não consegue mais cozinhar, manter a cas em ordem ou usar seus aparelhos eletro-domésticos) e a desorientação temporo-espacial se acentua e o paciente pode não reconhecer ambientes familiares e nem informar corretamente o dia, o mês, o ano e o local onde se encontra. As alterações de linguagem se acentuam surgindo a afasia de expressão ou de compreensão e ecolalia. Podem ocorrer disartria e crises convulsivas. 3. Estádio final: todas as funções intelectuais ficam muito comprometidas e o paciente não consegue identificar membros de sua própria família. O discurso torna-se incompreensível e muitos pacientes demonstram uma exacerbação das características de sua personalidade ou mesmo, uma inversão na personalidade. Em alguns casos há desinteresse, apatia, desapego, em outros pode ocorrer agitação, desinibição e perda da adequação social.<br />
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DIAGNÓSTICO O diagnóstico da Doença de Alzheimer é feito a partir de critérios clínicos. Não existem alterações laboratoriais específicas desta doença. O diagnóstico definitivo só pode ser firmado através do exame anatomopatológico, após a morte do paciente. Tomografia computadorizada, ressonância magnética e tomografia por emissão de fóton único podem auxiliar no diagnóstico de demência. As presenças de atrofia cortical, alargamento de ventrículos, sulcos e fissuras, não são específicas para a Doença de Alzheimer, mas representam achados sugestivos.<br />
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TRATAMENTO O diagnóstico preciso da Doença de Alzheimer proporciona a oportunidade de controle eficaz. Duas abordagens básicas de controle são: (1) medidas psico-sociais e (2) tratamento farmacológico. 1. Medidas psico-sociais A atenção dada a quem cuida do paciente é tão importante quanto o cuidado com este. O nível aumentado de stress pode levar a doenças físicas, depressão, perda de peso, insônia e abuso de álcool ou substâncias psicoativas. Encorajamento do paciente para o desempenho de atividades simples, que o façam sentir-se útil. Promoção de reuniões sociais. Manter o paciente ativo durante o dia (para minimizar a insônia). Manter ambiente calmo, bem estruturado e previsível, com calendários e relógios sempre à vista do paciente. 2. Tratamento farmacológico A farmacoterapia para a Doença de Alzheimer é utilizada para tratar os distúrbios comportamentais que podem acompanhar a doença e a tratar o próprio distúrbio. a) Distúrbios comportamentais: Depressão: preferência para os inibidores seletivos de recaptação de serotonina / noradrenalina, que tem propriedades anticolinérgicas mínimas. Ansiedade / agitação / insônia: é preferível utilizar os benzodiazepínicos de ação curta (lorazepan, oxazepam) ou neurolépticos como haloperidol e flufenazina em baixas doses. Alucinações e delírios: podem ser controlados farmacologicamente com neurolépticos.<br />
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b) Tratamento da demência. Por ser uma doença neurobiológica, cognitiva e comportamental complexa, a Doença de Alzheimer possui muitas abordagens farmacológicas. Nootrópicos e vasodilatadores: não existem evidências convincentes de que sejam úteis no tratamento das demências. Precursores da acetilcolina (colina e lecitina): os resultados iniciais foram promissores, mas na continuidade não provaram ser benéficos. Agonistas muscarínicos (betanecol, arecolina): os primeiros ensaios clínicos demonstraram pouco benefício. Inibidores da colinesterase (tacrina, donezepil, rivastigmina): reduzem o metabolismo da acetilcolina, elevando seus níveis na sinapse. São os únicos aprovados pela FDA (Food and Drug Administration) americana para o tratamento da Doença de Alzheimer.<br />
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Data:<br />
14/04/00<br />
Professor:<br />
Dr. Dirceu Zorzetto Filho<br />
Resposavel:<br />
Anna Carolina Pavelec<br />
Titulo:<br />
Transtornos neuropsiquiátricos: delirium e demência - slides<br />
Materia<br />
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TRANSTORNO MENTAL ORGÂNICO Grupo heterogêneo de transtornos com manifestações psiquiátricas, tendo uma etiologia demonstrável de lesão ou doença cerebral ou outra enfermidade que leve a uma disfunção cerebral.<br />
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CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS Demência na doença de Alzheimer Demência vascular. Síndrome amnéstica orgânica. Delirium (não induzido por álcool ou outra substância). Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebral. Transtornos de personalidade decorrente de doença, lesão e disfunção cerebrais.<br />
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DELIRIUM Síndrome mental orgânica aguda que se caracteriza por: rebaixamento do nível de consciência prejuízo da atenção comprometimento cognitivo global perturbação do ciclo vigília-sono<br />
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SINONÍMIA confusão mental estado confusional agudo síndrome cerebral aguda encefalopatia<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> psicose tóxica<br />
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CARACTERÍSTICA ESSENCIAL REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA DIMINUIÇÃO DA ATENÇÃO<br />
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PREVALÊNCIA 10% dos pacientes em hospital geral 30-50% em leitos geriátricos<br />
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FATORES PREDISPONENTES crianças idosos portadores de lesões cerebrais DROGAS ANTICOLINÉRGICAS FAVORECEM O DESENVOLVIMENTO DO DELIRIUM.<br />
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FISIOPATOLOGIA DO DELIRIUM não é bem conhecida.<br />
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do metabolismo oxidativo cerebral diminuição da síntese da acetilcolina<br />
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ETIOLOGIA DO DELIRIUM Doenças cerebrais primárias Doenças sistêmicas que secundariamente afetam o cérebro Agentes tóxicos exógenos Abstinência a certas substâncias psicoativas.<br />
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QUADRO CLÍNICO Início agudo e curso breve. Os sintomas “flutuam” no decorrer do dia. Desorganização do ciclo vigília-sono. Dificuldade em dirigir e manter a atenção (distratibilidade). Amnésia anterógrada (não há registro de novos dados). Desorientação temporal e espacial. Diminuição da capacidade de raciocinar. Fala lentificada, desorganizada e confusa. Ilusões e alucinações. Delírios de perseguição. Apatia / Agitação psicomotora<br />
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DIAGNÓSTICO Reconhecimento das características clínicas da síndrome. Anamnese: história de mudança aguda e recente do funcionamento cognitivo, atenção e comportamento do paciente. E E M: consciência rebaixada, déficits cognitivos, distratibilidade, desorientação, fala incoerente.<br />
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EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA Hemograma. Glicemia. Sódio, potássio, uréia e creatinina. Bilirrubinas e transferases. Screening toxicológico. Parcial de urina. R-X de tórax. ECG Tomografia computadorizada. Sorologia para sífilis e AIDS<br />
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CURSO E PROGNÓSTICO Raramente persiste por mais de 1 semana Evoluções possíveis: – restauração do funcionamento cerebral; – curso para demência; – morte.<br />
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TRATAMENTO IDENTIFICAR E TRATAR A CAUSA. Medidas gerais: – ambiente tranqüilo; – iluminação moderada; – orientação e reasseguramento; – presença de familiar ou conhecidos. Hidratação e manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.<br />
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Em caso de agitação: Evitar o uso de benzodiazepínicos para sedação Neurolépticos: haloperidol, 2-5mg, VO ou IM, a cada 30 minutos, até alcançar a sedação.<br />
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DEMÊNCIA Síndrome caracterizada pela deterioração de habilidades intelectuais previamente adquiridas, de maneira a interferir com a atividade ocupacional e social do indivíduo.<br />
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PREVALÊNCIA DAS DEMÊNCIAS 5-11% das pessoas com mais de 65 anos; 50% das pessoas acima de 85 anos.<br />
<br />
ETIOLOGIA DAS DEMÊNCIAS Pode ser causada por cerca de 140 condições médicas. Doença de Alzheimer: 65% dos casos. Demência vascular multi-infartos: 17%.<br />
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PRINCIPAIS ETIOLOGIAS 1. Doenças degenerativas (Alzheimer). 2. Doenças cardiovasculares 3. Alcoolismo. 4. Hidrocefalia de pressão normal. 5. TCE, tumores cerebrais. 6. Transt. endócrinos, metabólicos e nutricionais. 7. Doenças infecciosas (sífilis, AIDS). 8. Intoxicação por drogas.<br />
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NEUROQUÍMICA das enzimas colina acetil-transferase e acetilcolinesterase<br />
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Baixa atividade colinérgica cortical<br />
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PATOGENIA DAS DEMÊNCIAS Predisposição genética – apolipoproteína E – mutações genéticas nos cromossomos 1, 14 e 21 Toxicidade do alumínio Infecções: “prion”.<br />
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QUADRO CLÍNICO: FASE INICIAL Esquecimentos para fatos recentes. Dificuldade de concentração. Fadiga. Repetição e perseveração de frases. Dificuldade de encontrar palavras. Empobrecimento do vocabulário. Ausência de sinais neurológicos.<br />
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FASE INTERMEDIÁRIA. Dificuldades em executar rotinas diárias. Desorientação temporo-espacial. Dificuldades no reconhecimento de familiares. Distúrbios de conduta: exacerbação ou inversão dos traços de personalidade. Afasia de expressão e de compreensão. Ecolalia. Disartria e crises convulsivas.<br />
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FASE FINAL. Comprometimento de todas funções intelectuais. Fala incompreensível. Não reconhece mais os familiares. Sinais neurológicos focais.<br />
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DIAGNÓSTICO Feito a partir de critérios clínicos. O diagnóstico definitivo é firmado pelo exame anatomo-patológico pós-morte. Neuro-imagem: – atrofia cortical; – alargamento de ventrículos, sulcos e fissuras.<br />
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TRATAMENTO: MEDIDAS PSICO-SOCIAIS Atenção à quem cuida do paciente. Encorajamento para atividades que o façam sentir-se útil. Promoção de interação social. Manter o paciente ativo durante o dia. Ambiente calmo, bem estruturado, previsível, com calendários e relógios sempre à vista.<br />
<br />
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO. DISTÚRBIOS DE CONDUTA Depressão: - preferência aos inibidores seletivos de recaptação de serotonina / noradrenalina. Ansiedade / Agitação / Insônia: - benzodiazepínicos de ação curta - haloperidol ou flufenazina Alucinações e delírios: - neurolépticos com mínima propriedade anticolinérgica.<br />
<br />
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO. TRATAMENTO DA DEMÊNCIA Nootrópicos e vasodilatadores Precursores da acetilcolina (colina e lecitina) Agonistas muscarínicos (betanecol, arecolina) Inibidores da acetilcolinesterase – tacrina – rivastigmina<br />
<br />
Data:<br />
14/04/00<br />
Professor:<br />
Dr. Dirceu Zorzetto Filho<br />
Resposavel:<br />
Anna Carolina Pavelec<br />
Titulo:<br />
Transtornos de Personalidade - slides<br />
Materia<br />
<br />
O QUE É PERSONALIDADE? Conjunto de características comportamentais e traços emocionais de um indivíduo, que são estáveis e duradouras ao longo do tempo, numa grande variedade de circunstâncias.<br />
<br />
GRUPOS DE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE<br />
<br />
EXCENTRICO • Esquizóide • Paranóide<br />
<br />
DRAMÁTICO • Histriônico • Narcisista • Anti-social<br />
<br />
ANSIEDADE / MEDO • Dependente • Evitativo • Obsessivo-compulsivo<br />
<br />
CONSTITUINTES DA PERSONALIDADE Temperamento<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Tendência herdada do indivíduo em reagir ao meio de maneira peculiar e persistente.<br />
<br />
Caráter<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> Comportamentos aprendidos para se adaptar ao meio (determinadas pelas circunstâncias ambientais, sociais e culturais).<br />
<br />
A personalidade muda com a experiência, a maturidade e as demandas externas, de maneira a promover uma ADAPTAÇÃO ao ambiente.<br />
<br />
TRAÇOS DE PERSONALIDADE<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> São padrões persistentes na maneira de perceber a si mesmo e ao ambiente, de relacionar-se com outras pessoas e na forma de reagir subjetivamente.<br />
<br />
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE Quando os traços de personalidade de um indivíduo: são inflexíveis e mal-adaptados; são estáveis ao longo do tempo; causam sofrimento à pessoas próximas; levam à prejuízo significativo do funcionamento pessoal. Padrões crônicos de comportamento, com início precoce e insidioso; São evidentes no final da adolescência ou no início da vida adulta; Eles criam e exacerbam o stress ao provocar reações aversivas nos outros; Levam a falhas na tomada de decisões adequadas na sua vida social; Criam situações problemáticas e perigosas.<br />
<br />
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DOS DISTÚRBIOS DE PERSONALIDADE<br />
<br />
Opinião distorcida sobre si mesmo; Prejuízo funcional ou ocupacional; Presença de sofrimento subjetivo; O distúrbio ocorre durante a maior parte da vida adulta do paciente; Resistência a mudar o comportamento; Tendência à exteriorização dos conflitos pessoais.<br />
<br />
IMPORTÂNCIA CLÍNICA DOS TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE Influenciam os resultados do tratamento médico; Predispõe à distúrbios mentais, em situações de stress; Relacionados a um aumento do risco de vida; Maior propensão ao uso abusivo de substâncias psicoativas.<br />
<br />
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE PARANÓIDE<br />
<br />
Suspeitas constante e desconfiança das pessoas em geral; Interpretam as ações de outras pessoas como deliberadamente humilhantes ou ameaçadoras; Expectativa de ser exploradas ou prejudicadas pelos outros; Idéias de referência; “Teorias conspiratórias”; Tendência a guardar rancores.<br />
<br />
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE<br />
<br />
Retraimento social, excentricidades, isolamento ou solidão voluntária; Não há busca de atividades prazeirosas; Aparentam frieza emocional e alheiamento; Falta de amigos íntimos ou de relacionamentos confidentes; Introspectivos, vivem de fantasias; Preferências por atividades solitários e não-competitivos; Interesses impessoais: matemática, astronomia, movimentos filosóficos.<br />
<br />
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE HISTRIÔNICO<br />
<br />
Comportamento exagerado, dramático, extrovertido, em pessoas excitáveis e emotivas; Constante busca de atenção; Quando “não agradam”: ataques temperamentais, lágrimas e acusações; Comportamento sedutor é comum em ambos os sexos; Necessidade de reasseguramento; Relacionamentos superficiais; Vaidosos, absortos em si mesmos e instáveis; forte necessidade de dependência.<br />
<br />
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE NARCISISTA<br />
<br />
Senso aumentado de auto-importância e sentimentos de grandiosidade; Consideram-se especiais e esperam um tratamento especial; Não aceitam críticas e se enfurecem com quem ouse criticá-los; Egoístas, freqüentemente ambiciosas, desejosas de fama e fortuna; Relacionamentos frágeis: incapazes de mostrar empatia; Fingem simpatia somente para alcançar seus objetivos egoístas; Exploração nos relacionamentos interpessoais.<br />
<br />
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL<br />
<br />
Caracterizado por atos anti-sociais e criminais contínuos; Incapacidade para identificar-se com valores morais e normas sociais; Comportamento charmoso, mas com insensibilidade pelos sentimentos alheios; Na infância e adolescência: mentiras, faltas à escola, fuga de casa, furtos, brigas, abuso de drogas, atividades ilegais. Envolvimento em esquemas que envolvam modos fáceis de obter dinheiro ou de adquirir fama; Irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais; Eventos comuns: promiscuidade, abuso do cônjuge, abuso infantil. Incapacidade de experimentar culpa e aprender com a experiência; Baixo limiar de tolerância à frustração; Quando contrariados: descarga de agressão e violência sobre outras pessoas.<br />
<br />
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE EVITATIVO<br />
<br />
São tímidas e precisam de garantias de aceitação sem críticas; Hipersensibilidade à rejeição; Evitamento de contatos por medo da rejeição; Inseguros e sem autoconfiança; Autodepreciativas; Medos: falar em público, fazer pedidos a outras pessoas; Temem ser ridicularizados ou menosprezados; Assumem empregos secundários; Receio de situações competitivas.<br />
<br />
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE DEPENDENTE<br />
<br />
Deixam que outras pessoas assumam responsabilidades pelas principais áreas de suas vidas; Não possuem autoconfiança; Experimentam angustia quando ficam sozinhas; Comportamento dependente e submisso à outras pessoas; Incapazes de tomar decisões sem um excesso de aconselhamento e tranqüilização por outros; Evitam posições de responsabilidade preferindo cargos subalternos; Pessimistas, comportamento passivo; Temores de expressar sentimentos sexuais e agressivos.<br />
<br />
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE OBSESSIVO-COMPULSIVO<br />
<br />
Caracterizado por contenção emocional, organização, perseverança, obstinação e indecisão; Padrão generalizado de perfeccionismo e inflexibilidade; Preocupam-se com regras, normas, organização e detalhes;<br />
<br />
São formais e sérios, desprovidos de senso de humor; Insistem na obediência rígida às regras, incapazes de tolerar o que percebem como infrações; Pelo medo de cometer erros, são indecisos; Rigidez e teimosia; Consciencioso em excesso, escrupuloso e preocupados com a produtividade; Pouco importância ao prazer e às relações interpessoais.<br />
<br />Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-46924731323255867822012-07-08T18:52:00.000-07:002012-07-08T18:52:02.084-07:0021 minutos contra a depressão<br />
<div class="noticia-header" style="border: 0px; color: #333333; font-family: arial, helvetica; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<h1 id="noticia-titulo" itemprop="name" style="border: 0px; font-family: arial; font-size: 32px; line-height: 36px; list-style: none; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px;">
21 minutos contra a depressão</h1>
<h2 id="noticia-olho" style="border: 0px; color: #666666; font-family: arial; font-size: 16px; font-weight: normal; line-height: 20px; list-style: none; margin: 0px 0px 16px; outline: 0px; padding: 0px;">
Especialistas quantificam o tempo de exercício físico necessário para se proteger da depressão. Saiba o que fazer nesse período</h2>
<div class="barra-superior nobdb" id="barra-superior" style="border-bottom-color: rgb(238, 238, 238); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 1px; clear: both; height: 21px; list-style: none; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div style="border: 0px; color: #eeeeee; float: left; font-family: arial !important; line-height: 21px !important; list-style: none; outline: 0px; padding: 0px;">
<span itemprop="creator" itemscope="itemscope" itemtype="http://schema.org/Person" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span id="authors-box" style="border: 0px; color: #333333; font-weight: bold !important; line-height: normal !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong itemprop="name" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Chris Bertelli</strong> </span><strong class="complemento-credito" style="border: 0px; color: #333333; line-height: normal !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">, iG São Paulo</strong> </span><span id="dataHTML" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">| <time itemprop="datePublished" style="border: 0px; color: #333333; line-height: normal !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">08/07/2012 07:00:00</time></span></div>
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<div class="share-tools" style="border: 0px; clear: both; color: #333333; font-family: arial, helvetica; font-size: 12px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<div class="barra-atalhos" id="botoes" style="background-color: #fbfbfb; border-bottom-color: rgb(239, 239, 239); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 1px; height: 34px; list-style: none; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px;">
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<li class="corrigir" style="border: 0px; float: left; list-style: none; margin: 0px 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><a class="boxCorrigir tooltip cboxElement" href="http://saude.ig.com.br/corrigir.html" style="background-image: url(http://i0.ig.com/noticias/sprites_noticias3.gif); background-position: -309px -24px; background-repeat: initial initial; border: 0px; color: #29748a; display: block; height: 24px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; width: 24px;" title="Corrigir"></a></li>
<li class="comentarios nomgr" style="border: 0px; float: left; list-style: none; margin: 0px 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><a class="tooltip" href="http://saude.ig.com.br/bemestar/2012-07-08/21-minutos-contra-a-depressao.html#div_comentarios" style="background-image: url(http://i0.ig.com/noticias/sprites_noticias3.gif); background-position: -237px -24px !important; background-repeat: initial initial; border: 0px; color: #29748a; display: block; height: 24px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; width: 24px;" title="Comentários"></a></li>
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<span class="aumentarTxt" style="border: 0px; color: #666666; float: left; font-family: arial; font-weight: bold; line-height: 15px; list-style: none; margin: 5px 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Texto:</span><ul class="tamanhoFontes nopdr nobdr" style="border-right-color: rgb(221, 221, 221); border-right-style: solid; border-width: 0px 1px 0px 0px; float: left; height: 24px; list-style: none; margin: 0px 10px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px 10px 0px 0px;">
<li class="diminuir nomgr" style="border: 0px; float: left; list-style: none; margin: 0px 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><a class="tooltip" href="http://saude.ig.com.br/bemestar/2012-07-08/21-minutos-contra-a-depressao.html#" style="background-image: url(http://i0.ig.com/noticias/sprites_noticias3.gif); background-position: -104px -24px; background-repeat: initial initial; border: 0px; color: #29748a; display: block; height: 24px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; width: 30px;"></a></li>
<li class="aumentar nomgr" style="border: 0px; float: left; list-style: none; margin: 0px 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><a class="tooltip" href="http://saude.ig.com.br/bemestar/2012-07-08/21-minutos-contra-a-depressao.html#" style="background-image: url(http://i0.ig.com/noticias/sprites_noticias3.gif); background-position: -134px -24px; background-repeat: initial initial; border: 0px; color: #29748a; display: block; height: 24px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; width: 31px;"></a></li>
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<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
</div>
<figure class="foto-legenda gd6" style="border: 0px; display: inline; float: left; list-style: none; margin: 0px 20px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; width: 316px;"><img src="http://i0.ig.com/bancodeimagens/6q/kf/in/6qkfinqb52p7qvoaa6arauy1b.jpg" style="border: 0px; float: left; list-style: none; margin: 3px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><figcaption style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><cite style="background-color: #f8f8f8; border-top-color: rgb(255, 255, 255); border-top-style: solid; border-width: 1px 0px 0px; clear: both; color: #666666; display: block; font-size: 11px !important; font-style: normal !important; height: 14px; line-height: normal !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 3px 10px;">Getty Images</cite><div style="background-color: #f8f8f8; border-top-color: rgb(255, 255, 255); border-top-style: solid; border-width: 1px 0px 0px; clear: both; font-size: 12px !important; font-weight: bold !important; line-height: 16px !important; list-style: none; margin: 0px 0px 15px; outline: 0px; padding: 5px 10px;">
Exercícios aeróbios são os que trazem mais resultados contra a depressão</div>
</figcaption></figure><div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
Um estudo da Universidade Southern Methodist, de Dallas, nos EUA, conseguiu identificar a quantidade diária necessária de exercício físico capaz de proteger contra a <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/depressao/ref1238131637705.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/depressao/ref1238131637705.html" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">depressão</a>: apenas 21 minutos.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<a data-mce-href="http://twitter.com/#!/igsaude" href="http://twitter.com/#!/igsaude" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Siga o iG Saúde no Twitter </a></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
De acordo com o pesquisador responsável pelo estudo, Jasper Smiths, a prática de exercícios parece atuar em neurotransmissores específicos do <a data-mce-href="saude.ig.com.br/cerebro/" href="http://saude.ig.com.br/bemestar/2012-07-08/saude.ig.com.br/cerebro/" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_self">cérebro</a> como os antidepressivos, ajudando pessoas a restabelecer comportamentos positivos.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
A liberação da serotonina e da dopamina em maior quantidade resulta em um efeito protetor contra a <a data-mce-href="saude.ig.com.br/dor/" href="http://saude.ig.com.br/bemestar/2012-07-08/saude.ig.com.br/dor/" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_self">dor</a> e também em mais felicidade.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
“É importante encontrar uma atividade prazerosa e que possa ser mantida a longo prazo e não somente até que os sintomas sejam amenizados”, explica Ricardo Wesley, professor da Cia Athletica (unidade Estádio do Morumbi). Os exercícios aeróbios são os mais indicados.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
“A prática de exercícios também proporciona um benefício social aos pacientes, uma vez que induz a uma interação do paciente com outros pessoas”, completa Dario Mathias, da Bodytech (unidade Eldorado).</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; font-size: 14px !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Leia também:</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/depressao+influencia+em+todas+as+outras+doencas+trabalhistas/n1596821705087.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/depressao+influencia+em+todas+as+outras+doencas+trabalhistas/n1596821705087.html" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Depressão influencia em todas as outras doenças trabalhistas</a><a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/dicasdesaude/voce-esta-animado-para-as-festas-e-ferias/n1597402169019.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/dicasdesaude/voce-esta-animado-para-as-festas-e-ferias/n1597402169019.html" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Reconheça os sinais da depressão</a><a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/bemestar/terapia+e+mais+eficaz+do+que+remedio+contra+depressao/n1237956841512.html" href="http://saude.ig.com.br/bemestar/terapia+e+mais+eficaz+do+que+remedio+contra+depressao/n1237956841512.html" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Terapia é mais eficaz do que remédio contra depressão</a></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
O tempo é sete minutos inferior ao preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para quem quer sair do sedentarismo.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
“Manter-se ativo é importante não somente pelo lado psicológico, mas para prevenir problemas como hipertensão, diabetes e dores na coluna. Assim podendo viver uma vida mais longa e saudável”, diz o professor, avaliando que vale a pena esticar o treino uns minutinhos.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
Cerca de 5% da população mundial tem ao menos um episódio de depressão anualmente. A doença psiquiátrica <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/depressao+aumenta+o+risco+de+infarto/n1596843380708.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/depressao+aumenta+o+risco+de+infarto/n1596843380708.html" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">aumenta o risco de infarto</a>, porque o paciente deprimido sofre alterações neuroendócrinas e imunológicas graves.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; font-size: 14px !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Veja o que você pode fazer nesse tempo:</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
- <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/bemestar/2012-04-16/caminhada-tem-impacto-positivo-contra-depressao-diz-pesquisa.html" href="http://saude.ig.com.br/bemestar/2012-04-16/caminhada-tem-impacto-positivo-contra-depressao-diz-pesquisa.html" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Caminhada</a>: o cérebro libera dopamina e serotonina durante a atividade. A caminhada, por não ser competitiva, é ideal para quem quer começar. Além disso, pode ser praticada pela grande maioria da população em qualquer lugar, sem implicar custos. Também é fácil de ser inserida na rotina. </div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
- Corrida leve: também é um ótimo exercício, com os mesmos benefícios que a caminhada, mas exige força de vontade e perseverança. Também demanda um pouco mais de condicionamento físico do que uma simples caminhada.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; font-size: 14px !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Quer começar a correr? Siga o nosso <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/bemestar/exercicios/" href="http://saude.ig.com.br/bemestar/exercicios/" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_self">Programa de Exercícios</a></strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
- Bicicleta: é um ótimo exercício aeróbcio, e, portanto, traz todos os benefícios da caminhada ou da corrida. Mas, pedalar tem um ganho extra: é mais dinâmico e passear por paisagens diversas pode trazer uma maior sensação de bem-estar.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; font-size: 14px !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Vai pedalar? <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/bemestar/como-escolher-sua-bicicleta/n1597088265822.html" href="http://saude.ig.com.br/bemestar/como-escolher-sua-bicicleta/n1597088265822.html" style="border: 0px; color: #29748a; font-size: 14px !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_self">Aprenda a escolher a bicicleta mais adequada</a></strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
- Ioga: os movimentos da ioga tem ação direta no sistema nervoso central e trazem um grande relaxamento. A sensação de prazer, alívio e paz protege contra a depressão.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
- Musculação: os exercícios de força melhoram o bem-estar, por isso também podem ser uma boa opção para quem quer se proteger contra a depressão. Além disso, o corpo fica mais firme, melhorando a autoestima.</div>
</div>Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-37356183730999329122012-07-07T18:08:00.002-07:002012-07-07T18:08:39.731-07:00Falta de férias pode causar problemas cardiácos e depressão<br />
<h1 style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; line-height: 29px; margin: 0px 0px 8px; padding: 0px;">
Pare um pouquinho, descanse um pouquinho... Seu corpo precisa e a cabeça também</h1>
<h2 style="background-image: none; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #919191; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 1.2em; margin: 0px 0px 10px; padding: 2px 0px; text-align: left;">
Períodos de descanso liberam neurotransmissores como a citosina e a dopamina, fundamentais para o bom funcionamento do organismo</h2>
<h4 style="color: #919191; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.9em; font-weight: 400; margin: 0px 0px 0.8em; padding: 0px; text-transform: uppercase;">
LEONARDO QUARTO - GAZETA ONLINE</h4>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; padding: 10px 0px;">
</div>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="divMatiaBox" style="float: left; margin: 11px; overflow: hidden; padding: 0px; width: 300px;">
<div style="font-size: 10px; margin: 0px; padding: 5px;">
foto: Divulgação</div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<img alt="editoria vida: estresse trabalho" class="imgLeft imgMatiaBox" height="200" src="http://midias2.gazetaonline.com.br//_midias/jpg/2012/05/13/b4c_estresse-647484-4fb0333168fdc.jpg" style="border: 0px;" width="300" /></div>
<div style="background-color: #eeeeee; margin: 0px; padding: 5px;">
O excesso de trabalho traz sérios danos à saúde física e mental</div>
</div>
</div>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; padding: 10px 0px;">
O direito a férias é garantido aos trabalhadores brasileiros desde que foi criada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943, por Getúlio Vargas. Porém, atualmente é comum trocar os preciosos dias de descanso por mais trabalho, seja no emprego formal ou em algum bico para incrementar a renda. Acontece que esta prática pode ser bastante prejudicial a saúde.<br /><br />Especialista em felicidade e desenvolvimento humano, a psicóloga Angelita Scárdua é enfática: abrir mão do descanso pode causar danos a saúde mental. “Nossa rotina diária possui vários fatores que prejudicam o bem estar. O trânsito que enfrentamos, os horários definidos, o próprio ritmo da vida cotidiana. Estas pequenas tarefas geram estresse. De certa forma, ele é tolerável no dia a dia, mas o acúmulo disso pode representar um risco”, explica.<br /><br />A acumulação desses problemas pode gerar um quadro de ansiedade, além da sensação de estafa física e emocional. Angelita Scárdua destaca que as férias oferecem uma oportunidade única de descansar a mente. “Esse papel não pode ser cumprido por folgas isoladas ou pelo final de semana. Nestes dias continuamos envolvidos com os mesmos ambientes e tarefas. Assim, o recesso não é completo”, acredita.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="divMatiaBox" style="float: right; margin: 11px; overflow: hidden; padding: 0px; width: 200px;">
<div style="font-size: 10px; margin: 0px; padding: 5px;">
foto: Arquivo/A Gazeta</div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<img alt="Angelita Scárdua: `Mudar de ares deve ser uma opção viável`" class="imgRight imgMatiaBox" height="300" src="http://midias2.gazetaonline.com.br//_midias/jpg/2012/07/04/49d_angelita_scrdua_min_ffcfcc-677328-4ff4c1382d09a.jpg" style="border: 0px;" width="200" /></div>
<div style="background-color: #eeeeee; margin: 0px; padding: 5px;">
Angelita Scárdua: “O cérebro humano se alimenta muito do que é novo. Viver ligado nos mesmos fatos torna nossa cabeça preguiçosa</div>
</div>
</div>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; padding: 10px 0px;">
O ideal para a psicóloga, é se afastar de tudo e realmente descansar. “O cérebro humano se alimenta muito do que é novo. Viver ligado nos mesmos fatos torna nossa cabeça preguiçosa, não nos estimula a criar e aprender mais. Isso faz, inclusive, com que as pessoas tenham dificuldade em focar nos objetivos do trabalho e até mesmo influenciam no humor”, recomenda.<br /><br /><strong>Seu corpo pede descanso</strong><br /><br />Nas férias, neurotransmissores saudáveis como a citosina e a dopamina são liberados. O corpo humano precisa destas substâncias para ficar mais relaxado e feliz. Do ponto de vista médico, o clínico geral Cristiano Cesana explica que esse período sem preocupações e obrigações deve ser aproveitado para cuidar de emoções. “É a hora de atender nossas necessidades emocionais. O estilo de vida corrido e agitado dos dias atuais não nos deixam tempo para cuidar de nós mesmos”, diagnostica.<br /><br />Aqueles que mesmo de férias insistem em ficar checando e-mail e mantendo contato com o trabalho todo o tempo podem sofrer desde pequenas dores de cabeça e fadigas até problemas cardiovasculares, infartos e arritmias. “As férias devem ser usadas para se desligar das atividades cotidianas. Não fazer isso pode gerar muitos transtornos mentais. É realmente grave”, alerta Cesana.<br /><br /><strong>Leonardo da Vince só dormia duas horas</strong><br /><br />A crendice popular diz que o gênio das artes e da engenharia Leonardo da Vince só precisava de duas horas de descanso por dia. Bem, para o clínico geral Cristiano Cesana essa história pode ter um fundo de verdade. “Cada um tem sua característica genética. Alguns precisam de menos horas de sono, possuem uma necessidade fisiológica menor. Há pessoas que com apenas quatro horas de sono vivem bem. Mas isso varia muito. Até a idade tem influência”, detalha o médico.<br /><br /><strong></strong></div>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="divMatiaBox" style="float: left; margin: 11px; overflow: hidden; padding: 0px; width: 200px;">
<div style="font-size: 10px; margin: 0px; padding: 5px;">
foto: Guilherme Ferrari</div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<img alt="O comentarista Max Gehringer, da Rede CBN e do programa Fantástico, é o convidado especial do último dia de debates da rádio CBN que teve como tema o mercado de trabalho - Editoria: Economia - Foto: Guilherme Ferrari " class="imgLeft imgMatiaBox" height="300" src="http://gazetaonline.globo.com/_midias/jpg/o_comentarista_max_gehringer__da_rede_cb_4dba10df95153-458330-4dba10df97094.jpg" style="border: 0px;" width="200" /></div>
<div style="background-color: #eeeeee; margin: 0px; padding: 5px;">
O comentarista Max Gehringer, da Rede CBN e do programa Fantástico diz que tirar férias é uma questão de saúde</div>
</div>
</div>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; padding: 10px 0px;">
<strong>Trabalhar mais não significa render mais</strong><br /><br />Comentaria da rádio CBN e especialista em emprego e carreira, Max Gehringer explica que existem estudos que comprovam a necessidade de um período de recuperação após o desempenho de atividades geralmente desgastantes. “Conheço pessoas que se orgulham de não tirar férias. E dizem que nunca fizeram isso. Mas isso é exceção. Nós precisamos de descansar. Se ficarmos muito tempo só produzindo, uma hora o corpo vai acusar. É um caso de saúde”, explica.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; padding: 10px 0px;">
Glauber Cabral, especialista em recursos humanos, alerta que até mesmo o desempenho dos empregados pode cair caso os mesmos não parem por algum tempo. “Existe um indicador ligado a produtividade que diz que todo ser humano precisa de para um pouco com as atividades laborais. Tanto as de cotidiano como as mensais. Ainda existem empresas que insistem em comprar esse período de descanso. Isso é um erro que pode gerar problemas como faltas não justificadas e até mesmo as justificadas por doença. Por esses motivos é importante parar”, diz.<br /><br /><strong>E as crianças, como ficam nessa história?</strong><br /> <br />Por regra, adultos possuem muitas responsabilidades, crianças não. Mas com o grande número de aulas de balé, línguas estrangeiras, karatê e semelhantes os pequenos começam a apresentar quadros de estresse. “De uma forma geral, a criança tem menos informações para processar que o adulto. Assim, muitas novidades aparecem no dia a dia e refrescam a cabeça delas. Porém, existe um alerta. Crianças com muitas atividades podem se estressar tanto quando o adulto. E para elas os efeitos são piores, porque para o desenvolvimento infantil é preciso que as crianças fantasiem mais e criem seu próprio mundo. As férias devem servir para isso”, explica. <br /><br />Pesquisa divulgada pela revista científica Plos One no início deste ano aponta que trabalhar mais de 11 horas por dia pode dobrar as chances do trabalhador desenvolver algum tipo de depressão nervosa, considerada a versão mais grave da doença. Ainda de acordo com a publicação, que avaliou cerca de 1,6 mil homens e mais de 400 mulheres, trabalhar demais é tão prejudicial quanto desenvolver hábitos de alcoolismo e tabagismo.<br /><br />O trabalho publicado na revista científica foi realizado pelo Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional e pela Universidade College London sob coordenação da pesquisadora Marianna Virtanen.</div>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 14px; padding: 10px 0px;">
Gazeta online</div>Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-88256180775843086492012-06-15T19:10:00.001-07:002012-06-15T19:10:01.363-07:00Onze horas de meditação bastam para comprovar os benefícios desta práticaOnze horas de meditação bastam para comprovar os benefícios desta prática
Onze horas de meditação bastam para comprovar os benefícios desta prática AUTOR: JOANA TELES SEXTA-FEIRA, 15 JUNHO 2012 13:36 Uma pesquisa sobre os efeitos da meditação no cérebro permitiu perceber que bastam 11 horas para que se consigam resultados positivos: melhoria da capacidade de concentração, combate à depressão, alívio da dor e bem-estar do sistema imunológico. A meditação também aumenta o controlo sobre problemas de demências e da esquizofrenia. Já eram conhecidos alguns dos benefícios da meditação no ser humano, mas esta nova pesquisa sobre a meditação tentou chegar mais além, analisando também diversos estudos anteriores. As novas conclusões revelaram que 11 horas de meditação foram suficientes para que se conseguissem resultados positivos no bem-estar, na capacidade humana relacionada com atividades cerebrais e até no alívio de dores e controlo de doenças mentais. Ao longo destas 11 horas, realizadas ao longo de apenas um mês, os investigadores verificaram melhorias notórias, comprovadas por exames cerebrais, como a ressonâncias magnéticas. A meditação permitiu aumentar a densidade dos axónios, ou fibras nervosas, no cérebro, o que leva a uma maior eficácia nas conexões cerebrais. Isto foi conseguido em apenas 15 dias. Ao cabo de um mês, associou-se a estes benefícios uma expansão da mielina e isolamento de proteção que envolve as fibras nervosas do cérebro. Estas melhorias foram registadas no córtex, zona que regula o comportamento, onde a atividade do cérebro surge associada a problemas de concentração, depressão e a doenças mentais. Todos os participantes neste estudo revelaram melhorias ao nível do bem estar psíquico, do humor, com redução de estados de ansiedade, stress, depressão e fadiga.Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-81478669233152650352012-06-12T19:34:00.001-07:002012-06-12T19:34:14.388-07:00Meditação melhora conexões cerebrais em 1 mêsMeditação melhora conexões cerebrais em 1 mês
Estudo mostrou que meditar deixa fibras nervosas mais densas
Meditação pode indicar cura para doenças mentais
Shutterstock.com
Da Redação vivabem@band.com.br
Treinar meditação por apenas um mês melhora as conexões nervosas, mostrou um estudo realizado pela Universidade do Oregon, nos EUA, e a Universidade de Dailan, na China. As informações são do jornal “Daily Mail”.
Os cientistas analisaram os resultados de quatro semanas, ou 11 horas, do treino IMTB, sigla para “integrative body-mind training” (em português algo como “treinamento de integração corpo e mente”) e constataram que após o período o cérebro dos voluntários sofreu uma alteração física considerável.
Segundo a pesquisa, as fibras nervosas dos estudantes se tornaram mais densas, aumentando as conexões cerebrais. Além disso, os cientistas também detectaram uma expansão da bainha de mielina, camada protetora que envolve as fibras.
Por sua vez, os voluntários que se dedicaram ao IBTM relataram que tiveram seus níveis de raiva, depressão, ansiedade e cansaço diminuídos, além de terem apresentado redução nos níveis de cortisol, hormônio que provoca o estresse.
Como os efeitos foram notados no córtex cingulado anterior, região do cérebro que determina o comportamento humano, a esperança é que a descoberta possa abrir portas para a cura de problemas mentais, já que uma atividade nervosa pobre na área é responsável por doenças como demência, depressão, esquizofrenia e déficit de atenção.
“O nível de mudanças que encontramos pode ser similar àquelas detectadas durante o desenvolvimento do cérebro no início da infância, e permitem trilhar um novo caminho para desvendar como estas mudanças podem influenciar o desenvolvimento cognitivo e emocional”, explicou o professor e chefe do estudo Michael Posner, da Universidade de Oregon.Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-1382044151285253432012-06-12T03:09:00.001-07:002012-06-12T03:09:08.278-07:00Dormir junto faz bem à saúdeDividir a mesma cama diminui hormônio do estresse
Mulheres que dormem acompanhadas acordam menos durante a noite
Shutterstock.com
Da Redação vivabem@band.com.br
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Dormir na mesma cama nem sempre é fácil, principalmente para aqueles que estão acostumados a serem bem "espaçosos".
Afinal, além de levar empurrões durante a noite e ter o cobertor roubado, a pessoa com quem você divide o colchão pode ter aquele ronco capaz de acordar um urso em estado de hibernação.
Apesar de todas as complicações, estudos de especialistas no sono apontam que dormir acompanhado é muito benéfico para a saúde, segundo revela uma reportagem publicada pelo "The Wall Street Journal".
Wendy M. Troxel, professora assistente de psiquiatria e psicologia da Universidade de Pittsburgh, conversou com o jornal e apontou algumas das vantagens dos casais que compartilham as horas em que dormem.
"O sono é um comportamento de importância crítica para a saúde e sabemos que ele está associado a doenças cardiovasculares e ao bem-estar mental. Acontece também de ele ser algo importante que fazemos como casal", explica Troxel.
Um dos trabalhos da especialista, publicado em 2009, sugere que mulheres em relacionamentos duradouros se adormentam mais rapidamente e acordam menos durante a noite.
Nos homens, o período de sono foi igual, independentemente se eles estavam acompanhados ou não.
Apesar disso, existem benefícios importantes que são comuns aos dois sexos, como a diminuição dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
Dividir uma cama pode também diminuir os níveis de citocinas, envolvidas em inflamações, e aumentar os de ocitocina, chamada de "hormônio do amor", que reduz a ansiedade e é produzida na mesma área do cérebro responsável pelo ciclo de sono-vigília.
"Os benefícios fisiológicos que temos com alguém próximo durante a noite superam os custos de dormir com um parceiro", conclui a psiquiatra.
Portanto, da próxima vez em que acordar com aquela cotovelada de quem você ama, não se irrite: ela faz bem para você.Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-81257770448714648072012-06-04T20:03:00.001-07:002012-06-04T20:03:33.896-07:00Antidepressivo pode aliviar alguns dos efeitos colaterais da quimioterapia<br />
<h4 class="hat" style="border: 0px; color: #9b9b9b; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; list-style: none; margin: 18px 0px 13px; outline: none; padding: 0px;">
Quimioterapia</h4>
<h1 style="border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 23px; font-weight: normal; line-height: 26px; list-style: none; margin: 10px 0px 16px; outline: none; padding: 0px;">
Antidepressivo pode aliviar alguns dos efeitos colaterais da quimioterapia</h1>
<h2 class="subtitle" style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 15px; outline: none; padding: 0px;">
Pela primeira vez, testes clínicos encontraram maneira segura de reduzir intensidade de dores e sensação de formigamento de pacientes em tratamento</h2>
<div class="img-article" style="background-color: #f0f0ee; border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 23px; outline: none; padding: 0px; width: 598px;">
<img alt="Antidepressivo" src="http://veja.abril.com.br/assets/images/2011/6/40785/estatina-lipitor-diabetes-colesterol-20110622-size-598.jpg?1308750115" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" title="estatina" width="598" /><div style="border: 0px; font-size: 11px; list-style: none; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 5px;">
Antidepressivo: medicamento pode reduzir formigamentos e dores provocados pela quimioterapia, aponta estudo<span style="border: 0px; color: #b2b2b0; list-style: none; margin: 0px 0px 0px 5px; outline: none; padding: 0px;">(Thinkstock)</span></div>
</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;">
Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriram que um medicamento antidepressivo pode ajudar a diminuir os efeitos colaterais provocados pela quimioterapia. De acordo com o estudo, que será apresentado nesta terça-feira no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago, a duloxetina, substância usada para tratar a depressão, pode aliviar dores e sensação de formigamentos em até 60% dos pacientes.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;">
</div>
<blockquote class="ficha" style="background-color: white; background-image: url(http://veja.abril.com.br/v2010/img/wordpress/ficha.jpg); background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px; color: #4a4a4a; float: left; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; height: 380px; list-style: none; margin: 0px 15px 0px 0px; outline: none; padding: 100px 27px 27px; width: 290px;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">CONHEÇA A PESQUISA</b><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Título original: </b>CRA9013: CALGB 170601: A phase III double blind trial of duloxetine to treat painful chemotherapy-induced peripheral neuropathy (CIPN)<br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Onde foi divulgada:</b> encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago<br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Quem fez:</b> Ellen Smith, Herbert Pang, Constance Cirrincione, Stewart Fleishman e outros<br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Instituição: </b>Universidade de Michigan, EUA<br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Dados de amostragem:</b> 231 pacientes com neuropatia periférica induzida pela quimioterapia<br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Resultado:</b> O antidepressivo duloxetina pode aliviar os sintomas da neuropatia periférica induzida pela quimioterapia em 59% dos pacientes sem apresentar efeitos colaterais</blockquote>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;">
Essa é a primeira vez que testes clínicos são realizados para identificar uma alternativa que reduza a neuropatia periférica induzida pela quimioterapia. A neuropatia periférica causa sensação de formigamento, principalmente nos pés e nas mãos, e é um efeito colateral comum em pacientes que estão em tratamento quimioterápico. Nenhuma pesquisa feita anteriormente conseguiu encontrar uma maneira segura de aliviar essas sensações.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;">
Os testes foram feitos com 231 pacientes que relataram sentir esse efeito colateral depois de receber medicamentos quimioterápicos. Durante cinco semanas, um grupo de participantes recebeu doses de duloxetina e o outro, de placebo. Ao longo desse período, eles relataram os níveis de dores e sensação de formigamentos que sentiram. Os autores do estudo observaram que 59% das pessoas que receberam o antidepressivo relataram redução da dor. Entre as que receberam o placebo, esse número foi de 39%. Não foram identificados efeitos colaterais graves com o medicamento.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;">
De acordo com os pesquisadores, a duloxetina já havia se mostrado eficaz em interferir nas sensações dolorosas, já que ela aumenta os níveis de neurotransmissores que interrompem os sinais de dor enviados ao cérebro. Eles acreditam que tratar a neuropatia periférica induzida pela quimioterapia é fundamental, já que o problema, dependendo da intensidade, pode limitar as doses de quimioterapia recebidas pelo paciente e afetar o tratamento.</div>
<br class="Apple-interchange-newline" />Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-87234127997433084272012-05-17T18:25:00.002-07:002012-05-17T18:25:35.408-07:00Forma de usar internet pode indicar depressãoACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Por Natasha Romanzoti em 17.05.2012 as 15:00
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Segundo um novo estudo da Universidade de Ciência e Tecnologia de Missouri, EUA, a forma como as pessoas usam a internet pode indicar se elas estão em maior risco de depressão ou não.
O estudo contou com entrevistas a 216 estudantes universitários, que indicaram se eles tinham sinais de depressão ou não. 30% deles demonstraram pelo menos critérios mínimos para o diagnóstico de depressão.
Em seguida, os pesquisadores observaram o uso da internet desses mesmos estudantes e descobriram que os mesmos 30% tinham um padrão de uso distinto dos seus colegas não depressivos.
Os sinais da depressão que podem ser vistos através da internet são:
Mudar de páginas e aplicativos frequentemente;
Uso significativamente maior de softwares de compartilhamento de arquivos;
Atividade frequente em plataformas de mensagens instantâneas ou e-mails.
O pesquisador Sriram Chellappan explica que esses sinais fazem sentido, porque a depressão muitas vezes é associada com distração e falta de atenção (que se relacionam ao primeiro sinal), e a condição é muitas vezes sentida como uma forte sensação de solidão (que se relaciona com os outros sinais, de necessidade de interação humana, que pode ser uma resposta natural de autopreservação).
Aplicações
O cientista quer utilizar esse conhecimento para criar um software que detecte sinais de depressão em usuários da internet. O software monitoraria o uso de um indivíduo e o alertaria sobre os indicativos de depressão. Também poderia ser usado em escolas, e outros ambientes, para alertar pais, professores e responsáveis do risco de depressão nas crianças e adolescentes.
O software seria uma ferramenta eficaz para que os usuários procurem ajuda médica o quanto antes, evitando que a doença se torne grave e prevenindo o suicídio.
Depressão e seus fatores de risco
Outros estudos já relacionaram internet e depressão no passado. Por exemplo, as redes sociais, geralmente consideradas divertidas e positivas, se usadas em excesso podem ser prejudiciais. Um relatório da Academia Americana de Pediatria descreveu um novo fenômeno conhecido como “depressão do Facebook”, no qual crianças e adolescentes que gastam uma enorme quantidade de tempo em sites de redes sociais acabam desenvolvendo sintomas de depressão.
Compulsão pelo “Google” também já foi estudada. Cientistas da Universidade de Leeds mostraram que pessoas que usam ferramentas de pesquisa frequentemente têm mais chances de apresentarem sintomas de depressão. Alguns usuários desenvolvem um hábito compulsivo na internet, substituindo suas relações “reais” com relações virtuais, o que pode ter um impacto sério na saúde mental.
E outros fatores de estilo de vida podem fazer diferença. Um estudo liderado por Almudena Sánchez-Villegas revelou que consumidores de fast food têm 51% mais chances de desenvolver depressão. Quanto mais fast food você come, maior o risco de depressão. Trabalhar demais e ter enxaqueca (principalmente para as mulheres) também aumentam o risco de depressão.
E porque é tão importante evitar esse risco? Porque estudos descobriram que depressão aumenta chances de doenças cerebrais degenerativas, como demência e Alzheimer. Como se não fosse ruim o bastante ter depressão e sofrer suas consequências, você ainda pode ficar mais doente no futuro.
Fique atento e procure ajuda médica o quanto antes! Pesquisadores das Universidades de Riverside e Duke, ambas nos Estados
Unidos, sugerem mais um meio de combater a depressão, além de remédios: desenvolver gentileza e otimismo nas pessoas e produzir felicidade. Para isso, é só praticar pequenos atos de bom humor no dia-a-dia, como meditar, escrever as coisas boas que lhe aconteceram no seu dia, e ser gentil com os outros. Fácil, não?[Gizmodo]Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-82555811045625654512012-05-15T13:36:00.004-07:002012-05-15T13:36:45.649-07:00A fé cura<br />
<div class="titulo" id="title" style="color: #999999; font-family: Arial; font-size: 13px; text-align: left;">
<h1 style="color: #a0b178; font-size: 25px; margin-bottom: 26px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 15px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
A fé cura</h1>
</div>
<div class="olho" id="eye" style="font-family: Arial; font-size: 13px; text-align: left;">
<h2 style="font-size: 14px; margin-bottom: 24px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Pesquisas sugerem novíssimas evidências de que a religiosidade tem o poder de auxiliar na cura de vários problemas de saúde — de tumores a depressão</h2>
</div>
<div class="autor" id="author" style="font-family: Arial; font-size: 13px; text-align: left;">
<h3 style="font-size: 13px; margin-bottom: 22px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
por RAQUEL DE MEDEIROS | design GUILHERME COLUGNATTI | fotos DERCÍLIO</h3>
</div>
<div class="texto" id="text" style="font-family: Arial; font-size: 13px; text-align: left;">
<a href="" name="top"></a><div id="pagination_0">
<div style="margin-bottom: 16px; padding-bottom: 0px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 0px;">
A recuperação de pacientes com câncer está diretamente ligada à sua religiosidade. Taxativo assim é o resumo dos resultados de um estudo realizado na Universidade de São Paulo, que foi divulgado há pouco. “Para começar, os pacientes que têm uma crença religiosa se mostram mais confiantes para lutar contra a doença”, explica a psicóloga Joelma Ana Espíndula, que liderou a pesquisa. O trabalho ouviu 12 voluntários em tratamento e 11 especialistas em oncologia do Hospital Beneficência Portuguesa, em Ribeirão Preto, no interior paulista. O surpreendente é que até mesmo os profissionais de saúde entrevistados ressaltaram a importância da religião para a melhora do quadro dos doentes. “A maioria deles acredita que a fé ajuda a superar um problema grave. Os médicos dizem que o sistema imunológico desses indivíduos aparenta ser mais resistente, e talvez por isso eles apresentem uma recuperação mais satisfatória”, conclui Joelma.<br /><br />Outro estudo, que leva a assinatura da Universidade de Toronto, no Canadá, revela que a fé é um santo remédio contra a ansiedade e a depressão. Ele prova que pessoas religiosas ou que apenas acreditam na existência de Deus são menos angustiadas e sentem menor culpa em relação aos próprios erros. Os especialistas avaliaram a mente de 51 universitários por meio de testes e da eletroencefalografia, método que se vale de eletrodos dispostos na cabeça para medir as correntes elétricas do cérebro. A maioria dos participantes era cristã, mas no grupo também havia muçulmanos, hindus, budistas e ateus.<br /><br />“Nossa principal descoberta foi perceber que há um elo entre as crenças religiosas e a atividade de uma parte da massa cinzenta chamada de córtex cingulado anterior”, conta a SAÚDE! o psicólogo Michael Inzlicht, que coordenou a pesquisa. “Quanto mais as pessoas acreditam em Deus, menos atuante é essa região.” Só para ter uma ideia, o córtex cingulado anterior costuma trabalhar em dobro em indivíduos pra lá de ansiosos.<br /><br />O sentido que a religião dá para a vida dos pacientes pode ser a chave para explicar esse fenômeno. “Suspeitamos que se trata de uma proteção contra a ansiedade e a depressão porque ela dá um significado para a vida”, afirma Inzlicht. A oncologista Nise Yamaguchi, de São Paulo, compartilha da mesma opinião. “A performance física de um indivíduo depende de aspectos emocionais, mentais e espirituais. Quem acredita que a vida continua após a morte tem uma postura diferente da pessoa que não crê na continuidade”, diz Nise, uma das mais conceituadas especialistas em câncer do país. “Entre meus pacientes, percebo nitidamente o seguinte: aqueles que querem educar filhos ou deixar um legado lutam em dobro para recobrar suas forças.” Para dom João Evangelista Kovas, prior do Mosteiro de São Bento, em São Paulo, as benesses da fé são amplas, mas não livram totalmente os homens de uma enfermidade. “Entre seus inúmeros benefícios, está inclusive a aquisição de mais saúde. Isso não quer dizer, porém, que aquele que tem fé não fique doente nem passe por dificuldades na vida. A condição humana presente é em muitos aspectos limitada.”</div>
<div style="margin-bottom: 16px; padding-bottom: 0px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 0px;">
Revista Saúde</div>
</div>
</div>Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-87720427178772889232012-05-13T21:33:00.001-07:002012-05-13T21:33:28.231-07:00Quando mania de criança vira doença<br />
<h2 style="-webkit-font-smoothing: subpixel-antialiased; background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, sans-serif; font-size: 22px; font-weight: normal; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.00390625) 0px 0px 1px !important;">
Quando mania de criança vira doença</h2>
<h4 class="noticia" style="-webkit-font-smoothing: subpixel-antialiased; background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: grey; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 11px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 1px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 1px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.00390625) 0px 0px 1px !important;">
Maíra Sanches <br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" />Do Diário do Grande ABC</h4>
<h4 class="noticia" style="-webkit-font-smoothing: subpixel-antialiased; background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: grey; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 11px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 1px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 1px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.00390625) 0px 0px 1px !important;">
0 comentário(s)</h4>
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<span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 11px;"> </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 11px;"></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 11px;"></span><div class="fb-like fb_edge_widget_with_comment fb_iframe_widget" data-action="recommend" data-font="arial" data-send="false" data-show-faces="false" data-width="490" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline-block; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 11px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: relative;">
<span style="-webkit-font-smoothing: subpixel-antialiased; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; display: inline-block; height: 23px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: relative; text-align: justify; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.00390625) 0px 0px 1px !important; vertical-align: text-bottom; width: 490px;"><iframe class="fb_ltr " id="f1b714cfa4" name="ffefa7e34" scrolling="no" src="http://www.facebook.com/plugins/like.php?action=recommend&api_key=152031794874332&channel_url=http%3A%2F%2Fstatic.ak.facebook.com%2Fconnect%2Fxd_arbiter.php%3Fversion%3D5%23cb%3Df1b520362c%26origin%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.dgabc.com.br%252Ff2cedbdd38%26domain%3Dwww.dgabc.com.br%26relation%3Dparent.parent&extended_social_context=false&font=arial&href=http%3A%2F%2Fwww.dgabc.com.br%2FNews%2F5957342%2Fquando-mania-de-crianca-vira-doenca.aspx&layout=standard&locale=pt_BR&node_type=link&sdk=joey&send=false&show_faces=false&width=490" style="border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-right-style: none; border-style: initial; border-top-style: none; border-width: initial; color: black; height: 23px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: absolute; width: 490px;" title="Like this content on Facebook."></iframe></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 11px;"></span><div class="texto" id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
<div style="-webkit-font-smoothing: subpixel-antialiased; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.00390625) 0px 0px 1px !important;">
Eles conferem várias vezes a tarefa da escola. Tomam longos banhos. Perguntam sempre a mesma coisa, de forma repetida. Têm mania de contar objetos e desenvolvem aversão a sujeira. Não conseguem se livrar de pensamentos estranhos e obsessivos. Crianças e adolescentes com esses sintomas podem estar com graves distúrbios de ansiedade, como o TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo). Hoje, 1% das crianças e jovens brasileiros têm a doença.</div>
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O TOC é um transtorno psiquiátrico que muitas vezes tem início na infância e predominância obsessiva ou compulsiva. No primeiro caso é comum o surgimento de ideias e imagens involuntárias que invadem o pensamento e se tornam repetitivas. Muitas vezes os pensamentos são contrários à índole da pessoa, mas mesmo assim são incontroláveis.</div>
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Já o transtorno com predominância compulsiva é alusivo a rituais e comportamentos repetitivos, como mania de arrumação, fechar e abrir portas, entre outros. Quando a tarefa é finalizada, a sensação é de alívio. Muitos jovens e crianças sentem vergonha e omitem os sinais. É nessa hora que os pais devem estar atentos. "Quando eles falam sobre isso já há sofrimento. Às vezes os pais acham que é fase, ou que o filho faz para aparecer, mas não percebem a dimensão do problema. Não é questão de força de vontade ou desvio de caráter. A criança não consegue superar sozinha. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, menor o risco do transtorno se tornar crônico e continuar na vida adulta", explica a psiquiatra do Ambulatório de Transtornos de Ansiedade na Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Rosa Magaly Moraes.</div>
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Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o TOC está entre as dez maiores causas de incapacitação das pessoas. Na infância, geralmente se desenvolve entre 6 e 17 anos. Em estágio avançado pode resultar em fobia social, ou dificuldade de conviver e se relacionar. É comum o rendimento escolar despencar e qualquer atividade rotineira se tornar estressante. "Sair de casa envolve muitas tarefas. Demoram para se arrumar. Logo não dão mais conta dos compromissos."</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: subpixel-antialiased; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.00390625) 0px 0px 1px !important;">
<strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">TRATAMENTO</strong>Ao identificar alguns sintomas, o mais recomendado é não retardar a consulta com o especialista. O tratamento mais indicado é aliar uso de antidepressivos com a terapia cognitiva-comportamental. O Hospital das Clínicas, na Capital, está ampliando pesquisas sobre o tema. O objetivo é estudar qual é a melhor sequência a ser adotada e individualizar as experiências. "Queremos saber qual é o tipo de paciente que se adequa melhor a determinado remédio e entender qual método deve ser aplicado primeiro", explica.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: subpixel-antialiased; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.00390625) 0px 0px 1px !important;">
De acordo com a psiquiatra, pesquisas recentes mostram que as duas formas de tratamento trazem respostas mais eficazes e seguras. Ao todo, 50 jovens e crianças serão observadas e tratadas por pelo menos de um ano e meio.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: subpixel-antialiased; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.00390625) 0px 0px 1px !important;">
<strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Incidência é mais comum em famílias rígidas e religiosas</strong></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: subpixel-antialiased; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.00390625) 0px 0px 1px !important;">
Os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo podem ter origem na própria família. Não há estudos conclusivos sobre o tema, mas, segundo especialistas, o rigor em conceitos religiosos e rigidez na conduta educacional podem resultar em excesso de culpa, comportamento introspectivo, timidez excessiva, medos e pensamentos pavorosos - como a iminência da morte dos pais ou entes queridos.</div>
<div style="-webkit-font-smoothing: subpixel-antialiased; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #333333; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.00390625) 0px 0px 1px !important;">
"Notamos que em famílias religiosas, com conceitos fechados, existe aumento na incidência de TOC. Essa família precisa ter suporte. Não adianta tratar a criança se os pais ou o próprio ambiente em que ela vive potencializam os sintomas. É conflitante", explica a professora de Psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC, Fernanda Piotto.</div>
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Nesses casos, é fundamental incluir familiares no tratamento terapêutico. A causa do transtorno, originalmente, ainda não é esclarecida. No entanto, há estudos que indicam a pré-disposição genética de parentes de primeiro grau como determinante para o surgimento do distúrbio. Já fatores externos como estresse ou traumas (assaltos, mortes, entre outros) podem funcionar como gatilho do problema. Outra pesquisa inédita do Instituto de Psiquiatria da USP e do Hospital das Clínicas foca a identificação das relações genéticas e a criação de estratégias de prevenção.</div>
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Não há tempo estipulado para concluir o tratamento. O mínimo recomendado é aplicar medicação e realizar terapia comportamental entre seis e nove meses, de acordo com a psiquiatra do Hospital das Clínicas, Rosa Magaly Moraes. Os pais não devem temer que o filho tome medicação antidepressiva. Segundo a psiquiatra, são remédios seguros e trazem retorno satisfatório que amortiza os sintomas.</div>
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Em Santo André, São Bernardo, Diadema e Ribeirão Pires os casos de crianças com TOC são encaminhados aos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) Infantil. São Bernardo atualmente trata 11 crianças e jovens com o transtorno. Em Ribeirão Pires e Diadema surgem, em média, cinco casos por mês na rede.</div>
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Em São Caetano os casos são atendidos na Usca (Unidade de Saúde da Criança e do Adolescente). As demais prefeituras não responderam. Quem precisar de ajuda deve procurar a rede de atenção básica da sua cidade e buscar encaminhamento para psiquiatria.</div>
</div>Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-34279456589790578122012-05-07T03:00:00.001-07:002012-05-07T03:00:56.909-07:00Treinamento de neurôniosTreinamento de neurônios: técnica permite tratar depressão, isquemia e autismo
A técnica ensina a desenvolver a concentração, a aprendizagem, a memorização e o equilíbrio emocional
Carmen Vasconcelos
(carmen.vasconcelos@redebahia.com.br)publicidade
Quem encontra Felippo Bello conversando ao lado da mãe, participando das atividades escolares ou interagindo com outras colegas pode imaginar estar diante de uma criança como outra qualquer.
Desde cedo, no entanto, a família luta para vencer o autismo, uma disfunção geral do desenvolvimento, que compromete a capacidade de comunicação, a socialização e o comportamento, ameaçando a convivência da criança com o mundo.
Adriana Nogueira transformou sua vida para ajudar ao filho, Felippo Bello
Além do amor abdicado de Adriana, Felippo contou com o auxílio do neurofeedback. A técnica – desenvolvida há 50 anos - consiste numa espécie de treinamento neurológico do cérebro, que ensina a desenvolver a concentração, a aprendizagem, a memorização e o equilíbrio emocional. O processo não utiliza medicamentos, apenas os estímulos.
Com apenas um ano e meio, em meio aos telefonemas diários, a avó de Felippo percebeu que algo havia de estranho com o pequeno. A experiência com a educação de crianças especiais ajudou a identificar o isolamento do mundo. Em seguida, a família percebeu a fala desconexa e a dificuldade de construir frases.
Desde então, a mãe de Felippo, a empresária Adriana Nogueira, travou uma luta pessoal em busca de mecanismos e tratamentos que facilitassem e emprestassem mais qualidade à vida do filho.
Mesmo diante de diagnósticos confusos que, por vezes, apontavam para a Síndrome de Asperger (que consiste num espectro autista que se diferencia do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo, os portadores são também conhecidos como autistas de alta performance), ela não perdeu a fé de encontrar uma forma de reconectar Felippo.
“Sempre soube que não havia cura para o autismo, mas, através do neurofeedback, descobri que é possível que o portador se desenvolva por meio da interação social e cognitiva, regredindo total ou parcialmente alguns sintomas e comportamentos”, diz Adriana Nogueira.
Neurofeedback
O psicólogo especializado em neurofeedback nos Estados Unidos e Mestre em Neurociência pela Universidade de São Paulo(USP), Leonardo Mascaro explica que, na prática, o tratamento consiste, inicialmente, na realização de exames com o tomográfo, que descreve as bases neurológicas de cada paciente.
A partir da leitura eletroencefalográfica, são identificados as estruturas profundas do comprometimento que acomete o cérebro do paciente e, melhor ainda, viabilizam o treinamento destas estruturas cerebrais. “Com o resultado da leitura do mapa, condicionamos os neurônios através de estímulos diversos”, explica.
Leonardo esclarece que, embora clinicamente e do ponto de vista dos sintomas, muitas doenças de cunho neurológico - como déficit de atenção e TOC, ou dislexia e quadros de anóxia – imitem umas as outras, o exame permite que haja uma diferenciação clara, evitando erros no diagnóstico e, conseqüentemente no tratamento, inclusive, o medicamentoso.
O resultado do tratamento por neurofeedback é demonstrado através de mapas obtidos no início e no final do tratamento de cada paciente, evidenciando cada condição de sua evolução.
O tratamento é válido não só para os casos de autismo, mas também no tratamento da dislexia, déficit de atenção, ansiedade, depressão e pânico, além de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), estresse pós-traumático, fadiga crônica e fibromialgia, insônia, bem como quadros iniciais de Alzheimer, traumatismo crânio-encefálico e de isquemia ou derrame.
“Cada vez mais é possível desenvolver as potencialidades do cérebro. Na última década, a tecnologia permitiu o alcance de uma evolução sem precedentes, fazendo com que o tratamento não medicamentoso dessas diversas condições seja uma realidade”, esclarece Mascaro.
O especialista revela que o neurofeedback não possui contra indicações, nem mesmo para aqueles pacientes portadores de deficiência visual ou auditiva. “Conforme o trabalho acontece, novos mapeamentos são feitos e ajustes no tratamento são destacados”, diz .
Tags: Tratamento, Técnica, Autismo, Depressão, IsquemiaFábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-62873236982782005152012-04-20T18:34:00.001-07:002012-04-20T18:34:05.302-07:00Exame de sangue pode revelar depressão em jovens<br />
<h2 class="titulo" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #404040; font-family: arial; font-size: 24px; letter-spacing: -1px; line-height: 26px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Exame de sangue pode revelar depressão em jovens</h2>
<div class="acoes" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #404040; float: left; font-family: arial; font-size: 11px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 505px;">
<ul style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<li style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; float: left; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 20px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><a href="http://www.jornaldaimprensa.com.br/editorias/16120/Exame-de-sangue-pode-revelar-depress%C3%A3o-em-jovens" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><img alt="Enviar por email" class="enviarporemail" src="http://www.jornaldaimprensa.com.br/img/botao_enviarporemail.gif" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; opacity: 0.7; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /></a></li>
<li style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; float: left; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 20px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><a href="http://www.jornaldaimprensa.com.br/editorias/16120/Exame-de-sangue-pode-revelar-depress%C3%A3o-em-jovens#comentarios" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><img alt="Enviar por email" src="http://www.jornaldaimprensa.com.br/img/botao_comentar.gif" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; opacity: 0.7; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /></a></li>
<li style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; float: left; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 20px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><a href="http://www.jornaldaimprensa.com.br/editorias/16120/Exame-de-sangue-pode-revelar-depress%C3%A3o-em-jovens" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><img alt="Enviar por email" src="http://www.jornaldaimprensa.com.br/img/botao_imprimir.gif" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; opacity: 0.7; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /></a></li>
<li style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; float: left; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div class="addthis_toolbox addthis_default_style" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<a class="addthis_button_compact at300m" href="http://www.addthis.com/bookmark.php?v=250&username=alissonadg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; cursor: pointer; float: left; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 2px; padding-right: 2px; padding-top: 0px;"><span class="at16nc at300bs at15nc at15t_compact at16t_compact" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://s7.addthis.com/static/r07/widget005_top.png); background-origin: initial; background-position: 0px -576px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; cursor: pointer; display: block; float: left; height: 16px; line-height: 16px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 4px; margin-top: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 16px;"><span class="at_a11y" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; height: 1px !important; left: -10000px !important; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: hidden !important; overflow-y: hidden !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: absolute !important; top: auto !important; width: 1px !important;">More Sharing Services</span></span>Compartilhar</a><span class="addthis_separator" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: inline; float: left; line-height: 16px; margin-bottom: 0px; margin-left: 5px; margin-right: 5px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">|</span><a class="addthis_button_preferred_1 addthis_button_facebook at300b" href="http://www.jornaldaimprensa.com.br/editorias/16120/Exame-de-sangue-pode-revelar-depress%C3%A3o-em-jovens#" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; cursor: pointer; float: left; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 2px; padding-right: 2px; padding-top: 0px;" title="Send to Facebook"><span class="at16nc at300bs at15nc at15t_facebook at16t_facebook" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://s7.addthis.com/static/r07/widget005_top.png); background-origin: initial; background-position: 0px -288px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; cursor: pointer; display: block; float: left; height: 16px; line-height: 16px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 16px;"><span class="at_a11y" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; height: 1px !important; left: -10000px !important; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: hidden !important; overflow-y: hidden !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: absolute !important; top: auto !important; width: 1px !important;">Share on facebook</span></span></a><a class="addthis_button_preferred_2 addthis_button_orkut at300b" href="http://www.addthis.com/bookmark.php?v=250&winname=addthis&pub=alissonadg&source=tbx-250&lng=pt&s=orkut&url=http%3A%2F%2Fwww.jornaldaimprensa.com.br%2Feditorias%2F16120%2FExame-de-sangue-pode-revelar-depress%25C3%25A3o-em-jovens&title=Exame%20de%20sangue%20pode%20revelar%20depress%C3%A3o%20em%20jovens%20-%20Jornal%20da%20Imprensa%20-%20Goi%C3%A2nia%20-%20GO&ate=AT-alissonadg/-/-/4f920e2321f6b130/1/4efa3404f2973713&frommenu=1&uid=4efa3404f2973713&ct=1&tt=0" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; cursor: pointer; float: left; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 2px; padding-right: 2px; padding-top: 0px;" target="_blank" title="Send to Orkut"><span class="at16nc at300bs at15nc at15t_orkut at16t_orkut" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://s7.addthis.com/static/r07/widget005_top.png); background-origin: initial; background-position: 0px -688px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; cursor: pointer; display: block; float: left; height: 16px; line-height: 16px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 16px;"><span class="at_a11y" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; height: 1px !important; left: -10000px !important; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: hidden !important; overflow-y: hidden !important; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: absolute !important; top: auto !important; width: 1px !important;">Share on orkut</span></span></a><a class="addthis_button_preferred_3 addthis_button_twitter at300b" href="http://www.jornaldaimprensa.com.br/editorias/16120/Exame-de-sangue-pode-revelar-depress%C3%A3o-em-jovens#" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; cursor: pointer; float: left; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 2px; padding-right: 2px; padding-top: 0px;" title="Tweet This"><span class="at16nc at300bs at15nc at15t_twitter at16t_twitter" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://s7.addthis.com/static/r07/widget005_top.png); 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position: absolute !important; top: auto !important; width: 1px !important;">Share on twitter</span></span></a><a class="addthis_button_preferred_4 addthis_button_email at300b" href="http://www.jornaldaimprensa.com.br/editorias/16120/Exame-de-sangue-pode-revelar-depress%C3%A3o-em-jovens#" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; cursor: pointer; float: left; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 2px; padding-right: 2px; padding-top: 0px;" title="Email"><span class="at16nc at300bs at15nc at15t_email at16t_email" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://s7.addthis.com/static/r07/widget005_top.png); background-origin: initial; background-position: 0px -272px; background-repeat: no-repeat no-repeat; 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border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
</div>
</div>
</li>
</ul>
</div>
<div class="dataautor" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: grey; font-family: arial; font-size: 11px; margin-bottom: 15px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
18/04/2012 - <b style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Opinião e Notícia</b></div>
<div class="fotolegenda" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #404040; float: right; font-family: arial; font-size: 11px; margin-bottom: 10px; margin-left: 20px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 200px;">
<a class="lightbox" href="http://www.jornaldaimprensa.com.br/arqs/editoriais/1/16120.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: black; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title=""><img class="foto" src="http://www.jornaldaimprensa.com.br/arqs/editoriais/1/thumb/16120.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; display: block; margin-bottom: 4px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /></a><div class="legenda" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: grey; font-weight: bold; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
</div>
</div>
<div class="texto" style="background-color: white; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #404040; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17px; margin-bottom: 30px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Para chegar a essa conclusão, cientistas analisaram um conjunto específico de características encontradas no sangue</strong></div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<br /></div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Uma pesquisa desenvolvida por cientistas da Universidade Northwestern, dos EUA, e publicada na revista médica Translational Psychiatry, revelou que um exame de sangue pode ser capaz de detectar depressão em jovens.</div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" />Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram um conjunto específico de características encontradas no sangue.</div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" />O diagnóstico de depressão em adolescentes tende a ser mais complicado por causa das habituais mudanças de humor nesta fase da vida. Atualmente, o diagnóstico da doença depende da capacidade do paciente em relatar os sintomas.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /> </div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
A principal pesquisadora do estudo, a professora Eva Redei, ressaltou que “o diagnóstico precoce e a classificação específica da depressão precoce pode levar a um maior repertório de tratamentos mais eficazes e cuidados individualizados melhores”.<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /> </div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Perigos da depressão na adolescência</strong><br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /> </div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
A nova pesquisa também traz indícios de que é possível diagnosticar subtipos de depressão a partir do exame de sangue.</div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" />Os autores do estudo afirmam ainda que os adolescentes depressivos que não tratam a doença têm mais chances de abusar das drogas, desenvolver doenças psíquicas, e enfrentar problemas de desenvolvimento.</div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<br style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" />A pesquisa contou com a participação de 28 adolescentes com idades entre 15 e 19 anos. Metade sofria de um grau maior de depressão, sem tratamento, e outros 14 eram jovens não-deprimidos. No exame de sangue nos adolescentes, os cientistas identificaram 26 marcadores genéticos. Onze destes marcadores distinguiram os adolescentes deprimidos dos não-deprimidos.</div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<br /></div>
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<strong style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Fonte:</strong> G1</div>
</div>Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-26734451208761307292012-04-19T18:08:00.001-07:002012-04-19T18:08:32.223-07:00Caminhar ajuda a combater a depressão<br />
<h1 style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 19px; font-weight: normal; margin-left: 9px; margin-top: 2px;" title="Caminhar ajuda a combater a depressão">
<br /></h1>
<img alt="Caminhar ajuda a combater a depressão" src="http://boasnoticias.clix.pt/img/1334859801walking.jpg" style="border-bottom-style: hidden; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: hidden; border-right-style: hidden; border-top-style: hidden; border-width: initial; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;" width="420" /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><div id="noticiaTexto" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 20px;">
Uma simples caminhada pode ter um papel importante no combate à depressão, revela um estudo das universidades britânicas de Stirling e Edinburgh, divulgado esta semana na revista Mental Health and Physical Activity.<br /><br />Embora os benefícios do exercício físico intenso - para a saúde mental e física - estejam amplamente difundidos, os efeitos de atividades físicas simples como caminhar ainda não estavam devidamente analisados. Por isso, a equipa avançou com este estudo que confirma os benefícios mentais de atividades tão simples como uma caminhada.<br /><br />Para chegar a esta conclusão, os investigadores analisaram e interpretaram dados de oito pesquisas que estudaram o impacto da prática da caminhada num total de 341 pacientes.<br /><br />"Descobrimos que caminhar tem um impacto significativo nos sintomas da depressão e que pode ser tão eficaz como outro tipo de atividade física", afirma em comunicado uma das investigadoras que liderou a pesquisa, Roma Robertson, da Universidade de Stirling.<br /><br />Comparando com outro tipo de desporto, a caminhada tem a vantagem de poder ser praticada pela maioria das pessoas, de não ter custos monetários, e de ser facilmente incorporada na rotina diária.<br /><br />Os investigadores admitem, no entanto, que será necessário fazer mais estudos sobre o assunto para perceber, por exemplo, com que frequência a caminhada deve ser realizada para ter os melhores resultados.<br /><br /><strong>Estudo português tratou doentes depressivos com exercício</strong><br /><br />Estes dados vêm confirmar os resultados alcançados por um <a href="http://boasnoticias.clix.pt/noticias_Exerc%C3%83%C2%ADcio-f%C3%83%C2%ADsico-ajuda-a-tratar-depress%C3%83%C2%A3o_6175.html" style="color: #2d8ba2;">estudo pioneiro</a>realizado, no ano passado, pelo Hospital Magalhães Lemos, a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto e a Universidade do Minho, segundo o qual o exercício físico é um importante aliado da medicação no que toca ao tratamento da depressão.<br /><br />O projeto, coordenado pelo psiquiatra Jorge Mota Pereira, quis provar que o exercício físico liberta "substâncias químicas cerebrais idênticas às dos medicamentos" usados no tratamento da depressão, nomeadamente serotonina, noradrenalina e dopamina.<br /><br />Dos 33 doentes envolvidos neste estudo, com depressão moderada a grave, 26% atingiram a remissão e 21% registaram melhorias significativas com apenas 45 minutos de caminhada por dia.</div>Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-61223708787736391982012-04-16T04:04:00.001-07:002012-05-07T03:01:20.114-07:00Fumar não é um hábito, é um vícioTreinamento de neurônios: técnica permite tratar depressão, isquemia e autismo
A técnica ensina a desenvolver a concentração, a aprendizagem, a memorização e o equilíbrio emocional
Carmen Vasconcelos
(carmen.vasconcelos@redebahia.com.br)publicidade
Quem encontra Felippo Bello conversando ao lado da mãe, participando das atividades escolares ou interagindo com outras colegas pode imaginar estar diante de uma criança como outra qualquer.
Desde cedo, no entanto, a família luta para vencer o autismo, uma disfunção geral do desenvolvimento, que compromete a capacidade de comunicação, a socialização e o comportamento, ameaçando a convivência da criança com o mundo.
Adriana Nogueira transformou sua vida para ajudar ao filho, Felippo Bello
Além do amor abdicado de Adriana, Felippo contou com o auxílio do neurofeedback. A técnica – desenvolvida há 50 anos - consiste numa espécie de treinamento neurológico do cérebro, que ensina a desenvolver a concentração, a aprendizagem, a memorização e o equilíbrio emocional. O processo não utiliza medicamentos, apenas os estímulos.
Com apenas um ano e meio, em meio aos telefonemas diários, a avó de Felippo percebeu que algo havia de estranho com o pequeno. A experiência com a educação de crianças especiais ajudou a identificar o isolamento do mundo. Em seguida, a família percebeu a fala desconexa e a dificuldade de construir frases.
Desde então, a mãe de Felippo, a empresária Adriana Nogueira, travou uma luta pessoal em busca de mecanismos e tratamentos que facilitassem e emprestassem mais qualidade à vida do filho.
Mesmo diante de diagnósticos confusos que, por vezes, apontavam para a Síndrome de Asperger (que consiste num espectro autista que se diferencia do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo, os portadores são também conhecidos como autistas de alta performance), ela não perdeu a fé de encontrar uma forma de reconectar Felippo.
“Sempre soube que não havia cura para o autismo, mas, através do neurofeedback, descobri que é possível que o portador se desenvolva por meio da interação social e cognitiva, regredindo total ou parcialmente alguns sintomas e comportamentos”, diz Adriana Nogueira.
Neurofeedback
O psicólogo especializado em neurofeedback nos Estados Unidos e Mestre em Neurociência pela Universidade de São Paulo(USP), Leonardo Mascaro explica que, na prática, o tratamento consiste, inicialmente, na realização de exames com o tomográfo, que descreve as bases neurológicas de cada paciente.
A partir da leitura eletroencefalográfica, são identificados as estruturas profundas do comprometimento que acomete o cérebro do paciente e, melhor ainda, viabilizam o treinamento destas estruturas cerebrais. “Com o resultado da leitura do mapa, condicionamos os neurônios através de estímulos diversos”, explica.
Leonardo esclarece que, embora clinicamente e do ponto de vista dos sintomas, muitas doenças de cunho neurológico - como déficit de atenção e TOC, ou dislexia e quadros de anóxia – imitem umas as outras, o exame permite que haja uma diferenciação clara, evitando erros no diagnóstico e, conseqüentemente no tratamento, inclusive, o medicamentoso.
O resultado do tratamento por neurofeedback é demonstrado através de mapas obtidos no início e no final do tratamento de cada paciente, evidenciando cada condição de sua evolução.
O tratamento é válido não só para os casos de autismo, mas também no tratamento da dislexia, déficit de atenção, ansiedade, depressão e pânico, além de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), estresse pós-traumático, fadiga crônica e fibromialgia, insônia, bem como quadros iniciais de Alzheimer, traumatismo crânio-encefálico e de isquemia ou derrame.
“Cada vez mais é possível desenvolver as potencialidades do cérebro. Na última década, a tecnologia permitiu o alcance de uma evolução sem precedentes, fazendo com que o tratamento não medicamentoso dessas diversas condições seja uma realidade”, esclarece Mascaro.
O especialista revela que o neurofeedback não possui contra indicações, nem mesmo para aqueles pacientes portadores de deficiência visual ou auditiva. “Conforme o trabalho acontece, novos mapeamentos são feitos e ajustes no tratamento são destacados”, diz .
Tags: Tratamento, Técnica, Autismo, Depressão, IsquemiaFábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-1333828022181332512012-04-16T03:59:00.001-07:002012-04-16T03:59:19.222-07:00Mulheres que bebem café têm menos chances de sofrer depressãoMulheres que bebem café têm menos chances de sofrer depressão
PESQUISA
Mulheres que bebem café têm menos chances de sofrer depressão
Uma pesquisa publicada na Archives of Internal Medicine descobriu que o café é excelente para prevenir a depressão, principalmente nas mulheres. Segundo o estudo, a ingestão de uma ou duas xícaras da bebida por dia ajudaria a evitar a doença.
Segundo os cientistas isso é possível graças ao poder que a cafeína tem de alterar a química do cérebro. No entanto, o mesmo efeito benéfico não é registrado com o café descafeinado.
A cafeína contida no grão é o principal agente na prevenção da depressão. Isso porque a substância é conhecida por sua capacidade de dar energia e promover a sensação de bem estar. Dez anos de estudos com mais de três mil mulheres chegaram a essa descoberta.Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-77655756334064918822012-04-10T19:36:00.001-07:002012-04-10T19:36:53.946-07:00Distúrbios leves de sono podem causar depressãoDistúrbios leves de sono podem causar depressão
Sintomas podem surtir efeito em quem os têm e também em seus parceiros
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 10/04/2012 Share on email Share on facebook Share on google_plusone 0
Sintomas simples, como bufar e interromper a respiração durante o sono podem ser mais graves do que aparentam. Uma pesquisa nacional de saúde realizada pelo Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) revelou que esses pequenos distúrbios estão associados à depressão, tanto em pessoas que apresentam esses pequenos sintomas quanto nos seus parceiros.
O estudo foi feito com 9.714 homens e mulheres. Os pesquisadores usaram entrevistas sobre sintomas de sono e um questionário validado que ajuda a diagnosticar a depressão em adultos. O relatório aparece na edição de abril do periódico Sleep.
Nos pacientes diagnosticados com apneia obstrutiva do sono, a depressão foi mais do que duas vezes mais comum entre os homens, e mais do que cinco vezes mais comum em mulheres, em comparação com os pesquisados que não apresentavam a doença. Além disso, os parceiros dessas pessoas que bufam ou interrompem a respiração durante o sono são mais propensos a ter depressão, com a probabilidade aumentada de acordo com o aumento da frequência de sintomas.
Homens afetados cinco ou mais noites por semana possuem quase quatro vezes mais probabilidades de sofrer depressão em relação àqueles que nunca tiveram os sintomas. Já as mulheres possuem uma probabilidade mais de duas vezes maior de ter depressão. Segundo a epidemiologista Anne G. Wheaton, do CDC, os sintomas podem fazer com que o sono seja mais leve, além de reduzir o oxigênio no cérebro, fatores que podem levar a problemas psicológicos.
Dormir é fundamental à saúde
O sono é um processo cíclico de quatro etapas até o estágio do sono REM, quando acontecem os sonhos. É nesse momento em que o corpo está 100% relaxado, se recuperando do desgaste físico do dia. Curiosamente, enquanto descansamos, o cérebro trabalha a todo vapor.
Durante as horas de sono ocorre a síntese de proteínas responsáveis pelo desenvolvimento das conexões neurais, aprimorando habilidades como memória e aprendizado. Pela noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. Por esse motivo, quem dorme pouco pode apresentar dificuldade para se recordar de coisas básicas.
As pessoas que não conseguem completar os ciclos de sono até a fase do sono REM, acordando antes por algum motivo, estão inclusas na lista de quem tem distúrbios relacionados ao sono. Essa "falha" cria a sensação de nunca ter descansado o suficiente.
Segundo o homeopata Yechiel Moises Chencinski, o sono serve como combustível para o corpo. "Um bom dia começa por uma boa noite de sono, pois é com ela que recarregamos nossas baterias. Como não estamos em nossa atividade plena, nossas funções ficam em ritmo mais lento durante o sono e o corpo pode se preparar para a batalha do dia seguinte". Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-19159640290367792382012-04-08T20:21:00.001-07:002012-04-08T20:21:17.083-07:00O lugar de Deus na saúde e na doença<br />
<div class="materia-titulo" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 7px; margin-bottom: 11px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
<h1 class="entry-title" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #131212; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 32px; letter-spacing: -0.05em; line-height: 34px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 10px;">
<br /></h1>
<h2 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #666666; font-family: Arial; font-size: 16px; font-weight: normal; letter-spacing: 0px; line-height: 18px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 1px; padding-right: 0px; padding-top: 2px;">
Todos perdem quando a religiosidade dos pacientes é ignorada pelos médicos</h2>
</div>
CRISTIANE SEGATTO<br /><br /><br />
<br />
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #212121; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
Apenas 1% dos brasileiros não acredita em Deus. Foi o que revelou o Datafolha em 2007, numa ampla pesquisa usada até hoje como indicador da fé, uma das características mais marcantes da nossa população. O que acontece com a religiosidade dos outros 99% quando precisam de um hospital? É ignorada placidamente.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #212121; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
Com raríssimas exceções, os profissionais de saúde não levam em consideração o papel das crenças na vida dos pacientes. Deveriam. É no hospital, mais que em qualquer outro lugar, que o doente entra em contato com sua fragilidade e busca apoio na fé. A religiosidade e a espiritualidade não são dados irrelevantes para a recuperação e para o bem-estar do paciente – mesmo quando a recuperação não é possível.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #212121; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
Tão importante quanto saber se o sujeito tem diabetes, hipertensão ou o vírus HIV é reservar um momento para levantar informações sobre sua espiritualidade. Com o objetivo de entender a participação dessas crenças na saúde e na doença. Sem julgar ou tentar modificar a existência ou a falta delas.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #212121; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
Isso raramente é feito no Brasil, mas há um movimento entre os profissionais de saúde (crescente, mas ainda pouco conhecido) que defende a inclusão no prontuário médico da história espiritual do paciente. Dessa forma, ela seria levada a sério e ficaria documentada – de uma forma acessível a qualquer profissional do hospital que tivesse contato com o doente. </div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #212121; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
A maioria dos pacientes deseja receber mais apoio espiritual durante o tratamento. É o que alguns estudos começam a demonstrar. Durante seu mestrado, a enfermeira oncológica Carolina da Cunha Fernandes decidiu investigar a visão dos pacientes do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Foram entrevistados 75 homens entre 48 e 79 anos com diagnóstico de câncer de próstata. E 75 mulheres entre 31 e 83 anos em tratamento de câncer de mama. Outras 150 pessoas compuseram o grupo controle. Eram cidadãos que participavam de atividades do hospital mas não tinham a doença.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Os resultados dão a dimensão do problema. A maioria (97% dos homens e 86% das mulheres) não haviam conversado sobre suas crenças religiosas ou espirituais com algum profissional da saúde. A maioria gostaria que esse momento tivesse existido (57% dos homens e 53% das mulheres).</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Ainda mais interessante: 61% das mulheres e 60% dos homens afirmaram que poderiam ter se sentido melhor ou mais dispostos para o tratamento se tivessem recebido cuidado religioso ou espiritual dos profissionais de saúde.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Esses dados despertam várias reflexões: médicos, enfermeiros e demais trabalhadores dos hospitais deveriam assumir mais essa responsabilidade? Eles vivem assoberbados. São muitos os pacientes a atender, muitos os protocolos e os processos a cumprir, muita papelada a preencher, quase nenhum tempo para olhar nos olhos e conversar.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Outra questão é saber de que forma os médicos poderiam dar conta dessa demanda por cuidado religioso. Médico é médico. Não é líder religioso. A solução parece estar no bom senso. Em primeiro lugar é preciso diferenciar religiosidade e espiritualidade. A religiosidade tem relação com um conjunto de crenças bem estabelecidas e compartilhada com um grupo. A espiritualidade é particular e subjetiva. É, por exemplo, a busca por um sentido na vida.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
A espiritualidade vai além da religião. <a href="http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI132340-15230,00-O+LUGAR+DO+MEDICO+E+O+LUGAR+DE+DEUS.html%20" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #db2626; font-family: inherit; font-weight: bold; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;">Discuti esse aspecto em outra coluna</a>. No fim da vida, um ateu também tem suas necessidades espirituais. Pode questionar suas ações, seu legado para a humanidade, seu papel nesse mundo. O médico que é capaz de percebê-las e respeitá-las é mais que um profissional. É gente de primeira grandeza.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Neste aspecto da vida, os profissionais da saúde podem fazer muito pelo paciente. Podem, por exemplo, liberar a entrada de um grupo de orações ou avisar um líder religioso que o paciente gostaria de vê-lo. “É preciso agir com flexibilidade”, diz Carolina.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Há ações muito singelas, mas nem por isso menos importantes. “Certa vez uma paciente perguntou se podia colocar água benta nas mãos da enfermeira que ia instalar a bolsa da quimioterapia”, diz Carolina. Outra paciente faz questão de colar um santinho na bolsa de quimioterapia antes da infusão. “Respeitar as crenças e os hábitos pode fazer uma diferença muito grande. Não temos o direito de tirar a esperança de ninguém.”</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
As razões humanitárias já seriam suficientes para justificar a adoção de ações simples como essas. Mas há outras, de ordem fisiológica. Vários estudos tem demonstrado como algumas práticas religiosas atuam no cérebro e repercutem sobre os hormônios, sobre o sistema cardiovascular e sobre o sistema imune (o que é extremamente importante para quem enfrenta um câncer).</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Pessoas que oram ou praticam meditação parecem lidar melhor com o stress. Os níveis de cortisol (o hormônio do stress) diminuem. Assim como a pressão arterial e a frequência cardíaca.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Outras pesquisas demonstram que participar de um grupo religioso – seja ele católico, budista, judeu, evangélico, umbandista ou qualquer outro – traz benefícios por aumentar o suporte social ao indivíduo. O apoio social é extremamente valioso não apenas para os doentes. É um ingrediente fundamental para a sobrevivência e a longevidade.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Com pequenos gestos, médicos, enfermeiros e toda a constelação de profissionais que fazem um hospital funcionar podem garantir dias melhores aos doentes que têm necessidades religiosas. Devem trabalhar para isso, de coração aberto, mas sem desprezar ou incomodar os que não têm fé.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Eles são apenas 1%, mas existem. Merecem tanto respeito quanto os que creem.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
E você? Acha que os médicos deveriam dar mais atenção à espiritualidade dos pacientes? Conte pra gente. Queremos ouvir sua opinião.</div>
<br />
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #212121; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 18px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left;">
<br /></div>Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-85868305531095368342012-04-08T16:21:00.001-07:002012-04-08T16:21:59.783-07:00Terapia Cognitiva Processual - Muito<br />
<div class="title" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: url(http://revistamuito.atarde.uol.com.br/wp-content/themes/theme751/images/line-dot.gif); background-origin: initial; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat no-repeat; color: #979797; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 11px; padding-left: 4px; padding-right: 7px; padding-top: 0px;">
<h2 style="color: black; font-weight: normal; height: 30px; margin-bottom: 8px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 20px;">
<a href="http://revistamuito.atarde.uol.com.br/?p=7836" rel="bookmark" style="color: #ed1b24; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" title="Permanent Link to “Não existe modificação de crença sem modificação de atitude”">“Não existe modificação de crença sem modificação de atitude”</a></h2>
<span style="color: #bbbbbb; float: right; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">postado por Tatiana Mendonça @ <em style="color: #ff6f1e; font-style: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: underline;">7:30 AM</em></span><br />
<div class="date" style="color: #bbbbbb; font-size: 1em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
8 de abril de 2012</div>
</div>
<div class="text_box" style="background-color: white; color: #979797; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 13px; padding-left: 3px; padding-right: 3px; padding-top: 0px;">
<div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div class="wp-caption alignnone" id="attachment_7837" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 610px;">
<a href="http://revistamuito.atarde.uol.com.br/wp-content/uploads/2012/04/290312FV09.jpg" style="color: #ff6f1e; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><img alt="" class="size-full wp-image-7837" height="266" src="http://revistamuito.atarde.uol.com.br/wp-content/uploads/2012/04/290312FV09.jpg" style="border-color: initial; border-image: initial; border-style: initial; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="" width="400" /></a><br />
<div class="wp-caption-text" style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
Foto: Fernando Vivas | Ag. A TARDE</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
</div>
<div style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
O psiquiatra e psicoterapeuta baiano Irismar Reis de Oliveira, 60, inspirou-se no livro <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">O Processo</em>, de Kafka, parar criar uma nova prática terapêutica, batizada de Terapia Cognitiva Processual. No seu consultório, os pacientes passaram a simular um julgamento em que são ao mesmo tempo promotores e advogados de defesa. O conjunto de técnicas vem chamando a atenção dos seus pares. Recentemente, Irismar apresentou o método em Nova York e já tem viagens agendadas para Paris e Califórnia. Leia trechos inéditos da entrevista com a repórter Tatiana Mendonça:</div>
<div style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
<strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Como o senhor teve a ideia de adaptar <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">O Processo</em>, de Kafka, à sua prática terapêutica?</strong><br />
Não foi algo que se deu de um dia para outro. Já tenho uma prática longa como psiquiatra, de quase 30 anos, mas minha prática como terapeuta cognitivo é mais recente, começou há 15 anos. Ao longo desse tempo, fui sentindo que havia alguns pequenos vácuos. Então fui modificando as técnicas que havia aprendido na Terapia Cognitiva e de repente tive a sensação de que algo novo estava sendo criado. Cheguei a publicar um trabalho numa revista europeia sobre reversão de sentença, que é algo que já existia na Terapia Cognitiva. Quando se inverte a ordem da frase, ela ganha um sentido mais positivo. Por exemplo: “Estou empregado, mas ganho pouco”. Quando você pede ao paciente para inverter esta frase, ela fica: “Ganho pouco, mas estou empregado”. Mas eu não estava muito satisfeito com essa técnica, porque era difícil implementá-la fora do consultório. Normalmente, quando um paciente chega e conta um problema, você tem que escutá-lo, e a minha técnica que se baseava principalmente na inversão das sentenças, naquele momento meio que já tentava passar para o paciente que talvez o que ele estivesse dizendo não estava tão correto. E o paciente não tomava isso como uma coisa simpática, não acreditava que estava sendo compreendido. E isso me incomodava muito. Então, em 2007, estava casualmente passando por uma livraria e me deparei com <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">O Processo</em>, de Kafka, que tinha lido na adolescência e não tinha entendido muito bem. Mas aquilo imediatamente me fez pensar que se conseguisse transformar essa técnica num processo jurídico, tudo estaria resolvido. Bastava acrescentar duas colunas: aquela em que eu escuto o paciente e ele se queixa à vontade, como um promotor de si mesmo; e a outra, em que posso pedir a ele para contradizer o que estava falando com a versão da defesa. E então nós podemos ter a réplica, a tréplica, os jurados… Ao reler <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">O Processo</em>, minha pergunta foi: será que Kafka não está propondo ali o princípio universal da autoacusação? A partir daí, foi só organizar esta e várias outras técnicas e fazer os trabalhos científicos para provar que o que passei a chamar Terapia Cognitiva Processual ou TCP, funcionava. E isso, felizmente, está sendo comprovado por outros colegas aqui e em outros países.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
<strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">O senhor costuma usar a TCP para tratar quais tipos de transtorno?</strong><br />
Tenho utilizado com a maioria dos transtornos psiquiátricos, inclusive os mais graves. Não quer dizer que ela, por si só, resolva os problemas, mas em determinados momentos, ajuda bastante quando a gente faz a combinação com medicação. Nos transtornos de ansiedade, como nos casos menos graves de transtorno obsessivo-compulsivo, fobia social e até nos casos menos graves de depressão, passei a prescrever menos ou até utilizar a terapia sem necessidade de medicamento.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
<strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">A TCP implica o paciente nesse jogo de ser promotor e advogado de defesa. Isso não é algo difícil de ser alcançado?</strong><br />
Não, isso faz parte da técnica. É inútil dizer ao paciente: ‘você tem isso e precisa fazer aquilo’, porque normalmente ele não obedece. É muito diferente quando o próprio paciente chega a essa conclusão. A isso chamamos de descoberta guiada. E aí faço um link com Kafka. Como é que um indivíduo vai descobrir quais são suas crenças mais profundas, do que ele se auto-acusa? Se eu disser: ‘olha, você se vê como uma pessoa incapaz’, isso vai soar no vazio. Mas posso fazer uma série de perguntas e ele mesmo vai chegar a essa conclusão, como uma descoberta feita por ele mesmo. Isso vai soar como uma autoacusação e aí nós temos as técnicas para ajudá-lo. O objetivo é sempre que ele saia do consultório melhor do que entrou, ao descobrir que a autoacusação não passa de uma crença e que ele pode fazer alguma coisa para se defender, o que não aconteceu com o personagem do livro de Kafka.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
<strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span id="more-7836" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></span>É curioso o senhor ter se inspirado por este livro, que não tem um final propriamente feliz…</strong><br />
É, no livro o indivíduo é condenado e executado sem jamais nem ter sabido do que o acusavam. Se você der uma olhada na própria história de Kafka, se você ler <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Carta ao Pai</em>, verá que Kafka, ele próprio, era cheio de autoacusações. Mas em <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">O Processo</em> é interessante que o personagem não se deixa passar pelo inquérito. E sendo assim, não tem como ele saber do que é acusado, embora aparentemente ele esteja o tempo todo buscando isso… Quando ele se relaciona com o advogado de defesa, ele se boicota o tempo todo. E ao final ele é condenado e executado, é um final infeliz. O que a gente pode oferecer de diferente é exatamente essa pergunta: o que aconteceria se Kafka tivesse uma resposta clara para as suas autoacusações e como resolvê-las?</div>
<div style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
<strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Como o surrealista livro de Kafka, nossa tendência é realmente achar que há um certo complô, de que nada faz muito sentido…</strong><br />
Sim, principalmente quando estamos em crise. Deixe-me dar um exemplo prático. Vamos imaginar um indivíduo que trabalha numa fábrica durante 10, 15 anos. Aparentemente, nada há de anormal, mas se olharmos mais de perto, vamos perceber o seguinte: um dia, o chefe pede para que ele faça um curso e ele diz que talvez o colega tenha mais interesse. Em outro momento, o chefe dá uma tarefa para ele, mas esse funcionário sugere que a ofereça para um colega que gosta mais daquela tarefa… Então, vamos imaginar que um dia ele chegue à fábrica e descubra que haverá um enxugamento da empresa, com várias demissões. Em princípio, ele nunca teve necessidade de ter uma possível crença ‘sou incapaz, sou incompetente’ ativada, porque fez todo o necessário para ganhar seu salário. Mas então, naquele momento, essa crença será ativada. Ele vai ter pensamentos negativos do tipo ‘vou ser demitido, meu chefe não gosta de mim, etc’. Nas crises e nos transtornos psiquiátricos, essas crenças vêm à tona mais facilmente. Como um indivíduo num quadro depressivo se vê? ‘Sou incapaz, não tenho futuro’. E quais crenças estão ativadas num indivíduo com fobia social? ‘Sou estranho, defeituoso’. Quando damos muito peso a uma crença, que na Terapia Cognitiva chamamos de crença nuclear, ela tende a se auto-realizar.<br />
<strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></strong><br />
<strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Como o senhor vê hoje esses imbricamentos entre literatura e a psiquiatria, a psicoterapia?</strong><br />
Essa não é uma experiência nova. A psiquiatria e a psicoterapia ela tem exemplos e mais exemplos retirados da literatura e do cinema, também. O próprio Dostoiévski, que escreveu <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Crime e Castigo</em>, que é a provável inspiração para <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">O Processo</em>, há ali uma grande quantidade de conhecimento psicológico. Dostoiéviski passou por situações extremamente difíceis, de quase execução.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
<strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">São as nossas narrativas, no fim das contas…</strong><br />
E é como a gente narra a própria vida que conta. O que a gente faz na Terapia Cognitiva é dar um novo instrumento para que o indivíduo passe a narrar sua vida de uma forma diferente.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
<strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Quando o sujeito assume esse lugar de defender a si mesmo, de refazer a imagem que tem de si, há de certa forma um apaziguamento. A ideia da TCP é parar aí ou há um trabalho de modificar as atitudes, comportamentos?</strong><br />
Não, você está falando apenas do processo 1, mas tem o processo 2 (risos). O indivíduo questiona muito mais isso. O que é interessante na Terapia Cognitiva é que ela é muito didática, o indivíduo aprende técnicas, e ao aprendê-las, torna-se seu próprio terapeuta. Se alguém vem para cá, e eu ensino determinadas coisas e ele compreende, mas em casa já esquece aquilo, e só vai voltar ao consultório na próxima semana, muito provavelmente nós não vamos conseguir ajudar esse indivíduo. Ou não poderemos ajudar o tanto que gostaríamos. Entretanto, se ele é um indivíduo que checa, que põe à prova esse conhecimento que ganhou aqui, então provavelmente vai se beneficiar muito mais. Isso já é mostrado em trabalhos científicos. O indivíduo que pratica mais os experimentos melhora mais e mais rápido.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; padding-bottom: 5px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 5px;">
<strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Então essa modificação da crença é acompanhada por uma mudança de atitude.</strong><br />
Não existe modificação de crença sem modificação de atitude, é uma coisa que vem junto. Eu peço para o paciente juntar elementos que confirmem qualquer crença positiva a que ele tenha chegado à conclusão. Mas não basta dizer isso. Se for assim, o indivíduo não vai acreditar. Então ele precisa sair dali e no seu dia a dia trazer pequenos elementos que mostrem que isso é verdade. E o que é interessante é que isso toma pouquíssimo tempo. Basta que ele na realidade junte três ou quatro coisas, que eu passei a chamar de preparo para o recurso, ou seja, o indívduo será acusado sempre, e é importante que ele se prepare para esse recurso. Se ele tem uma crença de incapacidade, e nós fazemos um processo, e ele próprio se convence de que é capaz, para que isso se transforme numa mudança é importante que ele saia dali e comece a observar os elementos que mostrem que ele é capaz. Mas não é só observar. É preciso fazer pequenas tentativas diárias de fazer coisas que mostrem que ele é capaz. E isso envolve mudança de atitude.</div>
</div>
</div>Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-65777199065663676212012-04-07T20:32:00.002-07:002012-04-07T20:32:27.779-07:00Chocolate pode aliviar a ansiedade e ajudar no combate ao estresse<br /><br />Para ter esses benefícios, é preciso comer chocolate na hora certa.<br />Especialista recomenda o consumo de 6 gramas por dia.<br />
<div class="materia-assinatura-letra" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-top-color: initial; border-top-style: none; border-top-width: 0px; float: left; margin-bottom: 9px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: left; width: 240px;">
</div>
<div class="compartilhamento-materia" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; float: right; margin-bottom: 21px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: right; width: 380px;">
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<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
O chocolate pode aliviar a ansiedade e ajudar a combater o estresse. Para isso, é preciso comer o chocolate na hora certa.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Além de conquistar pelo sabor, o chocolate tem substâncias que causam a sensação de bem-estar. Uma delas é a feniletilamina. “É a substância que o nosso cérebro produz quando se encontra apaixonado”, diz a engenheira de alimentos Cláudia Degáspari.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Acompanhe o Jornal Hoje também pelo <a href="http://twitter.com/JHoje" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #287080; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" target="_blank">twitter</a> e pelo <a href="https://www.facebook.com/JornalHoje" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #287080; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" target="_blank">facebook</a>.</strong></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Ela pesquisa o chocolate há 20 anos e diz que o magnésio presente nas barrinhas ajuda a manter o bom humor. E um pedaço nos horários certos também combate o estresse. “Se consumido logo pela manhã e no finalzinho da tarde, quando temos os picos de cortizol, que provoca o estresse, ele consegue equilibrar esse efeito e alivia um pouco”, diz a engenheiro de alimentos.</div>
<div class="saibamais componente_materia" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; float: left; font-family: inherit; margin-bottom: 2.5em; margin-left: 0px; margin-right: 1.75em; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.165em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 291px;">
<strong style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-color: rgb(221, 221, 221); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-top-color: rgb(51, 51, 51); border-top-style: solid; border-top-width: 4px; display: block; font-family: inherit; font-size: 1.5em; letter-spacing: -0.05em; margin-bottom: 0px !important; margin-left: 0px !important; margin-right: 0px !important; margin-top: 0px !important; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0.4em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0.25em;">saiba mais</strong><ul style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; clear: both; font-family: inherit; list-style-image: none; list-style-position: outside; list-style-type: none; margin-bottom: 0px !important; margin-left: 0px !important; margin-right: 0px !important; margin-top: 0px !important; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px !important; padding-right: 0px !important; padding-top: 0px !important;">
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-color: rgb(221, 221, 221); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; font-family: inherit; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0.66em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0.66em;"><a href="http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/plantao.html#1" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #287080; font-family: inherit; font-size: 1.16em; font-weight: bold; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none;" target="_blank">Veja outras reportagens do Jornal Hoje</a></li>
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<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Seja pelo sabor, pelo aroma ou pela aparência, o chocolate desperta em muita gente essa paixão, esse desejo algumas vezes incontrolável. Não é à toa que já foi chamado de alimentos dos deuses.</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 1.26em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 1.5em; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
A dica para não exagerar é acalmar a ansiedade fazendo exercícios e tomar bastante água. “Muitas vezes nosso cérebro necessita de água e interpretamos como alimento. Para não engordar, o ideal é comer seis gramas por dia, o equivalente a um quadradinho”, diz Cláudia. Difícil é conseguir comer apenas seis gramas e não mais.<br style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /> </div>
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</div>Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-51701071419233629812012-04-06T19:52:00.001-07:002012-04-06T19:52:50.616-07:00Adolescente que fuma pode ter depressão na vida adultaA exposição à nicotina pode ter consequências neurobiológicas em longo prazo, diz estudo americano
Mais um ponto negativo para o cigarro: adolescentes que fumam quando jovens correm o risco de sofrer depressão na fase adulta. A descoberta é de um estudo da Universidade Florida State, dos EUA.
Os cientistas chegaram a essa conclusão depois de estudarem ratos jovens, submetidos a nicotina.
Uma vez testados com a substância, os animais demonstraram sintomas de depressão e ansiedade. Segundo os cientistas, a pesquisa também foi realizada com ratos adultos.
Uma vez também colocados em contato com a nicotina, os ratos adultos não apresentaram a mesma depressão sentida pelos ratos jovens.
Como o resultado da pesquisa realizada nos mamíferos é o mesmo nos humanos, o estudo deixa claro que os efeitos negativos da nicotina relacionados a depressão atingem mais os jovens do que os adultos.
Por Carolina AbranchesFábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-44427844639376336172012-04-06T19:27:00.001-07:002012-04-06T19:27:35.982-07:00Viver sem companhia em casa aumenta em 80% os riscos da depressão, diz pesquisaGláucia Chaves -
Publicação: 06/04/2012 07:25 Atualização: 06/04/2012 07:41
Quando colocou os pés em Brasília pela primeira vez, Maira Selva Borges não poderia imaginar como sua vida seria diferente daquele momento em diante. Recém-separada, a mineira de Uberlândia foi transferida de Tocantins para a capital federal. Na nova rotina, ela precisou se acostumar a não dividir mais a casa com ninguém. Com a separação dos pais e os problemas de saúde enfrentados pela mãe, em 2008, a depressão foi chegando devagar, sem que ela percebesse. Durou até 2010. “Vi pesquisas que mostram que há uma porcentagem alta de pessoas que moram sozinhas e são solitárias em Brasília”, comenta a advogada, de 31 anos. “Eu sinto essa solidão aqui.”
A sensação está longe de ser exclusividade de Maira. De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Helsinki, na Suécia, e pelo Finnish Institute of Occupational Health, na Finlândia, pessoas que vivem sozinhas têm 80% mais chances de se tornarem depressivas, quando comparadas às que moram com amigos ou parentes. No caso da advogada, a única companhia é o cachorro, Nino. Trabalhar, ir ao cinema, fazer compras no supermercado, assistir a uma peça no teatro ou realizar qualquer outra atividade sem companhia não é problema para ela, já que a rotina apressada a faz esquecer da “subpopulação” doméstica. Quando, contudo, o expediente termina, ela sente falta de ter alguém para resumir como foi o dia. “Acho que a depressão vem porque você tem mais tempo para refletir sobre a vida, não tem uma válvula de escape”, arrisca.
Laura Pulkki, docente do Instituto de Ciências do Comportamento da Universidade de Helsinki e principal autora da pesquisa, explica que a equipe acompanhou 5.871 participantes de 30 a 65 anos. Por meio do registro de prescrição de remédios que existe na Finlândia (no qual os dados de quem compra medicamentos ficam arquivados), os pesquisadores puderam descobrir se aqueles que viviam sozinhos compraram mais antidepressivos entre 2000 e 2008 do que os indivíduos que moravam com outras pessoas. “No começo do estudo, nenhum deles jamais havia tomado esse tipo de remédio”, detalha. “Dos que moravam com alguém, 15% compraram o remédio durante os oito anos da pesquisa, enquanto 25% dos que moravam sozinhos precisaram usar”, completa Laura.
Ela diz que já há análises que apontam como viver sozinho aumenta os riscos de problemas mentais, de consumo de drogas psicotrópicas e até mesmo de suicídio. Dividir a casa, em contrapartida, traria suporte emocional e o sentimento de integração social. Além dos problemas emocionais, dificuldades financeiras também são uma dor de cabeça que pode fazer com que a experiência de morar sozinho não seja tão libertadora assim. Para as mulheres do estudo, esse foi o fator que mais incomodou: um terço do risco de depressão associado a elas foi atribuído ao valor do aluguel, a condições de vida insatisfatórias e ao desemprego. Os homens sofrem mais com o isolamento social. “Eles sentem que não têm muitos amigos, boas relações no trabalho ou no tempo livre”, explica a pesquisadora.
Força externa
Há três anos, o estudante Moacir Pisoni Junior, de 19, não sabe o que é ter que dar explicações sobre onde vai, a que horas pretende voltar ou se já lavou a louça do fim de semana. A liberdade para exercer plenamente o direito de ir e vir, contudo, não é sempre um mar de rosas. Ele admite que ter que cuidar das próprias coisas sem ajuda demanda maturidade e uma boa dose de controle emocional. Se não há com quem dividir os perrengues do dia a dia, o jeito é se adaptar: os amigos, para Moacir, substituem perfeitamente eventuais companheiros de moradia.
Ele conta que já teve depressão, mas, ainda assim, prefere manter a liberdade de escolher como comandar a casa sozinho. “Procuro companhia fora de casa, dos amigos”, justifica. “Morar com outra pessoa dá muita intriga, porque as duas têm direitos iguais mas tentam impor sua opinião à outra.” Buscar suporte entre os amigos, como Moacir faz, é uma medida importante para evitar que a depressão se instale – ou volte a incomodar.
Estruturas depressivas
O psicólogo Ricardo Alves de Oliveira explica que para pessoas com estruturas emocionais depressivas, estimular relações interpessoais intensas é importantíssimo para que os sintomas não apareçam. Reavaliar periodicamente a escolha também é uma forma de se observar. Ele diz que, muitas vezes, a decisão se esconde por trás de justificativas como “não gosto de conviver com outras pessoas” ou “os outros me irritam”, mas, na realidade, o conflito está mais próximo do que parece. “A pessoa pode descobrir que o problema não está em conviver com outras pessoas, mas em conviver com ela mesma.”
Apenas o fato de viver sozinho, contudo, não é suficiente para fazer com que uma pessoa tenha depressão. “Existem pessoas que têm traços da personalidade que não casam com a convivência familiar. Esses indivíduos precisam de um espaço individual”, explica o psicólogo. Uma coisa pode até não estar associada diretamente à outra, mas a escolha por si só já serve como um sinal de alerta. Perder referências familiares e a convivência com pessoas próximas aguça os sintomas da doença. “A depressão tem um caminhar crescente. A pessoa não começa deprimida, ela dá indícios. Fazer questão de morar sozinho pode ser um sinal de que a complicação está começando”, conclui Ricardo Alves.
Samir Miguel Lesme não vê problemas em morar sozinho. Aos 22 anos, o estudante está acostumado a cuidar da própria vida desde os 18, quando saiu da casa dos pais. Os quatro primeiros anos de “independência” foram passados em repúblicas de estudantes mas há seis meses ele administra sozinho a vida em uma quitinete. Para ele, a afirmação de que pessoas que não dividem a casa são tristes é exagerada.
“Nunca tive depressão, apesar de me sentir sozinho às vezes”, reforça. “O fato de você morar sozinho não o impede de ligar correndo para alguém quando sentir que precisa de companhia.” Aprender a se bastar também é uma dica para os mais tristonhos: quando a solidão (ou o tédio) bate à porta, Miguel assiste à tevê, cozinha, ouve música ou lê um livro. “Talvez esse seja o motivo pelo qual eu nunca tive depressão”, arrisca.
Solitários no Brasil
O número de pessoas que resolveram não rachar o aluguel com ninguém está aumentando. De acordo com o Censo 2010, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a parcela da população que mora sozinha aumentou de 8,6% para 12,1% de 2000 para 2010. Alguns prováveis motivos, segundo o levantamento, são a diminuição do tamanho dos apartamentos e a quantidade cada vez maior de pessoas divorciadas e idosas.
Ranking nacional
Minas Gerais está em quinto lugar entre as regiões com maior percentual de residências ocupadas por apenas uma pessoa. Descubra onde estão os maiores redutos de moradores solitários:
» 1. Rio de Janeiro: 15,57%
» 2. Rio Grande do Sul: 15,17%
» 3. Mato Grosso do Sul: 13,24%
» 4. Goiás: 13,2%
» 5. Minas Gerais: 13%
» 6. Bahia: 12,82%
» 7. Distrito Federal: 12,67%
» 8. Tocantins: 12,56%
» 9. Mato Grosso: 12,4%
» 10. São Paulo: 12,34%
Acompanhe também o EM.com pelo TwitterFábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-75018908324670546632012-04-05T20:45:00.001-07:002012-04-05T20:45:43.749-07:00Cinco alimentos que controlam a ansiedade e ajudam a emagrecerCertos alimentos quando inseridos no cardápio ajudam a controlar a ansiedade e a emagrecer até 2 kg. Confira quais são eles!
Atualizado em 05/04/2012Conteúdo do site VIVA!MAIS
O salmão está nas listas dos peixes ricos em ômega 3, que ajuda no controle da ansiedade
Foto: Marcelo Breyne
Viver aflita altera não só seu humor, mas seu peso. A ansiedade eleva a produção de cortisol, um hormônio que promove o acúmulo de gordura. E não só. Quem nunca devorou tudo que encontrou pela frente num momento de nervosismo? A boa notícia é que é possível controlar essa ansiedade com a ajuda de alguns alimentos. Conheça cinco dos mais importantes e emagreça até 2 kg com o autocontrole.
Alimentos que promovem o autocontrole
1. Vai um peixinho?
Um estudo americano mostrou que o ômega 3 reduz em até 20% os níveis de ansiedade. Por isso, inclua no cardápio linhaça, óleos vegetais, azeite de oliva e peixes de água fria, como atum, sardinha e salmão.
2. Chocolate do bem
Alimentos como banana, arroz integral, soja, chocolate amargo, aves e manga são ricos em triptofano, um aminoácido que antecede a serotonina (que provoca bemestar), contribuindo para menos episódios de ansiedade.
3. Castanhas que acalmam
Cereais e grãos integrais, abacate, nozes, castanhas, amêndoas e vegetais de folhas verdes possuem magnésio, substância que bloqueia um receptor chamado NMDA, que causa ansiedade e estresse.
4. Limão para relaxar
A vitamina C ajuda a reduzir a produção de cortisol, hormônio do estresse, e combate os radicais livres, moléculas nocivas que fazem a festa em momentos de tensão. Consuma mais acerola, limão, laranja, morango, caju, brócolis e rúcula.
5. Chá relaxante
Sabe o que a Secretaria de Saúde de Maringá (PR) usa na rede pública como calmante suave? A erva valeriana. Até três xícaras de chá (coloque a erva seca em água fervente) por dia podem acalmar e tirar a dor no ombro e no pescoço provocada por tensão muscular.Fábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6568110166929864543.post-50696297331872797542012-04-05T08:12:00.002-07:002012-04-06T20:01:02.318-07:00Tratamento farmacológico da impulsividade e do comportamento agressivoA exposição à nicotina pode ter consequências neurobiológicas em longo prazo, diz estudo americano
Mais um ponto negativo para o cigarro: adolescentes que fumam quando jovens correm o risco de sofrer depressão na fase adulta. A descoberta é de um estudo da Universidade Florida State, dos EUA.
Os cientistas chegaram a essa conclusão depois de estudarem ratos jovens, submetidos a nicotina.
Uma vez testados com a substância, os animais demonstraram sintomas de depressão e ansiedade. Segundo os cientistas, a pesquisa também foi realizada com ratos adultos.
Uma vez também colocados em contato com a nicotina, os ratos adultos não apresentaram a mesma depressão sentida pelos ratos jovens.
Como o resultado da pesquisa realizada nos mamíferos é o mesmo nos humanos, o estudo deixa claro que os efeitos negativos da nicotina relacionados a depressão atingem mais os jovens do que os adultos.
Por Carolina AbranchesFábio Pireshttp://www.blogger.com/profile/15830978034374261487noreply@blogger.com0